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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Que futuro ?

Cada dia que passa assistimos ao agudizar das relações homem-máquina.
Atendendo a que as máquinas superam os homens em: 

1 - Preço (face aos vencimentos, que incluem impostos e segurança social durante, em média, 40 anos de trabalho).

2 - Horas de trabalho diário - (40x4)160h/mês/homem e (30x24)720h/mês/máquina.

3 - Custos sociais: 
Férias, feriados, doenças, greves, partos...

4 - Precisão
Qualquer máquina é muito mais precisa que um humano, reduzindo a possibilidade de erros e custos de indemnização.

Até ao fim de 2024 estas foram as principais causas de desemprego humano provocado por máquina. Já que IA (Inteligência Artificial) juntamente com o aumento da velocidade de processamento de dados, a entrarem agora no mercado, não eram consideradas.


A IA e a nova velocidade de processamento fazem antever uma revolução económica e consequentemente social, à escala global...

Sem emprego humano maioritário, quem irá comprar os produtos produzidos pelas máquinas?

As máquinas não, certamente!
Não compram ou alugam casas, não se vestem ou calçam não usam automóveis, fazem férias ou pagam impostos...

Os humanos, se receberem salários mínimos, também não!

A meu ver, DEVEM SER os 10 indivíduos já detentores de 71% da riqueza global, a compensarem por inteiro, as perdas de receitas dos governos, face a 1990, provocadas sob sua responsabilidade directa ou indirecta, pela substituição dos trabalhadores humanos por máquinas, com consequência nos valores que as seguranças sociais deveriam ter obtido.

Os indivíduos  enquadrados pelo, enorme, negócio da venda de máquinas, sistematicamente alegam que estas vão produzir novos empregos para humanos mas:

1 - Que empregos?
2 - Até eles surgirem, se surgirem, como irá o homem viver?
3 - Qual o tipo de empregos que não possa ser substituído por máquinas com IA e cálculo hiper-rápido?

A juventude necessita ser preparada para os impactos previsíveis no mercado de trabalho.

Onde está planeado essa preparação? Onde estão a ser formados os seus instrutores? 

O desinteresse político para com o assunto leva-me a pensar que quem governa NÃO ESTÁ MOTIVADO para tão grande como devastadora revolução social.

PORQUÊ?

O tema é irreal?
- Haverá tempo ainda?
- Quantos milhões de humanos perdem anualmente os seus empregos para dar lugar a máquinas?
-Quem vende maquinaria já controla decisões governativas?









sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Fim do papel-moeda!

 Um tema tão interessante como politicamente importante.

 Haverá já uma meia dúzia de anos que li em jornais nacionais, que a Dinamarca, a França e, creio, a Finlândia estavam a considerar acabar com o papel-moeda a curto prazo.

 Por qualquer razão, talvez pela mais óbvia, essa intenção não avançou, até agora.

 E qual é a óbvia razão? O crime poderoso domina - na minha opinião, há demasiado tempo - parte importante do poder político de primeiro plano também, nos estados democráticos. 

 Como? Pelos contributos em campanha eleitoral, que colocam os partidos em dívida moral para com o crime e, pela alta percentagem desses contributos que seguem directamente para os bolsos dos seus dirigentes, sem qualquer controlo financeiro, apesar de ser uma triste, recorrente e conhecida prática.

 Se não é óbvio, vejamos: Para quem será golpe de morte o fim do papel-moeda? Para aqueles cujas transacções ocorrem a 95% ou mais, em papel-moeda. Por exemplo tráfico de droga, armas, humano, órgãos... O crime vê no papel-moeda a única forma impossível de rastrear, conseguindo os seus intentos.

 Também a corrupção política será muito dificultada. O "financiamento partidário" privado em dinheiro vivo para campanhas, visando compensação futura, terminará.

 A partir do momento em que os pagamentos só possam ser efectuados por meios electrónicos, essa gente terá a vida impossibilitada ou, na pior das hipóteses, muito dificultada.

 Claro que a banca também verá o seu volume de negócios diminuído, particularmente entre e para contas offshore, sendo esta e os paraísos fiscais, quem estará a ajudar a retardar o processo...

 Virá, certamente, uma campanha amedrontando quem recebe "algum por fora" em papel-moeda, que terá dificuldade em continuar... Pensando o mundo do crime - pelos votos intelectualmente limitados que provoca, utilizando-os como "carne para canhão" eleitoral - que conseguirá provocar o recuo dos políticos mais corajosos e honestos...

 Só uma cessação conjunta das grandes economias à utilização do papel-moeda poderá acabar com esta enorme facilidade ao crime internacional.

 Como eu gostaria de ver a os Estados Unidos e a União Europeia decidir neste sentido rapidamente...

😣