Até há um mês atrás, eu pensava que um único governante afrontava e ofendia descaradamente as leis do seu país.
Atribuía-o à sociopatia, uma doença psiquiátrica que torna os indivíduos insensíveis a valores normalmente partilhados por, quase, todos.
Algumas características incluem comportamento impulsivo, falta de empatia, manipulação, desrespeito às normas sociais, dificuldade em manter relacionamentos estáveis e tendência a agir de forma irresponsável.
As manifestações de afeto são raras e as demonstradas, normalmente falsas.
Falo, claro, de Trump.
Nunca considerei que um elemento aparentenente normal, sempre sorridente e com discurso democrático pudesse ocultar também alguém ambicioso que quer viver, facilitar, manipular e, muito provavelmente fazer fortuna, contrariando o claramente estipulado na Lei lei 52/2019, de 31/07, que estabelece "nenhum membro do governo, ascendentes, descendentes ou colaterais até ao 2º grau, detenham participações empresariais que ultrapassem 10%".
Falo, claro, de Luís Montenegro.
A mulher e os filhos de Montenegro, detêm 100% de uma empresa.
Conhecendo a lei, Montenegro decide tornar os portugueses - ignorantes da lei - seus cúmplices recorrendo a eleições, pensando inibir ainda mais o já parcial sistema judicial, devido a ser "seu" Primeiro-Ministro.
Se Montenegro continuar em funções abrir-se-á assim um precedente permitindo a qualquer governante ter empresas privadas, fazendo e lucrando com negócios obviamente protegidos pelo estado, prejudicando claramente o interesse de um país que votou para defesa do seu futuro, nesse governante.
Um escândalo que, tal como Trump, destrói a Democracia que todos construíram, em defesa da sua fortuna individual !
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