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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Estados, sim. Bem separados, também...!

Quem escreve ou fala para terceiros com regularidade, defende por vezes posições que podem parecer a quem ouve, menos sustentadas logo, necessitando esclarecimento.

É minha convicção que qualquer opinião, será sempre um apoio a decisões alheias se minimamente sustentadas por base académica, contraponto forte ou lógica social conhecida.

Tento assim basear a minha resposta a e-mails com perguntas sobre a situação palestino israelita e a minha posição, contrária ao - aparente - aumento universal da simpatia pela "causa" do Hamas.

Em termos gerais:

Dois países geograficamente vizinhos, diz-nos a História recente, mostram recorrer ao conflito armado sempre que os seus dirigentes se mostram incompetentes para resolver pacificamente problemas internos ou ambições de engrandecimento. 

Estes conflitos não ocorrem se existir um estado forte de premeio.

Em termos locais:

O estado de Israel foi fisicamente oferecido à diáspora judaica pós - II GMundial por uma das potências vencedoras, o UK, em parte compensando a comunidade judaica pelo Holocausto que haviam sofrido às mãos de Hitler.

O UK, por ter tido na região um oponente de peso - o mufti al-Husseini, amigo declarado de Hitler - opta por oferecer território aos judeus, para aí construírem o estado da sua nação.

A Palestina tem habitantes de várias origens - contorno aqui as ligações bíblicas - maioritariamente otomana e, já no século XX, opta pela identidade palestiniana, consolidada especialmente após a criação do Estado de Israel em 1948 e subsequentes tensões e conflitos Israel-Árabes.

(duplo click)

Toda a actual atrocidade militar de Israel sobre civis e infraestruturas é indisculpável, por radical e sobremacista porém, são inesquecíveis, por parte do Hamas:

- A péssima aplicação de fundos internacionais destinados ao desevolvimento pacífico, em centenas de kms de corredores subterrâneos, sob  escolas, hispitais e madrassas, visando ocultar material bélico.

- O ataque surpresa a Israel, matando 1000 jovens civis e raptando 200 pessoas entre elas bébés, recusando a sua libertação, mesmo após as suas mortes.

- Os seus soldados não usarem uniformes, para facilmente se misturarem com a população civil aparentando que o inimigo apenas aniquila civis.

A posição face ao problema que me parece correcta:

Palestina e Israel não poderão ser territórios em Paz, enquanto:

1 - Forem estados com fronteira comum.

2 - Israel tentar ocupar territórios palestinianos para os colonizar.

3 - Os palestinianos forem tidos como motivo para atacar Israel por países árabes como o Irão, Catar e afins.

O que pode e deve ser tentado e conseguido:

A - Israel deve ter como prioridade política a compra de território de área não inferior à da Palestina para aí radicar os palestinianos. 
A História tem vários exemplos de compra e venda de territórios entre estados...

B - Esse território não pode ter fronteiras comuns com o estado de Israel.

C - Assegurar que esse território tem condições de habitabilidade iguais ou superiores às da Palestina, instalando aí infraestruturas de desenvolvimento e, se solicitado, proteger a sua evolução durante 30 anos.

D - Presumo, como solução imediata, que um corredor W-E, com 50Km de largura, do Mediterrâneo até à Jordânia, sob controle da Jordânia/outro(s) estado(s), poderá ser fronteira.











quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Dois estados? Sim. Mas...

Entre Israel e países vizinhos foram, na segunda metade do século XX, os seguintes:

1. Acordo de Camp David (1978)

  • Mediado pelos EUA (Jimmy Carter), entre Israel (Menachem Begin) e Egipto (Anwar Sadat).
  • O Egipto reconheceu Israel e recuperou o Sinai, tornando-se o primeiro país árabe a assinar a paz com Israel.
  • Assinado oficialmente em 1979.

2. Acordo de Oslo (1993 e 1995)

  • Entre Israel (Yitzhak Rabin) e a Organização para a Libertação da Palestina (Yasser Arafat), com mediação dos EUA.
  • Estabeleceu a Autoridade Palestiniana e um plano para a criação de um Estado palestiniano.
  • O processo foi interrompido por conflitos e pela morte de Rabin em 1995.

3. Tratado de Paz Israel-Jordânia (1994)

  • Assinado entre Israel (Yitzhak Rabin) e Jordânia (Rei Hussein), com intermediação dos EUA.
  • Reconheceu fronteiras e normalizou relações diplomáticas e comerciais.

4. Acordos de Abraão (2020)

  • Patrocinados pelos EUA (Donald Trump), levaram à normalização entre Israel e Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos.
  • Expansão da cooperação económica, tecnológica e diplomática.

Depois de todas estas tentativas, em 22 anos,  SEMPRE falhadas devido a posteriores ataques árabes sob a forma de grupos de guerrilheiros os quais, recorrendo à inexistência de qualquer procedimento de exércitos tradicionais, procedendo a ataques surpresa com captura de reféns, torna-se evidente que serão possíveis dois estados mas... NÃO VIZINHOS.

Israel como nação democrática e amante da Paz, deve tentar oferecer aos palestinianos um território e condições de alojamento, necessariamente maior e condições superiores às actuais, adquirindo parte de um estado regional e infraestrurando-o.

Da Jordânia, ao Egipto, a todos os estados do Magreb haverá certamente quem esteja disposto a ceder território - como já aconteceu várias vezes na História - por venda.

A humanidade e a Paz agradecerão a Israel.





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