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terça-feira, 5 de novembro de 2024

Um planeta, vários níveis de civilização.

Certamente, todos concordamos que vivemos no planeta Terra. 

Mas em qual parte do planeta? 

    1 - Se no chamado Ocidente (designação que atribuo ao conglomerado Austrália, Canadá, Coreia do Sul, EU, Israel, Japão, UK e USA)  poderemos assegurar que desfrutamos de um mundo confortável, onde os suprimentos alimentares estão garantidos, a segurança geral assegurada e direitos humanos aceites. Chamaria a este, nível civilizacional NC 1.

    2 - Já nos chamados Bric (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) poderemos admitir suprimentos alimentares maioritariamente satisfeitos, segurança geral tensa e direitos humanos parcialmente compreendidos. NC 2.

    3 - O Médio Oriente (onde me atrevo a incluir, para efeitos desta classificação a quase totalidade de países islamitas) poderemos pensar em suprimentos alimentares básico falíveis, insatisfatória segurança social e direitos humanos ignorados, particularmente para as mulheres. NC 3.

    4 - Em qualquer outro país de África, além dos mencionados, nem alimentação, nem água potável nem nada sobre os valores globalmente assinaláveis são, sequer, considerados. NC 4.

Estes quatro patamares civilizacionais são facilmente observáveis seja pela história desses países seja pelos sistemas políticos aí existentes os quais, naturalmente, demonstram desrespeito pelos cidadãos. 

Com este texto pretendo evidenciar porque é difícil qualquer plataforma de entendimento recíproco, para uma pacífica convivência global.

Esta convivência tornou-se muito mais complicada com a vulgarização do conhecimento generalizado de qualquer modus vivendi, possibilitado - Barack Obama dixit - pela disseminação massiva de telemóveis e computadores. As partes pobres da população mundial terão pensado: "Como é que eles têm tanto e nós tão pouco?" Como qualquer humano, não ficará interessado em compreender se tal se deverá a um processo evolutivo natural, catalisado pelos Descobrimentos espanhóis e portugueses nos séculos XV e XVI... 

Ele apenas sente que a sua vida, sendo uma migalha na História, tem direito a ser melhor para si, já.

Vira-se então para os seus dirigentes: "Porquê?", pergunta. E a resposta provável que ouvirá será: 

Porque eles nos colonizaram, escravizaram, roubaram...

Mas, se entre os descontentes alguém se atreve a perguntar porquê os seus dirigentes são riquíssimos, vivem com mais meios que a esmagadora maioria dos ocidentais e é no ocidente onde está a grande parte dos seus bens, dinheiro e filhos a estudar... o regime político castigá-lo-á e o regime religioso o amaldiçoará caso, estes não sejam um e o mesmo...

Com o apoio à Primavera Árabe, 2010, o Ocidente tenta apoiar a instalação de Democracias em vários países árabes. Porém, aquele ainda não era o momento histórico para o fazer. Sendo embora a Democracia o mais tolerante e avançado dos regimes existentes  - o atraso cultural que estimo em 50, 100 e mais de 200 anos respectivamente para o segundo, terceiro e quarto grupo civilizacional - fez abortar a tentativa.

Como será possível que multidões de africanos, arrisquem a sua vida e a de seus filhos em tentativas, regra geral frustradas, de entrar na Europa e não construam condições para provocarem nas suas origens, verdadeiras revoluções francesas, que lhes permitiriam conseguir um futuro mais justo?


Ao estabelecerem as Nações Unidas, na lei internacional, a existência de cerca de 200 países soberanos, esta organização pouco mais conseguiu que condenar indefinidamente os povos da maioria deles à pobreza, a baixos índices de alfabetização, à submissão a ditaduras político-religiosas.

Também parece eternizar, pela indiferença, a existência de "países offshore" - locais que pouco mais são do que receptadores, impunes, do produto do crime financeiro internacional - desde o tráfico de droga ao de órgãos humanos - sem que os países vítimas desses crimes os possam incomodar...

Ou seja, nos que acima designo por quarto mundo e alguns do terceiro, as ditaduras nacionais estão a salvo de intervenções estrangeiras e poderão continuar, sem receios, a submeter violentamente os seus povos. No que designo por primeiro mundo, o crime financeiro estará salvaguardado e pode tranquilamente continuar como até aqui.

