Vai sempre mal...!
Porque chove, porque faz sol, porque não se vende, porque os fornecedores aumentam os preços... e, claro, a rábula acaba sempre culpando ou pedindo ajuda ao governo, substituto actual do "Deus nos ajude" do passado.
A última culpa atirada ao governo, foi a da inflação.
Que se vê pressionado a descer ou anular o iva, o ispp, a dar apoios vários e, quando a situação tende a normalizar, fica com o ónus do aumento de alguns preços, com destaque para o dos combustíveis.
É claro que estes profissionais, já estiveram melhor. Recordo uma viagem turística que fiz a Itália, no início do século, onde dos 40 participantes, 4 eram licenciados.
Os restantes... eram empresários do pequeno comércio e famílias.
Esta amostra, evidenciou-me onde então residiam as maiores disponibilidades para gozar férias caras em família e percebi o peso da lógica infantil:
"Quem não chora, não mama"!
A banalização dos centros comerciais veio, agora, dificultar-lhes a vida porém, temos de considerar uma realidade:
Os cidadãos têm o direito de adquirir bens ao preço mais conveniente.
Não a obrigação de comprar caro pelo argumento de o produto ser, supostamente, português.
Um negócio, qualquer que ele seja, deve ser uma fórmula para viver, não para enriquecer e menos para "fintar" impostos, única palavra que me surge perante lucros oportunistas, sem limite os quais, se bem que possam ser legais, são IMORAIS.
Aqui, já não importará a nacionalidade dos consumidores prejudicados ser a portuguesa...
E, por favor, não me digam que há comerciantes honestos. Há apenas comerciantes...
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