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terça-feira, 14 de outubro de 2025

90 anos: Israel - Árabes

O conflito israel-árabe é uma série complexa de guerras, confrontos e eventos que remontam à primeira metade do século XX.

Abaixo está uma lista dos principais conflitos armados entre Israel e os Estados Árabes - entidades palestinas desde 1947, incluindo as datas de início e os acordos ou datas de cessar-fogo que marcaram o seu fim.

Conflito Principal - Data de Início - Principais Entidades Envolvidas - Data do Cessar - Fogo - Paz 

Guerra de Independência de Israel 
Primeira Guerra Árabe-Israel 
15 de Maio de 1948.

Israel vs. Liga Árabe (Egito, Transjordânia, Iraque, Síria, Líbano, Arábia Saudita).

Acordos de Armistício

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Fevereiro–Julho de 1949
Crise/Guerra do Suez 
29 de Outubro de 1956 
Israel, Reino Unido, França vs. Egito.  
Cessar-fogo, 7 de Novembro de 1956.

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Guerra dos Seis Dias  
Terceira Guerra Árabe-Israel
5 de Junho de 1967 
Israel vs. Egito, Síria, Jordânia (apoiados por outros países árabes). 

Cessar-fogo mediado pela ONU 10 de Junho de 1967.

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Guerra de Desgaste 
Março de 1969 (Intensificação) | 
Israel vs. Egito (principalmente ao longo do Canal de Suez). 
Cessar-fogo 7 de Agosto de 1970

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Guerra do Yom Kippur 
6 de Outubro de 1973 
Israel vs. Egito e Síria. 
Cessar-fogo sob Resolução 338 do CSNU 25 de Outubro de 1973.
Desembocou no Tratado de Paz Israel-Egito (1979). 

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Primeira Guerra do Líbano (Operação Paz para a Galileia) 
6 de Junho de 1982 - Israel vs. OLP (Organização para a Libertação da Palestina) e Síria. 
Retirada da OLP de Beirute em Setembro de 1982. 
Retirada principal de Israel para a "zona de segurança" (1985).

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Primeira Intifada 
(Revolta Palestina) Dezembro de 1987 
Israel vs. Organizações Palestinas (OLP, Fatah, Hamas) e civis. 
Acordos de Oslo, Setembro de 1993.

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Segunda Intifada (Al-Aqsa) | Setembro de 2000 
Israel vs. Organizações militantes palestinas (Hamas, Jihad Islâmica, Fatah). 

Declínio do Conflito (2005). 
Fim formal após a retirada unilateral de Israel de Gaza e a morte de Arafat. 

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Guerra do Líbano de 2006 
12 de Julho de 2006 
Israel vs. Hezbollah (Líbano). 
Cessar-fogo sob Resolução 1701 do CSNU, 14 de Agosto de 2006. 

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Guerra de Gaza (2023–2025) 
7 de Outubro de 2023 
Israel vs. Hamas e outros grupos palestinianos. 
Em curso.  Desenvolvimentos em 2025.
Nota sobre a Guerra de Gaza (2023–2025):
O conflito iniciado pelo ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 estava em curso até hoje.
Embora cessar-fogos temporários e anúncios de propostas de paz tenham ocorrido, uma data de paz ou cessar-fogo permanente oficial e universalmente reconhecida até o final de 2025 não foi estabelecida na data limite desta informação.

Após 10 conflitos armados em cerca de 90 anos, alguém acredita que virá agora a paz definitiva?

Eu, não!


English
The Arab-Israeli conflict is a complex series of wars, confrontations, and events dating back to the first half of the 20th century.

Below is a list of the major armed conflicts between Israel and the Arab States—Palestinian entities—since 1947, including their start dates and the ceasefire agreements or dates that marked their end.

Major Conflict - Start Date - Main Entities Involved - Ceasefire Date - Peace

Israeli War of Independence

First Arab-Israeli War

May 15, 1948.