Perante esta sinuosa incapacidade com que enfrenta dramas da Humanidade, a ONU diária e constantemente opta por referir o alarme climático... Esta Organização não está preocupada com o futuro dos humanos desfavorecidos no planeta mas sim em dar continuidade e portos seguros a ditadores políticos e saqueadores financeiros existentes no globo.

Esta política global, só poderá conduzir a mais revolta, mais miséria, mais migração, mais mortes.


Diz-nos a História que uma das maiores economias dos nossos dias - Japão - económica e militarmente arruinada em 1945, foi decisivamente impulsionada pela Democracia dos EUA nos trinta anos seguintes. Este o mais rápido e significativo salto civilizacional na História, conseguido em Paz. As economias que ficaram então sob a esfera de forte influência soviética, tendo sofrido menores efeitos da II guerra mundial, em que lugares do ranking económico mundial se encontravam em 1991, ano da queda do muro de Berlim?

É o nível de vida das populações que define os mais convenientes sistemas políticos

Não palavras de narcisistas visando o seu poder pessoal, ainda que ornamentadas de boas intenções!










terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

O papel moeda, serve a quem?

Papel moeda?

Penso ser por demais evidente que o dinheiro colocado em offshore (paraíso fiscal) servirá principalmente para "pagar" corrupção a decisores, políticos ou de carreira.

O dinheiro, em papel, é o processo eleito por todo o tipo de traficantes - desde droga, armas a órgãos - para acumular e esconder fortunas em offshore.

Há anos, li em jornais que, quer a Dinamarca (2018) quer a França (mais tarde) iriam aplicar um sistema de pagamentos exclusivos online.

Até hoje...😑

Será que o dinheiro sujo já consegue adiar o que parece ser a única resposta rápida dos estados a traficantes?



quarta-feira, 25 de outubro de 2023

22% do pib português desviado para offshore


Passado um longo período de tempo vejo, graças a uma entidade internacional, os media nacionais referirem os offshore.

O tema escandaloso, claro, é que 22% do pib português estará, escondido e isento de impostos, colocado em offshore.

Ou seja tendo sido o pib nacional em 2021 de 253,7 biliões de $, 55,8 biliões de $ ou seja, cerca de 52.600 milhões de euros, fugiram ao fisco.

Ao não pagar impostos este montante não contribuiu para saúde, educação, habitação... do país onde foi roubado.
Os governos ao faltar dinheiro ou aumentam impostos ou a dívida.

Ou seja, a facilidade com que se passa divisas para offshore, beneficia os bancos e todo o sorvedouro não produtivo que vive da finança. 

Aqui, ou em qualquer país do mundo, digno desse nome.

Outras entidades internacionais estimam que 1/3 do pib mundial estará distribuído por 75* dos 205 países do globo, considerados  offshore.

Porque será que a ONU, em 1992, estabelece rapidamente uma convenção-quadro sobre alterações climáticas mas continua cega, surda e muda sobre os, óbvios,  roubos colocados em offshore?

Será que protege a fuga ao fisco, traficantes ou bancos?

https://www.dadosmundiais.com/paraisos-fiscais.php
*

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Futuro próximo!

Exageros típicos da Esquerda com promoção prioritária de temas caros apenas a alguns sectores porém intensamente mediatizados como o aborto, regionalização, LGBTs,  aceitação de qualquer tipo de imigração sem controlo de quantidade ou qualidade, onde apenas parecem importar os custos para a construção civil, poderão estar a colocá-la em causa?

Ao governar mediaticamente para lobbies, o governo esquece o seu dever prioritário: Governar, intensa e não mediaticamente, para todos!

É clara a indiferença, tolerância, compreensão e porque não, apoio, às transferências financeiras para offshore, onde já se encontra 1/3 do PIB mundial (e onde, também, se encontra o dinheiro dos tráficos de droga, armas, órgãos, diamantes, humanos...).

É imponente na arrogância e impunidade um judiciarismo dominante, incompetente, politicamente incontrolado e, aparentemente, incontrolável.

Media à solta irresponsáveis e irresponsabilizados enfim, descrédito generalizado do conceito de Democracia permitindo variadas reticências ao bom-senso, para gáudio de uma Direita revanchista condutoura de loucos e/ou assassinos ao poder tais como Trump, Bolsonaro, Modi, Jiping ou Putin.

Onde estão os sucessores dos combatentes pela Democracia Schuman, Delors, Palm, Brandt, Miterrand, González, Soares ou Obama?

