Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta ciclovias. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ciclovias. Mostrar todas as mensagens

sábado, 19 de fevereiro de 2022

 

Por acaso, uma "notícia" da "Dinheiro Vivo" de 15/02/2022, vem dar dimensão a parte, do que ontem disse no post deste blog, relativo ao "loby" das bicicletas.

De acordo com a ABIMOTA (Associação Nacional da Indústria de Duas Rodas), em 2021 esta indústria atingiu 594 milhões de euros, tendo subido 39% face a 2020, sendo Portugal o maior produtor de bicicletas na Europa, há dois anos consecutivos.

Os lobbies sempre viveram da sua conveniente interpretação que "sugerem" aos políticos do que, pelo voto, os eleitores lhes delegaram. Por exemplo, se o eleitor considerou conveniente a protecção ambiental o político irá tentar consegui-la. Mas como? Pela cedência "inocente" aos famintos interesses dos que, argumentando pelo Ambiente, apenas pretendem facturar o máximo, ainda que tal pise tudo e todos, tendo como cúmplices a "inocente" complacência e o aparente alheamento do político responsável pela actividade.

Isto porque, quando um programa eleitoral refere que um partido e depois alguém - dessa área ou resultante de coligação pós-eleitoral - irá defender o Ambiente, não refere COMO, QUANDO, POR QUANTO E COM QUE CONSEQUÊNCIAS PARA O ELEITOR o irá executar... 

Programas eleitorais generalistas, sem quantificação física e financeira dos projectos a realizar, são apenas iscos para voto emotivo e irracional, impossibilitando quantificar e menos penalizar - ou aplaudir - o previsto, escancarando portas a qualquer atrevimento oportunista inconsequente.