Israel vs. Arab League (Egypt, Transjordan, Iraq, Syria, Lebanon, Saudi Arabia).

Armistice Agreements

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February–July 1949

Suez Crisis/War

October 29, 1956

Israel, United Kingdom, France vs. Egypt.

Ceasefire, November 7, 1956.

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Six-Day War

Third Arab-Israeli War

June 5, 1967

Israel vs. Egypt, Syria, Jordan (supported by other Arab countries).

UN-brokered ceasefire, June 10, 1967.

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War of Attrition

March 1969 (Intensification) |

Israel vs. Egypt (primarily along the Suez Canal).

Ceasefire, August 7, 1970

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Yom Kippur War

Fourth Arab-Israeli War,

October 6, 1973

Israel vs. Egypt and Syria.

Ceasefire under UNSC Resolution 338, October 25, 1973.

Resulted in the Israel-Egypt Peace Treaty (1979).

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First Lebanon War (Operation Peace in Galilee)

June 6, 1982 - Israel vs. the PLO (Palestine Liberation Organization) and Syria.

PLO withdrawal from Beirut in September 1982.

Main Israeli withdrawal to the "security zone" (1985).

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First Intifada

(Palestinian Uprising) December 1987

Israel vs. Palestinian militant organizations (PLO, Fatah, Hamas) and civilians.

Oslo Accords, September 1993.

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Second Intifada (Al-Aqsa) | September 2000

Israel vs. Palestinian militant organizations (Hamas, Islamic Jihad, Fatah).

Decline of the conflict (2005).

Formal end after Israel's unilateral withdrawal from Gaza and the death of Arafat.

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2006 Lebanon War

July 12, 2006

Israel vs. Hezbollah (Lebanon).

Ceasefire under UNSC Resolution 1701, August 14, 2006.

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Gaza War (2023–2025)

October 7, 2023

Israel vs. Hamas and other Palestinian groups.

Ongoing. Developments in 2025.

Note on the Gaza War (2023–2025):

The conflict initiated by the Hamas attack on October 7, 2023, was ongoing to this day.

Although temporary ceasefires and announcements of peace proposals have occurred, an official and universally recognized date for peace or a permanent ceasefire by the end of 2025 has not been established as of the deadline for this information.

After 10 armed conflicts in nearly 90 years, does anyone believe that definitive peace will come now?

Not me!


sábado, 7 de junho de 2025

Os media...! 😒


Os media nacionais, na sua total dependência de agências  internacionais de disseminação  sob as formas de imagem e som, são apenas refletores das lógicas vigentes de reportagem.

Dando muito mais enfâse a gritos, choros e morte num conflito - iniciado por terroristas, matando um milhar de jovens civis, fazendo reféns bébés, que mantêm - até hoje, com um total de 53 mil mortes do que a uma guerra que decorre em simultâneo, esta iniciada por um exército regular e na qual, até ao momento, terão ocorrido 1.500.000 mortes, mas onde o sofrimento das suas vítimas não oferece o mesmo "espectáculo" mediático de gritos, choro e morte.

Como sempre, somos manipulados, orientados e bem enganados por media internacionais que, muito provavelmente, "preferem" à difusão da verdade, tal como a entendemos, os "apoios" do Catar, Irão e afins.

Já agora: 
Caso não saibam, porque é raramente referido, na Ucrânia há mais de 600 crianças mortas, maior número mutiladas e maior de raptadas!









sexta-feira, 9 de maio de 2025

Hitler, Putin


A invasão da Polónia por Hitler em 1939 e a invasão da Ucrânia por Putin em 2022 são dois eventos com semelhanças e diferenças marcantes. 

Ambos representam atos de agressão militar por parte de potências autoritárias contra países vizinhos soberanos, mas os contextos históricos, políticos e estratégicos são significativamente distintos.


           Semelhanças

  1. Pretexto fabricado e propaganda

    • Hitler: Alegou que a Alemanha precisava defender a minoria alemã na Polónia e usou um falso ataque polaco à estação de rádio de Gleiwitz como justificação.

