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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

JL Carneiro

 

Resta-me o consolo de ter dito e escrito, já após 7/Nov último, que o meu candidato favorito no PS era, é, JL Carneiro.

De facto, além de ter acompanhado o seu tranquilo percurso pelo ministério tradicionalmente mais complicado - fogos, imigração, segurança... - pouco mais sabia sobre ele.

Há no entanto características de personalidade num político que valorizo e creio, valorizarei: Discurso fácil, tranquilo, diplomático, pensamento estruturado, aberto ao diálogo alargado, priorizando a positividade macroeconómica...

Pedro N. Santos é o aparente contrário de tudo isto. 

Expressa-se em solavancos ao sabor do tema conjuntural, mal disfarçada inquietude, tendência política definida, discurso muito pouco diplomático, indiferente - se não contrário - à positividade macroeconómica.

JLCarneiro é senhor de um passado de ministro com bom desempenho em áreas complicadas.

PNSantos nem por isso...

Posso considerar esta diferença de estilos, como pouco importante. Porém, a tendência política exibida por Pedro Nuno Santos é limitadora da necessária atração do eleitorado do centro, oscilando entre PS e PSD, que define resultados eleitorais.

Não bastará recrutar personalidades afastadas do olhar do público, tidas pelos media como "mais á direita", para tranquilizar eleitores sempre preocupados com a influência do PCP ou Bloco numa governação.

Há que garantir que o chefe do governo tem pensamento livre e, embora baseando-se numa racionalidade ideológica, seja capaz de ouvir todos, elaborando pontes estratégicas largamente aceites.


Num sistema político onde o Governo não é eleito mas, discricionariamente nomeado pelo PM, este terá de garantir que o perfil dos nomeados é conhecido, forte e com opiniões vincadas para os seus sectores de governação e, fundamental, estar sempre afastado - física, telefónica e moralmente - dos interesses de lobbies.

A maior transparência possível será determinante, especialmente na actual conjuntura, para a sobrevivência do partido e, sobre tudo, da Democracia.







sábado, 30 de setembro de 2023

Homenagem a Almeida Santos.

Muito se fala: Debates, conferências, palestras...
Mas, de fundamental, pouco se diz.
Nunca cruzei a minha vida com a de Almeida Santos. 
Mas escuteio-o, uns anos depois da morte da sua filha devida à adição de drogas: 
"Só acabará o tráfico quando a droga não custar dinheiro". 
Este, o único motivo da produção, exportação e venda.
Esta, a razão mais provável de enriquecimento de polícias, agentes aduaneiros e, cada vez mais, políticos.
Se a droga não gerasse tanto valor, há muito teriam acabado as suas nefastas consequências.

Almeida Santos falou pouco.
Mas, em luto de pai, disse muito!
Obrigado.


quinta-feira, 7 de abril de 2022

PCP & Putin - União de facto?


 Sinceramente, desconheço o passado - certamente excelente - profissional e político da nova chefe de bancada do Partido Comunista Português. Deste modo, serão ainda mais difíceis de antever as causas que lhe são mais próximas, as rotinas mais comuns ou as aspirações que mais a podem movimentar.

 Também não interessará muito, pois o PCP não é - nunca foi - um somatório do pensamento individual dos seus militantes mas sim, um eco da conveniente oratória do chefe máximo - português ou não - para cada uma das suas individualidades militantes as quais, a repetem com ar sério e reverência dogmática perante quem paciente, inadvertida ou divertidamente os ouve.

 Incluindo-me nestes últimos, gostaria de perguntar à deputada Paula Santos se o seu apego à causa da Paz começou ontem, quando os restantes 224 dos 230 deputados da Assembleia da República convidaram Zelensky para aí discursar via teleconferência ou, se terá tido início quando Putin - sem motivo conhecido - decide invadir a pátria de Zelensky...

  A minha experiência da vida espicaça-me, faz-me ir mais além, e diz-me: 

  Será que o PCP, pela boca de P. Santos, estará a dizer aos portugueses que Putin é um pacifista e Zelensky um provocador de guerras, mortes, destruição? 

  Ou, será que o PCP considera que a insensibilidade de quem o escuta e nele vota, infinita? 

  Ou, será que Putin à semelhança da URSS, que ele agora quer recuperar, continuou e continua a financeiramente subsidiar a ilógica das diatribes insultuosas às quais o PCP dá dimensão mediática em Portugal?