Quase sempre, são minorias activas quem vai torcendo a realidade em favor dos seus alvos regra geral, muito negativos, quando se trata de conflitos entre níveis civilizacionais.
Tenho bastante idade, e lembro-me do que começou por ser trabalho de minorias activas, colocando a avidez mediática ocidental ao seu serviço: a contestação a Reza Pahlevi, Xá da Pérsia (Irão), por praticar assassinatos entre os seus opositores.
Em breve, todo o Ocidente exigia a cabeça de Reza Pahlevi, que era um ditador com hábitos sociais ocidentalizados.
Os EUA retiraram-lhe o apoio!
Pahlevi foi deposto pelas ruas. Veio para o substituir um "santo" homem de Paris: O Ayatollah Khomenei.
Como papa dos xiitas, iniciou o seu mandato fuzilando, diariamente, mais de 1.000 opositores durante semanas. As minorias activas silenciaram-se. Ou porque se envergonharam ou, porque já teriam feito o seu trabalho...
Hoje o Irão é o que se vê...!
Aprendi então uma lição: Serão todos bandidos! Mas alguns são OS NOSSOS bandidos...
O projeto nuclear iraniano iniciou-se em 1950, com apoio dos Estados Unidos.
No entanto, após de 1979, fim do reinado de Reza Palhevi e início do reinado xiita, o programa paralisou.
Na década de 1990, com um acordo com a Rússia, o programa nuclear do Irão recomeçou.
Há cerca de um mês, os dirigentes religiosos-políticos xiitas impediram a AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica) de efectuar uma inspeção local, visando garantir ao mundo que o programa nuclear iraniano apenas visava fins pacíficos.
Recordo que o Irão tem como objectivo religioso(?) eliminar Israel da face da Terra.
Daqui o avanço dos EUA com dois porta-aviões, pelo menos um com capacidade nuclear, para o Mediterrâneo Oriental.