    • Putin: Disse que era necessário “desnazificar” a Ucrânia, proteger as populações russófonas no Donbass e reagir à expansão da NATO.


  2. Desrespeito pelo direito internacional

    • Ambas as invasões violaram tratados e normas internacionais fundamentais.

    • A Polónia era um Estado soberano com garantias ocidentais (pelo Reino Unido e França)

    • A Ucrânia também é soberana e foi reconhecida como tal pela Rússia em 1991.

  3. Início de uma nova fase geopolítica

    • A invasão da Polónia deu início à Segunda Guerra Mundial.

    • A invasão da Ucrânia marca o início de uma nova era de confrontos diretos entre a Rússia e o Ocidente, com risco de escalada global.

  4. Tática de blitzkrieg/invasão rápida

    • A Alemanha usou a Blitzkrieg para tentar derrotar rapidamente a Polónia.

    • A Rússia tentou (sem sucesso) tomar Kiev em poucos dias.


           Diferenças

  1. Reação internacional

    • 1939: O Reino Unido e a França declararam guerra à Alemanha dois dias após a invasão.

    • 2022: A NATO e a UE não intervieram diretamente, mas forneceram grande apoio militar e económico à Ucrânia.

  2. Capacidade de resistência do invadido

    • A Polónia foi rapidamente derrotada em menos de um mês.

    • A Ucrânia resistiu com sucesso ao avanço inicial e recuperou territórios, mantendo-se ativa no conflito até hoje.

  3. Natureza dos regimes

    • Hitler liderava um regime totalitário com ambições raciais e expansionistas explícitas.

    • Putin lidera um regime autoritário nacionalista, com ambições imperiais mais vagas, mas focadas em restaurar a influência da Rússia pós-soviética.

  4. Tecnologia e guerra híbrida

    • A guerra na Ucrânia inclui desinformação, ataques cibernéticos, drones, e armas de alta precisão.

    • A guerra de 1939 era essencialmente convencional, com artilharia, tanques e aviões, sem o ciberespaço ou redes sociais.


    • Conclusão

Ambas as invasões refletem uma lógica imperialista e de desprezo pelo princípio da soberania nacional. No entanto, enquanto Hitler queria uma guerra total para remodelar a Europa sob domínio nazi, Putin parece visar o restabelecimento da esfera de influência russa e garantir segurança estratégica contra a expansão ocidental. 

A resposta internacional moderna também mostra maior capacidade de contenção indireta, sem repetir os erros de apaziguamento de 1938–39.



quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Pensando...

Desde quando a guerra foi solução para qualquer dos povos em litígio?

Todas, sem excepção, têm em comum: Morte e estropiação de combatentes e civis, famílias desfeitas, destruição de bens, fome e miséria generalizadas, atraso civilizacional.

Todas, sem excepção, têm em comum: Fortalecimento dos grupos no poder vencedor, enriquecimento dos grupos reconstrutores do património e vendedores de armamento.

Isto, para perguntar: 

Para quê a guerra na Ucrânia? Apenas para satisfazer o sonho de grandeza imperial de um homem. 

Acaso melhorou a vida ao seu povo? 

Acaso melhorou a vida dos vizinhos que invadiu?

Acaso considerou as vidas das crianças que mandou assassinar? Acaso a guerra que encetou resulta de uma qualquer consulta popular? Acaso considerou as futuras consequências económicas para o seu país?

O que o fará pensar que a consequência de uma decisão sua, vale mais do que a vida de qualquer das 300 crianças cuja morte já provocou?

Putin é a encarnação da loucura ditatorial. 

Da impunidade de um poder absoluto, que conseguiu legislando o lento envenenamento da democracia apoiada nas urnas pelo povo russo. 

Poder absoluto que fez dele um impune assassino de personalidades que o contestaram. Que lhe permitiu pensar que as democracias ocidentais continuariam cobardes, face à dependência energética que tinham do seu país, como já haviam demonstrado em ocasiões anteriores.

