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sábado, 14 de junho de 2025

Símbolos do mundo de hoje.


Vivemos num tempo marcado por inversões simbólicas e aéticas profundas, onde figuras como Trump, Hamas e Greta Thunberg se tornam ícones de um mundo em crise — não pelas soluções que propõem, mas pelas tensões que representam. 

Donald Trump, com traços amplamente associados à psicopatia social — ausência de empatia, manipulação, culto do ego — tornou-se modelo de sucesso político. A impunidade com que actua projeta uma nova ordem: quem grita mais alto, mente melhor e domina os media vence, independentemente das consequências.

O Hamas, grupo terrorista que instrumentaliza o desespero e a religião, tornou-se um símbolo de resistência para uns e de horror para outros. Em vez de vias diplomáticas ou políticas, a violência torna-se ferramenta legítima num mundo que nunca conheceu o respeito devido à justiça e à construção democrática. O recurso à brutalidade deixou de ser excepção: é estratégia, celebrada e apoiada em manchetes mediáticas.

Greta Thunberg, por outro lado, representa a apropriação de uma condição neurológica – o espectro do autismo – como força moral e legitimadora de uma mensagem. A sua obstinação ecológica, embora relevante, tornou-se símbolo de um discurso único, intolerante, quase religioso. A obsessão, aqui, é glorificada como pureza, num mundo que já não tolera nuances.

Vivemos em distopia, onde o crime já não choca, o extremismo se justifica e a rigidez mental se transforma em virtude. 

O trabalho árduo cede espaço ao oportunismo, a construção à destruição, o diálogo ao grito. 

Esta sociedade, cada vez mais hedonista e improdutiva tenta adiar o confronto com a decadência, que ela mesma alimenta. 

O futuro não é incerto: vem aí a factura inevitável de uma ética socialmente dissolvida, a par da imoralidade mediaticamente promovida !





sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Guterres.

Entre as muitas pessoas que conheci, António Guterres deixou-me um acentuado sentimento de admiração.

Cultura enorme, particularmente em temas históricos, assistente no Instituto Superior Técnico, evidenciava fala fácil de volume elevado, útil à época, a um político que acumulava uma memória fotográfica dos textos teóricos.

Um defeito: Faltava a demasiadas aulas.

É por tudo isto que me surpreendem a sua "emergência climática" um tema que na década de 1970 lhe era distante e, mais ainda, a sua aparente incompreensão pela nova forma de guerra, criada pelo Hamas e consequente pesada resposta israelita.

Se bem me lembro, a sensação de emergência climática acentuou-se em Guterres, após o corte da comparticipação de Trump nas finanças do ONU. Coincidência ou não, o protagonismo da ONU - criada para manter a Paz e não o clima universal - na matéria, tornou-se liderante até Fevereiro de 2022.

De então para cá é o que se vê: A ONU evidencia, uma vez mais, a sua incapacidade para manter a Paz.

Se na guerra da Ucrânia, Guterres toma, logicamente, partido pelos agredidos, no ataque do Hamas a Israel, toma o partido dos... palestinianos.

Como se o Hamas tivesse atirado de novo umas pedras aos soldados judeus, e pouco mais...

Caro Guterres: 

O Hamas e os palestinianos - crianças, mulheres e idosos à parte - são uma e a mesma coisa. Como se pode entender a colocação de milhares de mísseis, centenas de km de túneis, rampas de lançamento... num território com 45km2 sem conhecimento e aceitação dos cidadãos onde, um desemprego da ordem dos 30% favorece o recrutamento militar, principalmente de jovens que são alvo de dogmatização religiosa desde criança, para aniquilarem inimigos que, os seus lideres designam como infiéis apesar de partilharem, como sabes, o mesmo texto religioso, até ao nascimento de Cristo.

O Hamas criou uma nova forma de guerra, que tira partido das regras bélicas tradicionais assumidas entre estados mas, ao contrário destes, recruta e refugia em caso de guerra os seu soldados, o seu material bélico, a sua logística, os seus comandos militares entre população civil, porque aí se pensa protegido pelas leis aceites entre estados.

Porém, Gaza é, apenas, um território rebelde. Gaza não obedece às leis e lógica da Autoridade Palestiniana na Cisjordânia, onde a Paz com Israel parece estar cimentada. 

Gaza, do Hamas, tenta ser um santuário de criminosos que tomam a iniciativa de ataque e se escondem entre mulheres, crianças e idosos colocando-os em óbvio risco particularmente quando a luta é pela sobrevivência, como é o caso de Israel.

Que faz então o SG da ONU defender a população palestiniana, logo o Hamas, confrontando e justificando esta evidência, com o facto de Netanyahu ser um extremista?

Muito provavelmente, a opinião dos 10.000 funcionários palestinianos da ONU trabalhando em Gaza e seus chefes!

Esquece, Guterres, que Israel é a única Democracia no Médio Oriente. 

Esquece que Israel nada fez e sofreu um ataque hediondo com 250 indivíduos reféns e mais de mil mortes civis. 

Esquece que Israel é um estado reconhecido pela ONU.

Esquece que o Hamas é uma organização terrorista, reconhecida internacionalmente como tal, fazendo da população palestiniana sua cúmplice e vítima. 

Esquece que Israel muito antes de atacar Gaza avisou, e muito bem, para a população palestiniana se desviar para sul e espantosamente ou não, nenhum dos países circundantes, seus irmãos de fé, se prestou a recebê-la.

Ou seja, aparentemente, Guterres amplia apoiando a estratégia do Hamas apelando a pausas humanitárias que só serviriam para facilitar ao Hamas o acentuar da sua acção evasiva, provavelmente com mais sacrifícios - não mediatizados - para o povo palestiniano.

Espantosamente Guterres parece incapaz de apresentar à Assembleia Geral da ONU um plano, discutível embora, para conseguir Paz na região e evitar um conflito global. (Sugiro a minha perspectiva no post "Crescente Fértil" neste blog.)


Concluindo: Ser inteligente, ter boa memória e aptidão política mostra-se insuficiente face à pressão das vozes circundantes.



Descaramento...!

Desde que a internet nasceu a banca terá sido o principal beneficiário das facilidades que esta trouxe. Desde tranferências de ...