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domingo, 2 de março de 2025

Convém não esquecer...



A Cavaco Silva caiu-lhe no colo a primeira maioria absoluta em Democracia, 1987, precisamente quando Portugal começa a receber fundos significativos da UE, então CEE.

Entre outras prodigalidades
este primeiro-ministro generaliza as pensões de reforma, atribuindo-as a quem nunca havia descontado para a segurança social.

Na altura todos os contribuintes acharam justo. 

Pouco tempo depois C. Silva vem informar que "um dia" todos iriam descontar para a Segurança Social com base em toda a carreira contributiva e não apenas nos "dez melhores anos, dos últimos quinze" o que agora aconteceu para além, de um expectável mas sistematicamente adiado, aumento da idade de reforma.

O "grande professor" de finanças mostrou como o esbanjar de dinheiro alheio renova maiorias absolutas.

Apenas para que fique registada para a História a mediocridade visionária do homem que muito beneficiou e mais desfez, para ser reeleito!



segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Uma alma penada.

 

Um indivíduo sem qualquer alma política que o acaso catapultou para uma fase simpática do poder.

Um pobre de espírito, que esconde sob o seu título académico as limitações, que o conduzem a comentar desfavoravelmente sucessos alheios, apenas por ele ser incapaz de os entender.

Estrategicamente pior que Salazar, este príncipe do Poço - que  renomeou "Fonte" - de Boliqueime, talvez por lhe parecer menos mau foi e é, incapaz de entender os caminhos do futuro económico para países do sul da Europa.

Quando lhe não colocam a "comida" no prato - como fizeram, involuntariamente, Medeiros Ferreira e Mário Soares ao entregarem-lhe os fundos de adesão da então, CEE hoje UE - da utilidade da qual ele publicamente duvidou... - o seráfico indivíduo, mostra-se incapaz de qualquer decisão.

Mesmo quando o grupo dos seus melhores amigos funda um banco, BPN, ele só irá aparece para receber lucros da venda de ações, quando todo o mundo em redor - excepto, claro, o MP - já tinha conhecimento das colossais vigarices no BPN, que viriam a atingir 7.000.000.000 €, e que os impostos dos portugueses, silenciosamente, suportariam.

A criatura nunca deu um centavo para desenvolver o Turismo, nunca atraiu investimento, nunca fez um gesto para acabar com os "bairros de lata" que cercavam Porto e Lisboa, albergando mais de 500.000 pessoas. 

Este, o visionário que duas semanas antes do BES falir veio, como PR, descaradamente "tranquilizar" os portugueses garantindo a estabilidade do banco falido...

Agora, messianicamente, o fóssil político retoma vida, e com displicente arrogância eleitoralista, vem julgar aqueles que taparam e suportaram as suas manifestas insuficiências pessoais e políticas.

Um zombie, digno desse nome!