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sexta-feira, 25 de março de 2022

Putin - a faca da URSS no futuro.

 Quando é tida como patriótica a espionagem, a infiltração, mesmo o assassínio de alguém por um elemento dos chamados serviços secretos (intelligence) do país interessado em tal serviço, estamos a tornar positivas algumas das mais perturbadoras situações para uma evolução positiva entre estados.

Claro que os agentes - a CIA, Agência de espionagem dos USA, apelida de "assets" -  de tais "contributos" nacionalistas estão dogmatizados para o elevado valor dos seus actos em prol da causa que os motivou, treinou e submeteu.

Nestes processos, os estados também estão a possibilitar o desvio de actuação desses "assets" - ao fornecer-lhes as técnicas mais avançadas conhecidas - para objectivos pessoais ou de grupo.

Putin era um espião do KGB soviético. 

Treinado para a "arte" em defesa de uma causa, lógica e objectivo, há muito, ultrapassados, condenados pela prática, desprezados por quase todos a eles submetidos durante setenta anos. 

Em Putin, o KGB soviético terá injectado conceitos, tácticas e métodos para proteger e ampliar esse sistema abjecto bem como, se necessário, morrer em defesa dele. 


Todos recordamos as exibições públicas de alcoolismo de Boris Yeltsin, primeiro presidente da Rússia após a queda da União Soviética. Fácil será admitir, por parte dele, outros comportamentos indevidos em privado. 

Putin foi chefe do KGB, agora, FSB nova sigla dada ao antigo KGB (única alteração conhecida nessa agência até 2006). É interessante ver o que acontece ao FSB após essa data*. Parece uma inevitabilidade que Putin tenha mandado filmar Yeltsin em situações comprometedoras.

Em 1999, Yeltsin "escolhe" Putin para primeiro-ministro da Rússia.

Resumindo: A Rússia é, há 23 anos, governada por um ex-espião, formatado pela URSS para defesa dos seus - tenebrosos - interesses.

*https://www.publict/2006/12/13/jornal/o-fsb-e-agora-mais-poderoso-que-o-kgb-112051

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

O que faz correr Putin?

 

Quem conhece a política, sabe que as carreiras dos "grandes" homens são produto - ainda que temporário e com rostos diversos - de equipas que os suportam, apoiam e, não raras vezes, financiam.

O actual líder da Rússia foi lançado para o estrelato pelo anterior, Boris Yeltsin. 

Porque razão terá sido ele o escolhido? Não sei e penso que muito pucos ou ninguém, o saberá. Todos sabemos no entanto que Putin era oficial e comandante do KGB e, ao longo dos anos, fomos avaliando a sua qualidade humana.

Claro que liderar, implica rodear-se de quem partilha idênticos objectivos e é da confiança pessoal.

(Nunca vi na História um único líder rodear-se de adversários porque, alegadamente, são estes os mais competentes. Argumento este, muito querido a certas forças políticas quando estão na Oposição...)

Putin rodeou-se de amigos, vários ex-KGB, a quem ofertou prendas multimilionárias. A Rússia "rica, imensa, poderosa, imperial (o que é o mundo sem a Rússia?)" são arquétipos grandiosos comuns à verborreia dos autocratas para justificarem eternamente o seu poder.

O que está em causa não é a vizinhança "perigosa" da NATO. 

O que ele receia é a superior qualidade de vida na sua vizinhança, de um membro da UE.

Este ditador sabe que quando a Ucrânia for membro da UE o povo russo, que agora rouba, vai entender - por simples comparação com o vizinho - a extensão dos crimes da camarilha que os condenou a uma vida desnecessariamente limitada e puni-los-á, se necessário, na rua. 

Ursula von der Leyen terá anunciado hoje o ínício do ocaso do putinismo.

Parabéns ao povo ucraniano, à UE e a todos que disseram BASTA aos crimes e chantagens desta ditadura!