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sábado, 11 de outubro de 2025

Imigrantes: Cultura, idioma, sectores necessitados


Austrália, Canadá, Itália, Reino Unido entre outros, são países que praticam este tipo de critério: 

A nacionalidade não é um direito do imigrante, é algo que o imigrante conquista e merece.

O imigrante que prova melhor conhecer a cultura, a língua e trabalha há mais tempo em sectores determinados, consegue evoluir num sistema de pontos onde estas características são as mais pontuadas.

Há um mínimo de pontos a atingir em determinado espaço de tempo o que lhe assegurará a prazo - nunca inferior a dez anos - a autorização permanente de residência.

Em minha opinião este, é um princípio. 
Seguramente deverá ser melhorado porém é um critério que coloca lógica no caos retórico de que nacionalidade é um direito, após se entrar num espaço para onde não se foi convidado. 

Ser cidadão tem de implicar, para todos nós, um comportamento exemplar normalizado:

- Ter registo criminal limpo.

- Educar filhos em escola laica padronizada pelo sistema nacional de educação.

- Trabalhar, com remuneração adequada, efectuando descontos para saúde, educação e aposentação.

- Praticar um respeito absoluto - especialmente autolimitando gestos e expressões sonoras - para com todas as religiões.

- Não exibir qualquer manifestação pública, incluindo peças de vestuário, indiciadoras da religião ou etnia do utilizador.

Qualquer falta a estas regras, implicarão pontos negativos para qualquer cidadão imigrante, mais negativos consoante a gravidade demonstrada.

Atingido o limite mínimo de pontos dentro de prazos sucessivos inferiores a dois anos, o imigrante será compelido a abandonar território nacional.



English

Australia, Canada, Italy, the United Kingdom, and others are countries that already practice this type of criterion:

A clean criminal record.

Nationality is not an immigrant's right; it is something earned and deserved.

The immigrant who best understands the culture and language and has worked longer in specific sectors can advance in a points system where these characteristics are the most highly rated.

There is a minimum number of points to be achieved within a given period of time that will guarantee permanent residence authorization over time—never less than ten years.

In my opinion, this is a principle.

It certainly needs to be improved, but it is a criterion that brings logic to the rhetorical chaos that nationality is a right, after entering a space uninvited.

Being a citizen should imply, for all of us, standardized exemplary behavior:

- Having a clean criminal record.

- Raising children in a secular school standardized by the national education system.

- Working, with adequate pay, with deductions for healthcare, education, and retirement.

- Practice absolute respect—especially by limiting gestures and vocal expressions—for all religions.

- No public displays, including clothing, that indicate the wearer's religion or ethnicity.

Any violation of these rules will result in negative points for any immigrant citizen, with more negative points depending on the severity of the violation.

If you reach the minimum points threshold within a successive period of less than two years, you will be forced to leave the country.






segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Imigrantes e habitação.

​A Crise da Habitação: Uma Perspetiva Histórica e Atual

​A crise habitacional em Portugal não é um problema recente. 

A geração anterior à minha, por exemplo, vivia quase exclusivamente em casas arrendadas, pagando rendas vitalícias a um senhorio. 

Nasci e cresci numa dessas casas, onde o meu avô pagava a renda religiosamente. 

Só quando o meu pai foi transferido para o Algarve é que conseguimos ter uma casa só para nós, alugada, mas nossa: para a minha mãe, o meu pai e eu.

​Naquela época, a ditadura já oferecia a possibilidade de as pessoas próximas ao regime pagarem rendas moderadas e, após 30 anos, tornarem-se proprietários da casa. 

A ideia de comprar um apartamento era uma novidade, e só ouvi falar disso, pela primeira vez, no Natal de 1964. A falta de conhecimento sobre como funcionaria, tanto legal como financeiramente, levantava imensas questões.

​Hoje, cerca de 70% das famílias portuguesas são proprietárias de habitação

No entanto, a minha geração e a anterior nunca pensaram em exigir que o Estado nos desse uma casa. A luta pela habitação era individual, não uma reivindicação coletiva.


Novos Desafios: Imigração e Turismo

​Hoje, a situação é mais complexa, agravada por dois fatores principais: a imigração e o turismo

Enquanto o turista resolve o seu problema de alojamento sem causar grande alarme, o imigrante necessita e, na minha opinião merece, encontrar condições de habitação dignas no país que o acolhe.

​É incompreensível que entidades públicas que gastam milhões em atividades ditas executivas sem a legitimidade da promessa eleitoral, sejam incapazes de alojar a mão de obra essencial para o país, especialmente no setor da construção civil. 

Esta mão de obra é a mesma que trabalha para os "grandes patrões", que por sua vez têm uma relação estreita com os partidos no poder.


