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quinta-feira, 24 de julho de 2025

Futebol


Recordo — com saudade e sem ironia — os tempos em que o SLB e o FCP conquistavam a Europa.

As equipas mantinham os jogadores durante anos, como quem cultiva uma vinha: com tempo, paciência e amor à camisola.

Os adeptos iam ao estádio, compravam bilhetes e, imagine-se, sustentavam os clubes com a sua paixão.

Hoje é outro o campeonato. Literalmente.
Mais de trinta anos depois, os títulos europeus são lendas contadas aos netos.

Os jogos? Estão todos na TV, embrulhados em horas de programas onde ex-jogadores viram filósofos, os canais perseguem autocarros como se fossem carruagens reais e onde se discute, com ar sério, quantas vezes um lateral pisca o olho antes de cruzar.

Os grandes protagonistas? 

Já não são os craques. São os intermediários!

Vendem sonhos, compram ilusões e levam comissões.

Muitas...!

Têm carteiras cheias, clubes com dívidas e uma fé inabalável: a de que a torneira, da alienação, nunca secará...

Há emblemas que trocam de equipa como quem troca ilusões: Uma nova a cada semana.

O dinheiro corre veloz, muitas vezes em direção a sítios onde o sol brilha mais... e os impostos menos.

Gosto de futebol. Ainda.
Do jogo, da bola, do grito espontâneo.

Agora, apaixonar-me por este circo financeiro? 

Obrigado, mas passo. 

Prefiro um jogo entre amigos. Sem VAR...
















sábado, 1 de julho de 2023

O futebol e Ronaldo.

Gosto, bastante, de futebol.
Mas ainda tenho a frieza suficiente para me defender do envolvimento emocional para onde, me pretende arrastar quem pessoalmente, lucra milhões com emoções das multidões.

Regra geral: Quem consegue conquistar pela paixão, multidões 
está particularmente bem colocado para enriquecer, e muito.

Todas as organizações que, ao longo da História, arrebataram pela emoção milhões de adeptos, angariaram biliões para os seus dirigentes gerirem da forma que consideraram mais útil. Particularmente, para eles...

É típico, após a conquista de qualquer presidência de clube de futebol de destaque, o seu presidente passar a decidir sobre negócios de milhões. 
E, excepto caso que eu desconheça, torna-se rapidamente mais poderoso, mais influente e mais mediático.

Mesmo dirigentes tidos como honestos, se auto-atribuem - perante a morna passividade de assembleias gerais - vencimentos distantes das suas capacidades académicas, profissionais ou sociais, até aí demonstradas.

Passam a contactar e a serem contactados por indivíduos, agentes intermediários, propondo negócios atrás de negócios: 
- Compra e venda do passe de jogadores sem qualquer interesse prático para o clube ou sem real qualidade, apenas para alguém ganhar comissões por tais compras. 
- Passagem facilitada de dinheiro para offshore, onde quer o clube contratante quer o jogador contratado têm contas bancárias abertas, transitando verbas de uma para a outra, longe do alcance do controlo financeiro do país onde exercem actividade.

O futebol entranhou-se de tal modo nas sociedades, que nenhum político dispensa o apoio, directo ou discreto, do(s) clube(s) de futebol do seu círculo eleitoral...

Mas recordemo-nos: Quem, fundamentalmente por paixão vota, só pode aguardar desilusão...

Quando Cristiano Ronaldo ganhava no Real Madrid €2.000.000, já recebia em um só mês mais do que eu ganhei em 40 anos de trabalho..

Que Cristiano ganhasse muito mais do que eu, certo, certíssimo, entendo perfeitamente. 
Quem tem ou desenvolve méritos especiais, deve ter maiores contrapartidas.

Agora que ridicularize uma vida de trabalho útil, apenas com um mês de espectáculo de utilidade duvidosa, não consigo entender!

Talvez por isso eu sorria, quando penso no dia em que o Cristiano for candidato à presidência da República e, creio, a lógica de apoio à candidatura já começou com a compra do Correio da Manha...
















quarta-feira, 24 de maio de 2023

Escolher como se nasce...!


Quando alguém nasce, devia ser-lhe possibilitado escolher: a cor da pele, o sexo, o país, o quando, o idioma, a religião e, claro, a riqueza...

Como tal parece impossível, por enquanto..., qualquer pessoa quando nasce sujeita-se ao que encontra. 

Por isso é ridículo, medíocre e revelador de sério atraso intelectual, tecer qualquer comentário negativo sobre alguém ou grupo, diferenciado por possuir uma ou várias diferenças. 

Ele, eles, ninguém, teve escolha!

Tipicamente, qualquer medíocre se sente superior ao inferiorizar outro cidadão. 
Ao criticá-lo, escapa - pensa - a ser ele o alvo.

Enquanto se estigmatiza socialmente alguém, supostamente, está-se livre desse anátema e tal dará um raro sentimento de superioridade.

De facto, o sintoma de necessidade de afirmação pública, mais frequente em indivíduos intelectualmente desfavorecidos de classes baixas ou muito baixas, os quais encontram multidões de pares, por exemplo, nas propícias alienações futebolísticas.

A regularidade de reunião e o sentimento de impunidade com que as sociedades vão encarando estas arruaças, dá-lhes força e amplia as actividades, de há muito, tendentes para o crime.

Como habitualmente, apenas quando as consequências forem graves, algo será feito...

Nunca se corrige um caminho a tempo de evitar consequências.
Aguarda-se sempre que outros sejam sacrificados por elas......!











domingo, 6 de março de 2022

 


De repente, a covid desapareceu e o futebol escondeu-se...!

A invasão de um país pelo seu vizinho, ocupa 24h sobre 24h os tempos de antena em todos os canais noticiosos, repetindo à exaustão os detalhes necessariamente escabrosos do assunto.

Mantêm-se os inefáveis e lucrativos, intervalos publicitários.

Tudo aparenta que, sem publicidade, o mundo não vive. Ela sobrevive ao covid, condiciona o futebol, impõe-se à guerra, à crise financeira... Quem a paga, lucra com tudo isso, encaminhando os mass media para o que parece mais suculento ao instinto humano.

Ampliar o interesse, o espanto, o medo sobre esses temas, aumentando as audiências logo, os proveitos - os preços - da publicidade sistematicamente intercalada e repetida, qualquer o assunto que seja.

Repórteres sem alma, comentadores - bem pagos - atraem para os seus pobres pontos de vista as duras realidades que nós julgamos testemunhar. Pela sua opinião, interpretação e selecção de quem decidem ouvir ou filmar.

Este o mundo que vivemos1 Condicionado por interesses económicos que encomendam detalhes escabrosos, aos media que nos injectam verdades convenientes...

Apesar de tudo MUITO MELHOR do que o mundo onde bandidos assaltaram o poder e fisicamente limitam a vida aos que deles dependem, levando a guerra aos vizinhos que deles não querem depender!

Que fique claro: A NATO não avançou para o leste europeu, após 1989. 

Foi a implosão do império soviético, a miséria a que a ditadura dita comunista sujeitou, durante 70 anos milhões de humanos, quem os obrigou a ver na NATO a alternativa possível para que o regime que os submeteu, não regressasse mais.

A Ucrânia não o fez. As consequências estão à vista!






Descaramento...!

Desde que a internet nasceu a banca terá sido o principal beneficiário das facilidades que esta trouxe. Desde tranferências de ...