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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Este, já não é o meu mundo...!


"Este, já não é o meu mundo!"

​Esta frase ecoa em mim hoje, tal como a ouvi ao meu avô por volta de 1980. Naquela época, as realidades que nos envolviam — o surgimento dos computadores pessoais, o crescimento dos voos comerciais turísticos ou a criação dos primeiros fundos comunitários — eram um mundo novo e irreconhecível para ele.

​Hoje, 45 anos depois, sinto o mesmo profundo estranhamento.

​Tenho um completo descrédito nas minhas projeções de um futuro melhor, onde a honra, a transparência e a solidariedade dominariam a humanidade. 

Em vez disso, assisto à mais impensável inversão desses valores:

  • Filhos que abandonam pais doentes em hospitais.
  • Políticos que enfrentam ostensivamente a lei e são, de forma revoltante, reeleitos.
  • Manifestantes que exigem direitos sociais, mas pouco ou nada contribuíram para a sociedade que os sustenta.

​A Paz que sempre vivi na Europa está, como nunca, ameaçada. Esta ameaça não vem apenas de tiranos agressivos, mas também da cumplicidade clara de certos governantes europeus e do outro lado do Atlântico bem como, da cobardia daqueles que não sendo cúmplices, se calam por estratégia eleitoral interna.

​Hoje, compreendo as palavras do meu avô como nunca antes. 

E, como nunca antes, temo pelo futuro do Ocidente.



English

"This is no longer my world!"

This phrase resonates with me today, as I heard it from my grandfather around 1980. At that time, the realities surrounding us—the emergence of personal computers, the growth of commercial tourist flights, and the creation of the first community funds—were a new and unrecognizable world for him.

Today, 45 years later, I feel the same profound estrangement.

I completely disbelieve my projections of a better future, where honor, transparency, and solidarity would dominate humanity.

Instead, I witness the most unthinkable inversion of these values:

Children who abandon sick parents in hospitals.

Politicians who openly defy the law and are, disgustingly, reelected.

Protesters who demand social rights but contribute little or nothing to the society that sustains them.

The peace I have always experienced in Europe is, as never before, under threat. This threat comes not only from aggressive tyrants, but also from the clear complicity of certain European and international leaders, and from the cowardice of those who, not being complicit, remain silent as a domestic electoral strategy.


Today, I understand my grandfather's words, as never before.

And, as never before, I fear for the future of Europe.



quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Que futuro ?

Cada dia que passa assistimos ao agudizar das relações homem-máquina.
Atendendo a que as máquinas superam os homens em: 

1 - Preço (face aos vencimentos, que incluem impostos e segurança social durante, em média, 40 anos de trabalho).

2 - Horas de trabalho diário - (40x4)160h/mês/homem e (30x24)720h/mês/máquina.

3 - Custos sociais: 
Férias, feriados, doenças, greves, partos...

4 - Precisão
Qualquer máquina é muito mais precisa que um humano, reduzindo a possibilidade de erros e custos de indemnização.

Até ao fim de 2024 estas foram as principais causas de desemprego humano provocado por máquina. Já que IA (Inteligência Artificial) juntamente com o aumento da velocidade de processamento de dados, a entrarem agora no mercado, não eram consideradas.


A IA e a nova velocidade de processamento fazem antever uma revolução económica e consequentemente social, à escala global...

Sem emprego humano maioritário, quem irá comprar os produtos produzidos pelas máquinas?

As máquinas não, certamente!
Não compram ou alugam casas, não se vestem ou calçam não usam automóveis, fazem férias ou pagam impostos...

Os humanos, se receberem salários mínimos, também não!

A meu ver, DEVEM SER os 10 indivíduos já detentores de 71% da riqueza global, a compensarem por inteiro, as perdas de receitas dos governos, face a 1990, provocadas sob sua responsabilidade directa ou indirecta, pela substituição dos trabalhadores humanos por máquinas, com consequência nos valores que as seguranças sociais deveriam ter obtido.

Os indivíduos  enquadrados pelo, enorme, negócio da venda de máquinas, sistematicamente alegam que estas vão produzir novos empregos para humanos mas:

1 - Que empregos?
2 - Até eles surgirem, se surgirem, como irá o homem viver?
3 - Qual o tipo de empregos que não possa ser substituído por máquinas com IA e cálculo hiper-rápido?

A juventude necessita ser preparada para os impactos previsíveis no mercado de trabalho.

Onde está planeado essa preparação? Onde estão a ser formados os seus instrutores? 

O desinteresse político para com o assunto leva-me a pensar que quem governa NÃO ESTÁ MOTIVADO para tão grande como devastadora revolução social.

PORQUÊ?

O tema é irreal?
- Haverá tempo ainda?
- Quantos milhões de humanos perdem anualmente os seus empregos para dar lugar a máquinas?
-Quem vende maquinaria já controla decisões governativas?









UE: O último reduto!

Quando os valores mais altos de humanismo, compreensão e igualdade de uma civilização estão em causa, há sempre um último reduto...