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terça-feira, 16 de maio de 2023

Montenegro.

 Acabo de ler um livro que aconselho: "Corruptíveis". De Brian Klaas, editora Bertrand. Se passar por uma livraria leia, pelo menos, o capítulo V.

Porque o aconselho? Porque ele nos dá entender como e porquê pessoas do tipo de Montenegro estão na política. Porquê ele foi líder parlamentear de Pedro Passos Coelho de má-memória, e porque hoje se não desmarca claramente do Chega. O tipo de político que esse senhor preenche está tipificado no livro.

Ele não se destacou pela sua gritante capacidade de humanismo, pela sua dedicação clara a uma ideia social, pela luta por um paradigma futuro... Ele apenas quer o poder!

O actual chefe do PSD nada diz sobre a actual redução da dívida pública que PPCoelho, com o seu apoio, deixou em 131% do pib. Menos ainda, refere o mérito da grande aposta deste governo na actividade turística, então perfeitamente ao alcance do seu partido que a não viu, não quis considerar e menos desenvolver.

Política para ele é mexerico diário, é alimentar suspeitas que diariamente envia para os media, como o "parecer" sobre a Tap. Como se um qualquer "parecer" fosse necessário ou pudesse contradizer um relatório da Inspecção Geral de Finanças fundamentado em mais de um mês de análise de documentação interna da Tap. Relatório, é o que fundamenta a inevitável decisão, logo no dia seguinte, de Medina.

O líder do PSD é apenas, mais um, advogado. Que vê na insinuação, na argumentação conveniente , no arrastamento das decisões, uma forma de - boa - vida. 

Os factos são quem define um bom governo. As palavras do líder da oposição não são factos mas cortinas de fumo ampliadas pelos media, por dar a estes o ambiente de conflitualidade do qual, diariamente, se alimentam!




segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Luís Montenegro.

Será difícil ser político. Em Portugal, também.

Pensemos no que deve ser um político: Alguém com enorme vontade, espírito de sacrifício e capacidade para lutar por causas positivas para o conjunto dos cidadãos do seu país.

 A estas qualidades básicas, acrescerá a disponibilidade pessoal e familiar para perder noites, fins-de-semana e férias, anos seguidos, não remunerados, em trabalho partidário. Ter empatia para formar grupo de apoio no interior do partido e ainda, muita paciência para resistir airosamente ao assédio mediático.

 Luís Montenegro, no seu passado, nunca provou vontade de lutar por  objectivos positivos locais ou nacionais para os portugueses. 

 Publicamente ficou conhecido por, inesperadamente, ter sido designado líder  parlamentar pelo pior primeiro-ministro(PM) desde Abril de 1974. Um PM que cortou ordenados e pensões, subsídios de férias e Natal, feriados, impostos aumentaram enormemente, ajudou que a dívida externa do país alcançasse máximos históricos, privatizou ao desbarato empresas lucrativas onde o estado português tinha interesses: EDP e Portugal Telecom foram exemplos e, preparava-se para privatizar transportes públicos quando a Geringonça lhe partiu o "machado liberal".

 Montenegro foi o apoiante máximo desta política na Assembleia da República. Nunca se distanciou ou criticou.

 Montenegro quer agora ser PM.

 Por lhe ser impossível retractar-se politicamente, tenta desgastar o partido político que nos cinco anos posteriores recuperou a economia, terminou o déficit nacional crónico, conseguiu o primeiro superavit  em 50 anos da República Portuguesa, repôs remunerações cortadas e feriados, obrigando agora Montenegro a cavalgar "casos pessoais" - com os quais o Governo vai, desnecessariamente , alimentando uma imprensa "livre" porém faminta de temas com potencial para chocar a opinião pública, como sejam as nomeações de familiares de governantes para a governação - sem mostrar qualquer  interesse  no desempenho económico do país, este sim, a primeira  causa de preocupação para um candidato a PM.

 Montenegro não diz uma palavra sobre a economia nacional. Nunca refere uma crítica geral ao desempenho financeiro do Governo. Nunca menciona COMO faria mais ou melhor. Apenas repete ataques mediáticos à consanguinidade ou afinidade.

 Que alternativas para a economia, finanças, saúde, educação, habitação...?

 Será este o tipo de político em que alguém, um dia, votará?