terça-feira, 7 de novembro de 2023
E quem julga a "justiça"?
sexta-feira, 18 de agosto de 2023
Creches gratuitas...!
quarta-feira, 3 de maio de 2023
MUITO BEM, António Costa.
Depois de uma histeria obsessiva dos media, que dura desde finais de Março - certamente picados pelas esporas de uma oposição aflita com falta de argumentos político-económicos - atacando a gestão da Tap, que, diga-se, procede muito mal há décadas sem que os media se tenham importado com o facto.
Costa mostrou que quem foi eleito para governar, foi ele. Não os media.
Por maior, mais intrusiva, mais persecutória, mais insidiosa que a vossa campanha agrade, a quem vos paga publicidade.
Está em causa a saturação social pela obsessão mediática, e há leaders que o entendem bem.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
Lógicas de poder.
Sou, sempre fui, contra a hipocrisia direitista dos "job for the boys". Se alguém dá "tachos" aos seus rapazes e raparigas é o PSD. E de que modo... Lembro o BPN...
É da lógica partidária colocar no poder aqueles que democraticamente o conquistam e, estes, os seus correligionários. É assim que o sistema democrático funciona em qualquer parte do mundo!
Ninguém nomeia para trabalhar consigo, entender o seu objetivo político, debater estratégias, aplicar e defender tácticas ou cumprir as suas ordens, adversários políticos ainda que "muito competentes", como a Oposição gosta de alcunhar os seus apaniguados.
Mas, uma coisa é colocar os nossos correligionários, que conhecemos há muito tempo, que construíram oposições conosco, cujas capacidades de trabalho, intervenção e interpretação reconhecemos.
Outra, será colocar em lugares de destaque oportunistas - arrivistas, carreiristas ou amizades recentes em lugares que não merecem, que não lutaram por eles, com passados desconhecidos e regra geral ocultos - em tempos alcunhados de independentes .
Pior ainda, será termos feito uma carreira "ao colo" de uma figura de proa, ganhar a sua confiança, herdar o lugar por ele conquistado e depois, ter o mau senso de conduzir ao poder - sem conhecer minimamente o tipo de pessoa e ignorando o seu passado - alguém, apenas porque é amiga do respectivo conjuge...
Isto é de um desplante agressivo, contundente com a interpretação generalizada da Democracia no poder, um abastardamento individual do sistema, em claro proveito próprio.
Neste sistema Democrático, no Governo, apenas o primeiro-ministro tem a legitimidade do voto!
Ele tem de mostrar que manda e acabar com o sentimento de impunidade a quem, na sua sombra, não mostra espírito de disciplina, dedicação e humildade para servir a causa em que, através dele, a maioria dos cidadãos depositou o seu futuro.
António Costa deve dar um murro na mesa e mostrar quem manda, não tendo de contemporizar a sua autoridade com ambições alheias, por melhor que as entenda e lhe sejam próximas.
sexta-feira, 11 de novembro de 2022
Publicidade gratuita para venda do livro de Carlos Costa.
Recordo quando o Marçalo Grilo publicou um livro, apareceu nos jornais uma frase digna do autor. Afirmava Grilo que, enquanto ministro da educação, sempre que ia ao Parlamento defender o Orçamento de Estado, se sentia a "dar pérolas a porcos".
Como, certamente, bom cristão que é, o autor não ignoraria que no Novo Testamento, Livro de Mateus, capítulo 7, versículo 6, consta: " Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, para que não suceda que eles as pisem com os pés e que, voltando-se contra vós, vos dilacerem."
Estaria então Grilo a chamar porcos aos deputados? A insultá-los gratuitamente? A ser eloquente relativamente à sua pessoa?
No meu entender, não. Grilo estaria a promover a sua escrita. Possivelmente porque a venda do seu ensaio sem polémica, seria insignificante.
Agora é a vez, do não menos religioso, Carlos Costa. Homem intimamente ligado à universidade católica, director-geral do BCP com responsabilidades nas sociedades offshore, criadas pelo banco para comprar acções próprias deste.
Agora, vem esta exemplar personagem criticar António Costa por "dar uma palavra" em favor de Isabel dos Santos a qual, longe de ser "flor que se cheire", apoiou várias empresas portuguesas na sequência da crise financeira de 2008. Porquê? Para vender um livro que, sem esta "pimenta" como publicidade gratuita, passaria despercebido nas livrarias.
Engraçado será reparar, com centenas de livros que entretanto se publicaram, apenas se apoiam em polémica de dimensão, os assinados por "figuras de bem", religiosas, que não hesitam na provocação rasteira com toque de má língua, para melhorarem os seus "parcos" rendimentos.
Típico deste seres...
quinta-feira, 30 de junho de 2022
O, sempre, novo aeroporto de Lisboa.
À parte a inabilidade política de P. Nuno Santos, digna dum filho pródigo financeiro, o tema aeroporto de Lisboa já tem barbas. Recordo Rio Frio, a Ota, Sintra, Montijo ou Alcochete como exemplos de interesses de lobbies especulativos que, conforme sopra a direcção do vento da nova localização, vão adquirindo a preço da chuva, terrenos nas proximidades.
Como consequência do embate dessas pressões - financiadoras das campanhas eleitorais de partidos - nada se faz!
Se dúvidas existirem, bastará consultar em nome de que entidades estão os prédios circundantes a esses putativos aeroportos.
Resta agora a António Costa decidir!
Não ao sabor cruzado de partidos, lobbies da construção, juristas, ambientalistas e afins que sempre se opõem por princípio até que, alegadamente, seus interesses financeiros sejam razoavelmente satisfeitos. Atrevo-me até a sugerir uma comissão mista "de acompanhamento" do projecto, com prazos "de acção" definidos.
A. Costa tem de assumir o ónus político. É isso que a economia nacional dele espera e os portugueses que dela dependem, aguardam.
Os interessados em que se adie agora para satisfazer a sua clientela no futuro, irão SEMPRE objectar. É mais do que tempo de alguém dar um murro na mesa...
Fico a aguardar, sentado, claro.