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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Publicidade gratuita para venda do livro de Carlos Costa.

Recordo quando o Marçalo Grilo publicou um livro, apareceu nos jornais uma frase digna do autor. Afirmava Grilo que, enquanto ministro da educação, sempre que ia ao Parlamento defender o Orçamento de Estado, se sentia a "dar pérolas a porcos".

Como, certamente, bom cristão que é, o autor não ignoraria que no Novo Testamento, Livro de Mateus, capítulo 7, versículo 6, consta: " Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, para que não suceda que eles as pisem com os pés e que, voltando-se contra vós, vos dilacerem."

Estaria então Grilo a chamar porcos aos deputados? A insultá-los gratuitamente? A ser eloquente relativamente à sua pessoa?

No meu entender, não. Grilo estaria a promover a sua escrita. Possivelmente porque a venda do seu ensaio sem polémica, seria insignificante.

Agora é a vez, do não menos religioso, Carlos Costa. Homem intimamente ligado à universidade católica, director-geral do BCP com responsabilidades nas sociedades offshore, criadas pelo banco para comprar acções próprias deste.

Agora, vem esta exemplar personagem criticar António Costa por "dar uma palavra" em favor de Isabel dos Santos a qual, longe de ser "flor que se cheire", apoiou várias empresas portuguesas na sequência da crise financeira de 2008. Porquê? Para vender um livro que, sem esta "pimenta" como publicidade gratuita, passaria despercebido nas livrarias.

Engraçado será reparar, com centenas de livros que entretanto se publicaram, apenas se apoiam em polémica de dimensão, os assinados por "figuras de bem", religiosas, que não hesitam na provocação rasteira com toque de má língua, para melhorarem os seus "parcos" rendimentos.

Típico deste seres...