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terça-feira, 7 de novembro de 2023

E quem julga a "justiça"?

Uma dificuldade do sistema judiciário é a impunidade - e o  secretismo - da acusação.
Que acontece a quem, em nome de um organismo, acusa e posterior julgamento inocenta?

Já nem falo na morosidade, carestia ou burocracia crónicas.

Falo apenas das consequências individuais, particularmente para políticos. 

No tempo instantâneo em que o político tem que responder ao Povo e nas décadas possíveis de passar, sem que os responsáveis judiciários tenham de justificar e menos assumir, responsabilidades pela ligeireza e lentidão processuais, não raramente, até à prescrição.

Isto, não falando, que mesmo em Democracia, o Povo está impossibilitado de directamente, por sufrágio, se expressar sobre quem, em que prazos e de que modo deve actuar a justiça.

Estamos, aparentemente, muito mais numa ditadura judiciária do que numa democracia política!



sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Creches gratuitas...!

António Costa anunciou recentemente uma medida de apoio aos jovens, com grande alcance social:

Mais 6.000 lugares em creches gratuitas. 

Não só economiza custos assinaláveis aos jovens casais como possibilita emprego às jovens mães, milhares de empregos para habilitações de educadores, cozinheiras e auxiliares de cozinha e, também, o aumento de facturação a empresas com objecto social de encargos de operação e manutenção de instalações ou de fornecimento de alimentos.

É uma despesa de grande dimensão social e orçamental, certa e permanente que só será possível encarar em economias crescentes, com governos preocupados prioritariamente com quem dispõe parcos recursos, mas também e principalmente, com o futuro dos seus filhos.

O XXIII governo ao limitar reivindicações corporativas, fundamentalmente, de efeito corporativo e de sobrevivência sindical, fá-lo com sentido social em defesa do sistema democrático e do futuro de todos os portugueses.

Quando o ministro Medina afirma, e bem, que 50% dos portugueses não pagam impostos por o seu nível de rendimentos não atingir o mínimo colectável, está a informar os restantes 50%, que os seus impostos suportam as necessidades básicas da outra metade da população.

Para um governo de Direita isto é um "ultraje" a quem mais aufere.
Para um governo de Esquerda, este é o caminho.
Para mim, também. 

Prefiro um país onde todos tem acesso a mínimos a outro, onde apenas alguns têm acesso a máximos, a maioria pague impostos mas demasiados não tenham acesso a educação e saúde gratuitas.

De notar, uma vez mais, a indiferença com que os media encaram e divulgam este enorme  esforço do governo nas creches.

Se "caísse" outro membro do governo, não se calavam dias, semanas e meses a fio...

Depois surpreendem-se com os resultados eleitorais...!







quarta-feira, 3 de maio de 2023

MUITO BEM, António Costa.


Depois de uma histeria obsessiva dos media, que dura desde finais de Março - certamente picados pelas esporas de uma oposição aflita com falta de argumentos político-económicos - atacando a gestão da Tap, que, diga-se, procede muito mal há décadas sem que os media se tenham importado com o facto.

Costa mostrou que quem foi eleito para governar, foi ele. Não os media

Por maior, mais intrusiva, mais persecutória, mais insidiosa que a vossa campanha agrade, a quem vos paga publicidade.

Está em causa a saturação social pela obsessão mediática, e há leaders que o entendem bem.




quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Lógicas de poder.

Sou, sempre fui, contra a hipocrisia direitista dos "job for the boys". Se alguém dá "tachos" aos seus rapazes e raparigas é o PSD. E de que modo... Lembro o BPN...

É da lógica partidária colocar no poder aqueles que democraticamente o conquistam e, estes, os seus correligionários. É assim que o sistema democrático funciona em qualquer parte do mundo!

Ninguém nomeia para trabalhar consigo, entender o seu objetivo político,  debater estratégias, aplicar e defender tácticas ou cumprir as suas ordens, adversários políticos ainda que "muito competentes", como a Oposição gosta de alcunhar os seus apaniguados.

Mas, uma coisa é colocar os nossos correligionários, que conhecemos há muito tempo, que construíram oposições conosco, cujas capacidades de trabalho, intervenção e interpretação reconhecemos. 

