Como, certamente, a maioria de nós, tenho enfrentado uma luta interna com minha consciência ao me sentir quase indiferente diante da morte de crianças palestinianas na guerra entre Israel, Hamas e Irão.
Ontem, 19/06, assisti na Sic Notícias, por volta das 21h, a depoimentos de duas mulheres que foram raptadas pelo Hamas em 07/10/2023.
Elas disseram algo que me tocou e justificou profundamente:
“Não queria estar consciente.”
Reféns libertadas pelo Hamas relataram parte da experiência que viveram.
Peço que prestem atenção especial ao que Arbel comenta no minuto 21:08 a 21:09, inclusivé, sobre as crianças criadas pelo Hamas. Talvez, por já ter refletido sobre isso, consiga aliviar um pouco a minha dor de consciência.
Já mencionei aqui antes: esta é uma guerra de civilizações, uma luta entre a mentalidade da Idade Média, com seus ódios religiosos, e a democracia tolerante do século XXI.
Pergunto: o que fariam os ayatolahs se as forças militares fossem inversas? Pretenderíamos nós recuar na história, como o Afeganistão na década de 1960 ou o Irão na seguinte?
Como é possível que, em nome do mesmo Deus de Israel, o Irão tenha como objectivo maior a eliminação do Estado judeu?
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