sexta-feira, 18 de agosto de 2023
Inflação e oportunismo!
sexta-feira, 17 de março de 2023
Follow the money...
Em todas, ou quase, as investigações criminais as polícias têm um antigo lema: Follow the money...
É tido como principal móbil do crime, o dinheiro. De facto bastará que atentemos nos casos de crime conhecidos e, confirmaremos que o vil metal é quase sempre o seu motivo.
Nas décadas que se seguiram à de 70 do século passado, a Banca ostentava lucros de centenas milhões e biliões, consoante a dimensão dos seus componentes. Da loucura à vertigem, considerando o aumento dos lucros desígnio imparável da Banca, provocaram um memorável crash financeiro.
Até 2020, em consequência das asneiras que tinham produzido, a inflação esteve historicamente baixa e, claro, os lucros da Banca também.
Mas qual o melhor dos mundos para estes senhores: Este, ou o das épocas gloriosas dos finais do último século?
Com a desculpa da guerra na Ucrânia e do fim da covid19, vá de catalisarem os seus amigos empreiteiros de construção civil a, por todo o mundo ocidental, provocarem um aumento generalizado do preço das casas sob a forma de venda ou arrendamento, arrastando o Ocidente para mais uma subida da inflação durante a qual, os lucros da banca voltam aos bons velhos tempos das centenas de milhões ou bilões, como observamos.
Basta ver quem ganha, estúpida e imerecidamente, com o crime...
Follow the money...
Qual será o castigo, para este crime aparentemente difuso, mas com óbvios mandantes?
quinta-feira, 17 de novembro de 2022
Inflação!
A inflação é o aumento generalizado de preço dos bens ou, se quisermos, a depreciação da moeda que os adquire.
Tudo começou quando os emissores de moeda - reis, imperadores - com o aumento das despesas nacionais, normalmente para financiar conflitos, passam a incorporar menor quantidade de metal nobre nas moedas emitidas porém, mantendo o mesmo valor facial.
Deste modo o vendedor dos bens, para garantir o mesmo rendimento em metal nobre, aumentava o número de moedas.
Fica claro que quem dependia da venda enriquecia, quem dependia da compra, empobrecia.
Regra geral quem era assalariado ganhava menos por não poder aumentar preços mas, os patrões ao fazê-lo, normalmente de forma concertada entre si, ganhavam muito mais.
Nos nossos dias, onde por razões que desconheço, mas todos nós facilmente entendemos, os salários continuam não indexados à inflação, continuando a permitir grandes vantagens óbvias a quem vende, penalizando quem compra.
Para além disto, quem ganha sempre bastante mais com a inflação são as instituições financeiras. Sem venderem directamente qualquer produto, com o aumento da inflação aumentam automaticamente os juros e spreads (taxa de empréstimo). Em envolventes de baixa inflação os lucros dessas instituições têm, claramente, maior dificuldade em escalar.
Na agressividade típica dos mercados financeiros, qualquer alteração internacional é boa razão para aumentar preços. A guerra então, pelas suas implicações generalizadas, será das melhores razões...
Como já vimos neste blog - post de 11de Março de 2022 - os efeitos dos aumentos do crude pouco mais são que desculpas para ondas inflacionárias.
Porque será que nenhum governa limita:
Preços máximos dos bens em venda, em função dos vectores de custo?
A não inclusão de indexantes a salários e pensões (públicos ou privados), ao valor da inflação?
Óbvios cartéis financeiros como a energia, telecomunicações, combustíveis...?
Calculo mas, não me quero pronunciar... para já...
sexta-feira, 11 de março de 2022
Peso do aumento de 50% do litro de combustível, no kg de mercadoria transportada.
Como todos os cálculos este, é baseado em pressupostos tão próximos da verdade, quanto foi possível investigar.
Pressupostos:
1 - Aumento do litro de combustível em 50%. De 1,4 para 2,1€. Diferença de 70 cêntimos por litro.
2 - Transporte da mercadoria em camião de 10 toneladas. 10.000Kg.
3 - Consumo do camião 30litros/100km.
4 - Viagem de 500 km.
Com estes dados de base, o camião gastará mais 21€/100Km logo, mais105€ nos 500Km do percurso.
Se dividirmos os 105€ pelos 10.000Kg transportados teremos um aumento de 0,0105€ ou seja um cêntimo em cada kg transportado.
Se, por exemplo, o kg dessa mercadoria fosse vendido ao consumidor por 3€, teria de passar a ser vendido por 3,01€. Um aumento de 0,003% em cada Kg.
Mas claro, quem ouvir os abutres do impostos, já grasnam por subsídios do estado e falam de aumentos "brutais" da inflação, devido aos preços dos combustíveis para transporte, que aparentemente irão receber, ante o deliciado silêncio da banca.
Se hoje é pela guerra, ontem foi pelo covid, anteontem pela crise financeira e assim nos vão comendo, regularmente, o futuro...
quarta-feira, 9 de março de 2022
Porquê a inflacção?
A ideia de inflação terá surgido na alta Idade Média quando os monarcas sentiam necessidade de emitir moeda porém, não possuíam metais nobres (ouro, prata...) para o fazerem na quantidade que necessitavam.
Recorriam então à mistura de uma parte de metal nobre com outra de metal comum. Mas... mantendo o valor facial na moeda.
Claro que quem, até aí, recebia pela venda de qualquer bem ou serviço uma moeda com 100% de ouro, devido à quebra da percentagem desse metal na moeda recebida, passava a pedir mais de uma moeda pelo mesmo bem ou serviço, visando manter o real valor do seu ganho.
A manigância estendeu-se ao papel-moeda - mantendo valores faciais nas notas sem a correspondente cobertura em ouro - até 1971, quando Richard Nixon acabou com a necessária convertibilidade da moeda americana em ouro.
Dos períodos de enorme inflação vividos e os de recente estagnação de preços, uma conclusão é possível de reter:
Os lucros financeiros são tanto maiores quanto mais significativo é o diferencial entre os juros a que empresta e os que paga. Daqui que a banca viva, de facto, muitíssimo melhor em bolhas inflacionárias.
Parece assim lógico admitir que o cartel bancário tudo faça para provocar períodos de grande inflação.
Veremos até onde o banco Central Europeu consegue manter a estabilidade de juros na Europa...