Se o tamanho interessa... em riqueza também!
Será fácil confirmar que países com as maiores áreas geográficas e populações são também os mais ricos.
Em parte, naturalmente, por riquezas naturais em parte, por facilmente se imporem militarmente aos restantes.
Portugal com uma História admirável nos séculos XV e XVI, foi incapaz de manter o seu extenso império, já à época, por não ter população suficiente que ocupasse a grandiosidade dos novos territórios nem, consequentemente, exército e marinha para os defender dos ataques e ultimatos sofridos nos séculos seguintes.
Como sabemos, o império português acabou na última metade do século XX.
Porém, apesar da restante pequenez em espaço, gente e recursos naturais, a União Europeia abriu-nos as portas e nos últimos 49 anos tivemos, e ainda temos, apoios financeiros dedicados a infra estruturar exemplarmente o país.
Perante estes factos, como poderemos apoiar nacionalismos independentistas e xenófobos?
Qual seria o nosso papel político e económico no mundo fora da UE?
Sem dúvida seria óptimo para qualquer ambicioso autócrata, pago por um dos grandes poderes, que por aí fosse aparecendo, afirmar a nossa importância histórica e diabolizar a UE.
O preço, esse pagaríamos todos por, mais um, estúpido erro histórico!