Onde estão os paradigmas perdidos, repletos de objectivos a conquistar para um futuro, supostamente, melhor?



sábado, 1 de julho de 2023

O futebol e Ronaldo.

Gosto, bastante, de futebol.
Mas ainda tenho a frieza suficiente para me defender do envolvimento emocional para onde, me pretende arrastar quem pessoalmente, lucra milhões com emoções das multidões.

Regra geral: Quem consegue conquistar pela paixão, multidões 
está particularmente bem colocado para enriquecer, e muito.

Todas as organizações que, ao longo da História, arrebataram pela emoção milhões de adeptos, angariaram biliões para os seus dirigentes gerirem da forma que consideraram mais útil. Particularmente, para eles...

É típico, após a conquista de qualquer presidência de clube de futebol de destaque, o seu presidente passar a decidir sobre negócios de milhões. 
E, excepto caso que eu desconheça, torna-se rapidamente mais poderoso, mais influente e mais mediático.

Mesmo dirigentes tidos como honestos, se auto-atribuem - perante a morna passividade de assembleias gerais - vencimentos distantes das suas capacidades académicas, profissionais ou sociais, até aí demonstradas.

Passam a contactar e a serem contactados por indivíduos, agentes intermediários, propondo negócios atrás de negócios: 
- Compra e venda do passe de jogadores sem qualquer interesse prático para o clube ou sem real qualidade, apenas para alguém ganhar comissões por tais compras. 
- Passagem facilitada de dinheiro para offshore, onde quer o clube contratante quer o jogador contratado têm contas bancárias abertas, transitando verbas de uma para a outra, longe do alcance do controlo financeiro do país onde exercem actividade.

O futebol entranhou-se de tal modo nas sociedades, que nenhum político dispensa o apoio, directo ou discreto, do(s) clube(s) de futebol do seu círculo eleitoral...

Mas recordemo-nos: Quem, fundamentalmente por paixão vota, só pode aguardar desilusão...

Quando Cristiano Ronaldo ganhava no Real Madrid €2.000.000, já recebia em um só mês mais do que eu ganhei em 40 anos de trabalho..

Que Cristiano ganhasse muito mais do que eu, certo, certíssimo, entendo perfeitamente. 
Quem tem ou desenvolve méritos especiais, deve ter maiores contrapartidas.

Agora que ridicularize uma vida de trabalho útil, apenas com um mês de espectáculo de utilidade duvidosa, não consigo entender!

Talvez por isso eu sorria, quando penso no dia em que o Cristiano for candidato à presidência da República e, creio, a lógica de apoio à candidatura já começou com a compra do Correio da Manha...
















sexta-feira, 26 de maio de 2023

Basta de Chega!

Há um risco evidente porém, convenientemente esquecido: 
Em política, só pode ter errado quem teve passado político.

Os jovens partidos à direita, são virgens canoras - sem passado político conhecido ou presente avaliável - ocupando apenas espaço mediático, diária e exaustivamente oferecido, para comentários menores, de alcova, tentando diminuir ou ocultar o que de bom se vai conseguindo, sem se incomodarem a dizer como fariam melhor na circunstância e prometendo paraísos futuros os quais, sabemos nós, pouco mais são que infernos sociais.

Quem conhece, por exemplo,  André Ventura, sabe que a especilidade deste deputado é passar dinheiro para offshore (paraísos fiscais, únicos que conhecerá bem) praticando-a, em duplo emprego, na firma Finpartner, associada da Caiado Guerreiro, especializada em vistos gold e imobiliário de luxo.

É a este tipo de indivíduos que entregamos o voto de quem trabalha?




segunda-feira, 22 de maio de 2023

Abramovich.

O mundo ter fronteiras facilmente transponíveis para a finança e, dentro delas existirem diferentes legislações, tornou o globo num paraíso para financeiros e criminosos associados.
Quando ouvimos notícias como a do sr Abramovich ser dono de €8.000.000.000, tudo nos é possível pensar.
   Que o velho KGB soviético tem o poder político e financeiro na Rússia.
   Que o Povo russo é dominado por uma oligarquia soviética à qual, Boris Yeltsin ofereceu o poder.
   Que quem detém o poder, consegue também deter milhões em paraísos fiscais (offshore).
     Que há pessoas indiferentes à morte física dos seus compatriotas, se tal lhes continuar a porprocionar milhões.
   Que desconhecidos compram fácil e instantaneamente nacionalidades com dinheiro do crime mas, são exigidos anos de trabalho e vivência local a quem é honesto.
  Que patrotismo para o poder pouco mais será do que uma cortina de fumo para explorar criminosamente a riqueza e o trabalho na sua terra.
  Que as duplas nacionalidades são - quando não devidas por largos períodos de trabalho e permanência locais - apenas santuários para criminosos.
   Que os membros dos governos, democráticos ou não, que atribuam duplas nacionalidades - sem exigirem largos períodos de trabalho e vivência local - são cúmplices activos desse crime bem como, os elementos das entidades públicas ou privadas que os promovam.






