Nos últimos 20 anos, o chamado "mundo livre" tem sido vitimado por uma epidemia silenciosa:
De dirigentes obviamente loucos!
Como se a loucura anunciada e praticada por mentecaptos ecoasse fácil e decisivamente em mentes, quero crer, politicamente menos preparadas, menos interessadas ou menos preocupadas porém, empenhadas em depositar voto em urnas.
Trump, Bolsonaro ou Putin serão os mais espantosos - e perigosos - exemplares de óbvias limitações mesmo para sobreviverem em sociedades civilizadas. Porém as suas acrimónia, insensatez, cupidez, verborreia, parecem ter sido suficientes para catapultá-los para lugares de topo nos seus países.
A que fenómeno estaremos assistindo?
À incapacidade das novas gerações - menos de 50 anos - para entenderem a mentira descarada proferida por marginais da civilização? A falta de cultura política ministrada nas escolas até à maturidade? A opção pela promessa fácil, embora com desconhecidos meios financeiros para a concretizar? A necessidade de optar por uma novidade - qualquer que seja - nos percursos políticos, que aparente derrotar por completo paradigmas passados por eles não garantirem a realização de sonhos individuais?
Se os eleitores não forem formados politicamente, de forma isenta, nos bancos da escola, como poderão conscientemente optar, no momento do voto?
Como pode ser aceitável que o completo alheamento da História - evolução das sociedades, alteração de regimes, objectivos conseguidos, consequências de ambições políticas individuais, disfarçadas de interesse dos povos - possa estar ausente na mente de qualquer eleitor?
Porquê a sociedade ensina intensamente a língua mãe ou a manipulação de qualquer expressão algébrica mas, OCULTA lógicas que originaram os pilares que a formam, a necessidade de os manter, reestruturar ou desenvolver, CONDENANDO a possível argumentação que os pode comprometer, sem considerar consequências ou indicar alternativas?
Porquê o ensino está cristalizado no passado e se mostra impotente para responder às exigências presentes e futuras?