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terça-feira, 1 de julho de 2025

Padrinho & afilhado...


Cavaco Silva, esse mestre da invisibilidade financeira, conseguiu o feito notável de enganar o povo português duas vezes — e não foi com trocos: entre o BPN e o BES, voaram 18 mil milhões de euros. Um verdadeiro mágico: transforma bancos falidos em dívidas públicas com um estalar de dedos e um sorriso tecnocrático.

Mas não ficou por aí. Agora, com elegância de padrinho institucional, endossa Luís Montenegro, homem de princípios... especialmente quando se trata de combater leis que atrapalham os negócios de família

Afinal, por que razão haveria o Estado de impedir que ministros e seus parentes até ao segundo grau tenham mais de 10% de quotas empresariais? 

Que ideia mais antidemocrática!

Montenegro opôs-se a essa lei com bravura — quase como se defendesse um direito humano fundamental: o direito à promiscuidade entre negócios e governação.

Cavaco e Montenegro: uma herança que se passa, não de geração, mas de gestão.

Portugal agradece. E paga, claro. Sempre.


domingo, 2 de março de 2025

Convém não esquecer...



A Cavaco Silva caiu-lhe no colo a primeira maioria absoluta em Democracia, 1987, precisamente quando Portugal começa a receber fundos significativos da UE, então CEE.

Entre outras prodigalidades
este primeiro-ministro generaliza as pensões de reforma, atribuindo-as a quem nunca havia descontado para a segurança social.

Na altura todos os contribuintes acharam justo. 

Pouco tempo depois C. Silva vem informar que "um dia" todos iriam descontar para a Segurança Social com base em toda a carreira contributiva e não apenas nos "dez melhores anos, dos últimos quinze" o que agora aconteceu para além, de um expectável mas sistematicamente adiado, aumento da idade de reforma.

O "grande professor" de finanças mostrou como o esbanjar de dinheiro alheio renova maiorias absolutas.

Apenas para que fique registada para a História a mediocridade visionária do homem que muito beneficiou e mais desfez, para ser reeleito!



segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Uma alma penada.

 

Um indivíduo sem qualquer alma política que o acaso catapultou para uma fase simpática do poder.

Um pobre de espírito, que esconde sob o seu título académico as limitações, que o conduzem a comentar desfavoravelmente sucessos alheios, apenas por ele ser incapaz de os entender.

Estrategicamente pior que Salazar, este príncipe do Poço - que  renomeou "Fonte" - de Boliqueime, talvez por lhe parecer menos mau foi e é, incapaz de entender os caminhos do futuro económico para países do sul da Europa.

Quando lhe não colocam a "comida" no prato - como fizeram, involuntariamente, Medeiros Ferreira e Mário Soares ao entregarem-lhe os fundos de adesão da então, CEE hoje UE - da utilidade da qual ele publicamente duvidou... - o seráfico indivíduo, mostra-se incapaz de qualquer decisão.

Mesmo quando o grupo dos seus melhores amigos funda um banco, BPN, ele só irá aparece para receber lucros da venda de ações, quando todo o mundo em redor - excepto, claro, o MP - já tinha conhecimento das colossais vigarices no BPN, que viriam a atingir 7.000.000.000 €, e que os impostos dos portugueses, silenciosamente, suportariam.

A criatura nunca deu um centavo para desenvolver o Turismo, nunca atraiu investimento, nunca fez um gesto para acabar com os "bairros de lata" que cercavam Porto e Lisboa, albergando mais de 500.000 pessoas. 

Este, o visionário que duas semanas antes do BES falir veio, como PR, descaradamente "tranquilizar" os portugueses garantindo a estabilidade do banco falido...

Agora, messianicamente, o fóssil político retoma vida, e com displicente arrogância eleitoralista, vem julgar aqueles que taparam e suportaram as suas manifestas insuficiências pessoais e políticas.

Um zombie, digno desse nome!




Descaramento...!

Desde que a internet nasceu a banca terá sido o principal beneficiário das facilidades que esta trouxe. Desde tranferências de ...