Outra, será colocar em lugares de destaque oportunistas - arrivistas, carreiristas ou amizades recentes em lugares que não merecem, que não lutaram por eles, com passados ​​desconhecidos e regra geral ocultos - em tempos alcunhados de independentes .

Pior ainda, será termos feito uma carreira "ao colo" de uma figura de proa, ganhar a sua confiança, herdar o lugar por ele conquistado e depois, ter o mau senso de conduzir ao poder -  sem conhecer minimamente o tipo de pessoa e ignorando o seu passado - alguém, apenas porque é amiga do respectivo conjuge...

Isto é de um desplante agressivo, contundente com a interpretação generalizada da Democracia no poder, um abastardamento individual do sistema, em claro proveito próprio.

Neste sistema Democrático, no Governo, apenas o primeiro-ministro tem a legitimidade do voto!

Ele tem de mostrar que manda e acabar com o sentimento de impunidade a quem, na sua sombra, não mostra espírito de disciplina, dedicação e humildade para servir a causa em que, através dele, a maioria dos cidadãos depositou o seu futuro.

António Costa deve dar um murro na mesa e mostrar quem manda, não tendo de contemporizar a sua autoridade com ambições alheias, por melhor que as entenda e lhe sejam próximas.



sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Publicidade gratuita para venda do livro de Carlos Costa.

Recordo quando o Marçalo Grilo publicou um livro, apareceu nos jornais uma frase digna do autor. Afirmava Grilo que, enquanto ministro da educação, sempre que ia ao Parlamento defender o Orçamento de Estado, se sentia a "dar pérolas a porcos".

Como, certamente, bom cristão que é, o autor não ignoraria que no Novo Testamento, Livro de Mateus, capítulo 7, versículo 6, consta: " Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, para que não suceda que eles as pisem com os pés e que, voltando-se contra vós, vos dilacerem."

Estaria então Grilo a chamar porcos aos deputados? A insultá-los gratuitamente? A ser eloquente relativamente à sua pessoa?

No meu entender, não. Grilo estaria a promover a sua escrita. Possivelmente porque a venda do seu ensaio sem polémica, seria insignificante.

Agora é a vez, do não menos religioso, Carlos Costa. Homem intimamente ligado à universidade católica, director-geral do BCP com responsabilidades nas sociedades offshore, criadas pelo banco para comprar acções próprias deste.

Agora, vem esta exemplar personagem criticar António Costa por "dar uma palavra" em favor de Isabel dos Santos a qual, longe de ser "flor que se cheire", apoiou várias empresas portuguesas na sequência da crise financeira de 2008. Porquê? Para vender um livro que, sem esta "pimenta" como publicidade gratuita, passaria despercebido nas livrarias.

Engraçado será reparar, com centenas de livros que entretanto se publicaram, apenas se apoiam em polémica de dimensão, os assinados por "figuras de bem", religiosas, que não hesitam na provocação rasteira com toque de má língua, para melhorarem os seus "parcos" rendimentos.

Típico deste seres...

quinta-feira, 30 de junho de 2022

O, sempre, novo aeroporto de Lisboa.

     À parte a inabilidade política de P. Nuno Santos, digna dum filho pródigo financeiro, o tema aeroporto de Lisboa já tem barbas. Recordo Rio Frio, a Ota, Sintra, Montijo ou Alcochete como exemplos de interesses de lobbies especulativos que, conforme sopra a direcção do vento da nova localização, vão adquirindo a preço da chuva, terrenos nas proximidades.

    Como consequência do embate dessas pressões - financiadoras das campanhas eleitorais de partidos - nada se faz!

    Se dúvidas existirem, bastará consultar em nome de que entidades estão os prédios  circundantes a esses putativos aeroportos.

    Resta agora a António Costa decidir! 

    Não ao sabor cruzado de partidos, lobbies da construção, juristas, ambientalistas e afins que sempre se opõem por princípio até que, alegadamente, seus interesses financeiros sejam razoavelmente satisfeitos. Atrevo-me até a sugerir uma comissão mista "de acompanhamento" do projecto, com prazos "de acção" definidos.

    A. Costa tem de assumir o ónus político. É isso que a economia nacional dele espera e os portugueses que dela dependem, aguardam.

    Os interessados em que se adie agora para satisfazer a sua clientela no futuro, irão SEMPRE objectar. É mais do que tempo de alguém dar um murro na mesa...

    Fico a aguardar, sentado, claro.