   
    
   


quarta-feira, 17 de maio de 2023

Inteligência Artificial

 Estou a ler um livro histórico. Apenas com 2/3 lidos atrevo-me a aconselhá-lo a todos os meus amigos: "A ERA DA INTELIÊNCIA ARTIFICIAL" de Henry A, Kissinger, Eric Scmidt e Daniel Huttenlocher, editora D. Quixote.

No capítulo 1:... "O Alpha Zero, um programa de inteligência artificial (IA) desenvolvido pela Google Deep Mind derrotou o Stockfish, que era, até então, o mais potente programa de xadrez do mundo. A vitória do Alpha Zero foi clara: ganhou 28 jogos, empatou 72, e não perdeu nenhum. Um ano depois, confirmou a sua mestria: em 1.000 jogos... ganhou 155, perdeu 6, e empatou os restantes.

... O Alpha Zero não tinha jogadas, combinações ou estratégias pré-programadas colhidas de jogos humanos... os seus criadores forneceram-lhe as regras do xadrez e disseram-lhe que desenvolvesse uma actividade que maximizasse a proporção de vitórias sobre as derrotas. Depois de treinar durante meras 4 horas jogando contra si mesmo, o Alpha Zero fez de si o mais eficaz programa de xadrez do mundo. 

"No momento em que escrevemos nenhum humano conseguiu batê-lo."

A facilidade e rapidez com que produtos tecnologicamente avançados entram no mercado, corroem e destroem partes da sociedade tradicional TEM DE ACABAR.

As seguranças sociais nacionais devem exigir aos autores, detentores e utilizadores desses produtos plenas compensações dos encargos sociais que provoca a sua inopinada utilização aos estados.

Exigir também que as suas sedes fiscais não sejam em offshore ou, onde obtenham facilidades fiscais abaixo da média requerida em países ondem pretendem injectar esses produtos.

A ONU devia processar este tema com prioridade absoluta!



quinta-feira, 18 de agosto de 2022

O controlo financeiro dos países, que julgamos independentes.

    Tanto faz o SG da ONU e o Papa apelarem, o controlo dos pornográficos lucros das petrolíferas parece improvável.

    O apelo do SG da ONU é espantoso: Nunca A. Guterres levantou a  voz - como tem feito sistemática e regularmente para as "alterações climáticas" - para tentar terminar com os paraísos fiscais, verdadeiros coios da pirataria financeira internacional, que só a ilegalização através de um acordo-quadro da ONU poderá travar.

    O Papa, igualmente ténue nos seus apelos ao fim dos paraísos fiscais, é um dos interessados nestes locais deploráveis: O IOR (Instituto de Obras Religiosas) é um offshore que funciona no Vaticano, com um historial triste.

    E, espantosamente, estas entidades apelam agora ao entendimento uníssono de cerca de 200 países, ditos independentes, com os seus interesses diversos e por vezes conflituantes, para que convirjam na necessidade de taxação extra, sobre o lucro das refinarias petróleo durante o conflito na Ucrânia...

    Porque nunca terão feito o mesmo pedido sobre os offshore?

    Acaso não terão consciência que são cúmplices no poder financeiro dos trusts, por este se encontrar em paraísos fiscais, condicionando os governos com populações a servir, perante o vosso silêncio de décadas?

    Acaso não entenderão, que os offshore são santuários para o crime financeiro, como a fuga ao fisco, os ganhos da venda de armas, da droga, da escravatura humana, do financiamento do terrorismo, do produto do roubo de ditadores e oligarquias aos seus povos?

    O que provocará o vosso silêncio sobre esta matéria?

    Guterres não entenderá que os offshore matam mais população anualmente que o trigo que vai agora tentar trazer da Ucrânia?

    O Papa não entenderá que a sua palavra sobre esta matéria será muito mais importante do que qualquer visita a um qualquer estado?

    O que será que vos inibe?