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sábado, 1 de outubro de 2022

Putin, o valente.

     Hoje conhecemos, melhor que nunca, Vladimir Putin.  O homem que sabotou a Europa. Que era fornecedor de 43% da energia que a Alemanha, a maior economia europeia, necessitava. Que é insensível à morte de centenas de crianças, bombardeia caravanas civis, esconde cadáveres, força referendos.

    A História, tal como a Hitler e outros, nunca conseguirá reproduzir suficientemente a loucura ambiciosa destes maníacos que assaltam o poder. Putin, espião do KGB e ex-chefe do FSB (serviços secretos russos antes e após 1989) viu a sua oportunidade de poder, na fraqueza alcoólica de Bóris Ieltsin.

    Uma vez lá, comprou um ex-primeiro-ministro alemão, Gerhard Schröder, dando-lhe a presidência da Gazprom. Tranquilizava os alemães e ganhava um amigo poderoso. Tal como fez com os seus companheiros ex-KGB, torna-o em mais um oligarca, assim apelidados os ladrões ostensivos no poder na Rússia que, como é hábito, escondem as suas fortunas em offshore.

    Mas uma cabeça formatada pelo KGB não esquece, não é capaz de esquecer, a "grandeza" do império soviético. E Putin, tinha o ardente desejo de dar à Federação Russa, os territórios que as nações libertadas por Gorbatchev em 1989, exigiram como seu. 

    Claro que Putin não vai pessoalmente para a guerra. 

    Claro que os familiares de Putin também não. 

    Como qualquer autocrata limita-se a declarar guerra. Os filhos de outros que morram e fiquem estropiados. O "herói" fica atrás para cantar o hino e receber palmas. 

    As centenas de crianças vítimas mortais de bombardeamentos "aleatórios", eram vidas menos importantes que as de Putin e seus familiares, suas riquezas ou ambições? Para o ditador, apenas peões neste xadrez de loucura.

    E assim, termina a evolução pacífica e exemplar da Europa. Bandidos que consigam chegar ao poder, podem desfazer qualquer sonho. O espantoso, é que o conseguem mesmo por via de eleições em países ditos democráticos, onde se não controla a ambição à solta. Como é possível fazê-lo?

    Muitos sabem como. Mas quem tem o poder nos sistemas ditos democráticos, nem os quer ouvir.

    Para eles está bem assim, estão no poder... Até ver...