Quando um qualquer governante apresenta à comunidade internacional tiques ditatoriais, esta tem o DEVER de imediatamente o isolar e não criar quaisquer laços com ele. 

Outra questão é fundamental: Como esse indivíduo atingiu o poder? Por via do voto popular em eleições honestas, por mera indigitação de outra personalidade, ou por golpe de estado?






sábado, 1 de outubro de 2022

Putin, o valente.

     Hoje conhecemos, melhor que nunca, Vladimir Putin.  O homem que sabotou a Europa. Que era fornecedor de 43% da energia que a Alemanha, a maior economia europeia, necessitava. Que é insensível à morte de centenas de crianças, bombardeia caravanas civis, esconde cadáveres, força referendos.

    A História, tal como a Hitler e outros, nunca conseguirá reproduzir suficientemente a loucura ambiciosa destes maníacos que assaltam o poder. Putin, espião do KGB e ex-chefe do FSB (serviços secretos russos antes e após 1989) viu a sua oportunidade de poder, na fraqueza alcoólica de Bóris Ieltsin.

    Uma vez lá, comprou um ex-primeiro-ministro alemão, Gerhard Schröder, dando-lhe a presidência da Gazprom. Tranquilizava os alemães e ganhava um amigo poderoso. Tal como fez com os seus companheiros ex-KGB, torna-o em mais um oligarca, assim apelidados os ladrões ostensivos no poder na Rússia que, como é hábito, escondem as suas fortunas em offshore.

    Mas uma cabeça formatada pelo KGB não esquece, não é capaz de esquecer, a "grandeza" do império soviético. E Putin, tinha o ardente desejo de dar à Federação Russa, os territórios que as nações libertadas por Gorbatchev em 1989, exigiram como seu. 

    Claro que Putin não vai pessoalmente para a guerra. 

    Claro que os familiares de Putin também não. 

    Como qualquer autocrata limita-se a declarar guerra. Os filhos de outros que morram e fiquem estropiados. O "herói" fica atrás para cantar o hino e receber palmas. 

    As centenas de crianças vítimas mortais de bombardeamentos "aleatórios", eram vidas menos importantes que as de Putin e seus familiares, suas riquezas ou ambições? Para o ditador, apenas peões neste xadrez de loucura.

    E assim, termina a evolução pacífica e exemplar da Europa. Bandidos que consigam chegar ao poder, podem desfazer qualquer sonho. O espantoso, é que o conseguem mesmo por via de eleições em países ditos democráticos, onde se não controla a ambição à solta. Como é possível fazê-lo?

    Muitos sabem como. Mas quem tem o poder nos sistemas ditos democráticos, nem os quer ouvir.

    Para eles está bem assim, estão no poder... Até ver...





sexta-feira, 4 de março de 2022

Guerras.

 

Guerras.

A História diz-nos que nunca, nenhum estado de guerra, existiu para sempre.
Este estado, sempre foi um intervalo entre tempos de Paz.
Seria assim lógico, antes de iniciar qualquer guerra, fossem avaliadas as prováveis consequências e trabalhada uma ideia de convivência possível entre as partes.

Mas não!
Os homens matam, destroem, provocam êxodos e, só depois, procuram Paz.
Porquê?

Se no Homem primitivo e medieval tal poderia ser entendível, já no do século XXI é imperdoável.
Acontecerá porque quem decide, sem sentimento, sobre o estado de guerra sabe que, pessoalmente, nada arrisca além do aumento da sua fortuna e poder.

Enquanto o poder for entregue a homens primários, seja em educação seja em sentimentos, a humanidade estará sempre em risco. O poder não pode estar dependente de flibusteiros na política.

Porquê a "ciência" política não estudará forma de evitá-lo?


UE: O último reduto!

Quando os valores mais altos de humanismo, compreensão e igualdade de uma civilização estão em causa, há sempre um último reduto...