O Pensamento Dominante e Possíveis Soluções

​Acredito que esta proximidade entre as entidades públicas e os grandes empresários paralisa o bom senso e a capacidade de encontrar soluções. 

O pensamento dominante torna-se o betão — a construção em massa de prédios. 

Aí é reside o grande lucro!

​Por que razão ninguém propõe a criação de bairros de madeira nas periferias, à semelhança do que se vê em países como os EUA, com transportes assegurados para os centros urbanos? 

Seria uma alternativa mais rápida, económica e sustentável para o problema da habitação, que parece estar longe de ser resolvido.



English

The housing problem didn't start in the last ten years.

The previous generation lived only in rented houses, where they paid rent to a landlord for their entire lives...

I was born in one of these houses. My grandfather paid the rent. Only when my father moved to the Algarve did we have a rented house for just the three of us: my mother, my father, and me...

The then-existing dictatorship already allowed people of the "situation" to pay moderate monthly rents and, after 30 years, be able to call the house their own.

It was at Christmas 1964 that I first heard about buying apartments. The originality of the situation, the lack of knowledge about its legal and financial development, provoked a cascade of questions.

Today, 70% of Portuguese families own their own homes.

It never occurred to me, or anyone from the previous generation, to take to the streets and demand that the state give us housing.

Two more factors are now emerging to exacerbate the housing problem: immigration and tourism.

If this solves the housing problem without anyone bothering, immigrants need, and in my view, deserve, to find minimum living conditions in any host state.

How is it possible that public entities that spend millions on electorally unforeseen activities are incapable of housing the workforce needed by big bosses, especially in the construction industry, who are such close friends of the parties in power?

I believe this friendship paralyzes common sense and reasoning, so there's more than one solution.

The dominant thinking is concrete!

Why doesn't anyone propose, as in the USA, neighborhoods in the surrounding outskirts made of wood with guaranteed transportation to the urban center?





sábado, 26 de julho de 2025

Imigrantes e saúde


Não só em Portugal como em toda a Europa, algumas doenças que  ao longo dos anos os europeus foram erradicando, surgem de novo.

É natural, porque nas origens da imigração que a Europa atualmente acolhe, essas doenças são endémicas por  nesses países, os sistemas de saúde serem frágeis ou inexistentes.

A questão que me espanta é: os governos, tão preocupados estão na quantidade de imigrantes que os países acolhem mas, desinteressam-se pela saúde dos mesmos no caso, da vacinação básica.

Qualquer pedido de permanência na Europa só deve ser autorizado após a existência de um boletim de saúde com vacinação actualizada, em nome do requerente.





sexta-feira, 4 de julho de 2025

Cara tapada!


O partido Chega, com sua ausência de propostas concretas para áreas cruciais como saúde, educação e habitação, reduz completamente o seu discurso político à imigração e corrupção. 

Ventura, por meio de retórica inflamada e gestos vulgares, manipula mentes ingénuas e desinformadas.


Posto isto, repudio veementemente a opressão sobre as mulheres obrigadas a cobrir cabelo, rosto e corpo em público. 

Tal prática é incompatível com os valores de igualdade e dignidade que defendo.

É inaceitável o silêncio de ativistas feministas diante desta realidade. 

A sua omissão torna-as cúmplices da escravização feminina sob pretexto de tradições medievais.

Aquelas que se escondem atrás de um discurso de 'esquerda' para justificar o seu egoísmo retrógrado, devem ser expostas e denunciadas como cobardes que buscam apoio financeiro em regimes ditatoriais!


quinta-feira, 12 de junho de 2025

O patético ardil do Chega!

Chega, pá...!


O Chega chegou montado nas palavras pobres e vazias do seu líder — e só.

Ventura, que de diplomata só terá o apelido, contradiz hoje tudo o que escreveu, tudo o que o levou a doutorar-se.
É um travesti do discurso, um agitador de punho erguido, um vazio de propostas e de esperança.

Para o Chega, todo o mal nacional resume-se a duas palavras: imigração e corrupção!

Nunca se ouve dali uma palavra sobre saúde, educação, habitação ou qualquer outro pilar estrutural do país.
Implora pelo poder, quase em lágrimas, alegando ser virgem na corrupção e mestre em defenestração da imigração.

Mas se é virgem na corrupção, é porque nunca esteve no poder.

É ferozmente anti-imigração porque ignora as reais necessidades demográficas e laborais do país.

Exigir-se-ia, no mínimo, de quem aspira liderar um governo, que compreendesse a fragilidade da legislação nacional em matéria de corrupção — e que analisasse com seriedade o envelhecimento da população nacional.

E no fim, como qualquer buffone, basta-lhe encantar os palermas que o escutam.
E isso... chega-lhe.







UE: O último reduto!

Quando os valores mais altos de humanismo, compreensão e igualdade de uma civilização estão em causa, há sempre um último reduto...