Mas, há atitudes, palavras omissas, golpes financeiros sobre uma população indefesa por mal informada e ingenuamente crente, que me obriga a actuar, apesar de entender que este alerta contra mais este golpe financeiro, não se destina a quem, normalmente, é meu leitor.
Por isso peço-vos que repassem...
Ora bem, alguém cometeu o "crime" de enviar para um "Hospital privado" uma grávida de risco, quando o ministro Pizarro havia dito que apenas enviaria grávidas sem risco,
devido a obras de melhoramentos na obstetrícia do Santa Maria.
A questão é: um "Hospital privado" não é equivalente em meios a um Hospital público?
Se é, porque não pode receber grávidas de risco?
Se não é, porque se designa por Hospital?
Porque o governo autoriza que qualquer local com meios minimalistas de apoio à saúde se designe por Hospital, onde todos os crentes, especialmente os com dinheiro, confiam a sua saúde e a dos familiares a preços altamente lucrativos para essas entidades?
Mas pior:
Os vários "noticiários" de tv que hoje já vi, também na estação paga em grande fatia pelos impostos, alegam que o SNS tinha enviado para um "Hospital privado" uma grávida de risco, faltando à palavra do ministro.
Não importa aos media, que um "Hospital privado" não seja provido de meios para apoiar grávidas de risco.
Sobre isto há uma conveniente omissão verbal.
Importa é que houve - provocada por quem? - uma falta à palavra do ministro.
Porquê?
Porque os "Hospitais privados" PAGAM PUBLICIDADE regularmente aos media. Campanhas intensas e longas...
Logo, não interessa o logro que a expressão "Hospital privado" induz na população.
Importante, é manter o pagante publicitário, ainda que à custa do risco de vida de otários pagantes.
Está mais do que na hora de denunciar este enorme e perigoso embuste!
O governo DEVE definir, em decreto-lei, o conteúdo físico mínimo da palavra Hospital. Público ou privado!
Se não o fizer, estará a proteger uma burla perigosa para a vida dos cidadãos e deverá responder por isso...!