Exceto para transporte de minério e muito pouco mais, o tempo ultrapassou a necessidade da estrutura ferroviária.
Caríssima em investimento, operação e manutenção, com custos insuportáveis sem o apoio dos governos, distante da maioria dos centros populacionais que deveria servir, extensões preocupantes para garantir
segurança antiterror, foi determinante para o desenvolvimento da humanidade no século XIX mas, decaiu irrecuperavelmente com o surgimento do automóvel um século depois.
O TGV terá sido uma fuga para a frente, após na década de 1990 se ter previsto a saturação do espaço aéreo europeu.
Porém, as construtoras aeronáuticas já produziram aviões com o dobro e triplo das capacidades de então, sem necessitarem alterar as estruturas operativas pelo que, a "solução" nunca o chegou a ser.
Há que ter a coragem política de planear o "phasing out" do combóio, estruturas e pessoal, adaptando-as, talvez, a um futuro onde os drones serão donos dos transportes.