terça-feira, 7 de janeiro de 2025
O que te faz mais medo?
quinta-feira, 5 de dezembro de 2024
Democracia!
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
Mudam os tempos, mas o amor à liberdade mantém-se!
terça-feira, 7 de novembro de 2023
E quem julga a "justiça"?
domingo, 15 de outubro de 2023
ISRAEL
quarta-feira, 23 de agosto de 2023
Qual o melhor regime político?
Futuro próximo!
quarta-feira, 12 de julho de 2023
Poder e Democracia.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
Lógicas de poder.
Sou, sempre fui, contra a hipocrisia direitista dos "job for the boys". Se alguém dá "tachos" aos seus rapazes e raparigas é o PSD. E de que modo... Lembro o BPN...
É da lógica partidária colocar no poder aqueles que democraticamente o conquistam e, estes, os seus correligionários. É assim que o sistema democrático funciona em qualquer parte do mundo!
Ninguém nomeia para trabalhar consigo, entender o seu objetivo político, debater estratégias, aplicar e defender tácticas ou cumprir as suas ordens, adversários políticos ainda que "muito competentes", como a Oposição gosta de alcunhar os seus apaniguados.
Mas, uma coisa é colocar os nossos correligionários, que conhecemos há muito tempo, que construíram oposições conosco, cujas capacidades de trabalho, intervenção e interpretação reconhecemos.
Outra, será colocar em lugares de destaque oportunistas - arrivistas, carreiristas ou amizades recentes em lugares que não merecem, que não lutaram por eles, com passados desconhecidos e regra geral ocultos - em tempos alcunhados de independentes .
Pior ainda, será termos feito uma carreira "ao colo" de uma figura de proa, ganhar a sua confiança, herdar o lugar por ele conquistado e depois, ter o mau senso de conduzir ao poder - sem conhecer minimamente o tipo de pessoa e ignorando o seu passado - alguém, apenas porque é amiga do respectivo conjuge...
Isto é de um desplante agressivo, contundente com a interpretação generalizada da Democracia no poder, um abastardamento individual do sistema, em claro proveito próprio.
Neste sistema Democrático, no Governo, apenas o primeiro-ministro tem a legitimidade do voto!
Ele tem de mostrar que manda e acabar com o sentimento de impunidade a quem, na sua sombra, não mostra espírito de disciplina, dedicação e humildade para servir a causa em que, através dele, a maioria dos cidadãos depositou o seu futuro.
António Costa deve dar um murro na mesa e mostrar quem manda, não tendo de contemporizar a sua autoridade com ambições alheias, por melhor que as entenda e lhe sejam próximas.
quarta-feira, 8 de junho de 2022
Em defesa da Democracia.
Numa breve passagem pelo mapa político do mundo, ressalta a fraca implantação democrática global.
Apenas 1, em 8 biliões de humanos vive numa Democracia funcional, sendo alguns sistemas democráticos fracos, muito mais semelhantes a ditaduras.
Um sistema nacional verdadeiramente democrático tem de assentar em 4 pilares independentes: Chefe de Estado, Governo, Parlamento e Sistema Judiciário.
Cada um destes poderes depende de sufrágio popular universal directo, em urna, realizado regularmente em intervalos de 4, 5 ou 6 anos. (Em urna, porque se informatizado, poderá ser pirateado e adulterado o seu resultado, sem haver forma de o detectar...).
Cada um deles deverá ter o seu âmbito de actuação bem definido e, em casos conflituantes, caberá ao Chefe de Estado estabelecer a melhor solução para o assunto.
Portugal apenas tem apenas 2 sufrágios populares directos em urna: Chefe de Estado e Parlamento. Os outros 2 órgãos de soberania, são designados indirectamente pela simples vontade do Primeiro-ministro um, e o outro, resulta da soma de 17 nomes por parcelas: loby da justiça 7, o Parlamento 7, o Chefe de Estado 2 e o Presidente, eleito pelo plenário do STJ 1.
Como exemplo dos riscos da nomeação do Governo apenas pelo Primeiro-ministro aponto os casos conhecidos de Manuel Pinho ou de Paulo Núncio.
No caso dos arranjos entre políticos para nomeação do topo do poder judiciário, parecem-me óbvias as alegadas doçura e eternização procedimental, quando crimes envolvendo políticos ficam ao abrigo de um sistema judiciário, por eles nomeado...
Em 2019 eram considerados democracias funcionais - não perfeitas - no mundo: Austrália, Canadá, Chile, Coreia do Sul, Israel, Japão, Taiwan UE, UK, Uruguai e USA.*
As restantes democracias sul-americanas e as africanas são consideradas deficientes e o resto do mundo autocracias, moderadas ou fortes.
Se dúvidas existissem, a qualidade de vida nas democracias funcionais é, globalmente, a melhor. Possibilitando aos seus cidadãos níveis de bem-estar e sensação de liberdade únicos no universo.
A prova estará no constante assédio migratório que ocorre desde a universal disseminação do telemóvel.
Daqui, a base da visão da minha política global:
Todas as democracias funcionais têm de se unir para demonstrar a sua mais-valia humana, vencendo propagandas internas autocráticas ou xenófobas, justificativas de guerras, massacres e destruição, assassinando jovens a quem é ordenado combater e desmoronando o futuro dos sobreviventes.
Porém, nunca colocando em causa o bem-estar e fortuna dos mandantes dessas tragédias.
As insuficiências apontadas às democracias funcionais por opositores, regra geral, sem compararem o muito que elas oferecem aos seus cidadãos, face ao quase nada facultado por outros sistemas é, no mínimo, faccioso, injusto e mal intencionado!
quarta-feira, 23 de março de 2022
A Europa e a energia II.
Do último post, ressalta uma diferença significativa:
Embora com menos 20 milhões de habitantes e um PIB (2021) de 36.520€ per capita, a França dá hoje à Europa uma muito superior perspectiva de desenvolvimento do que a Alemanha com seus 83 milhões de habitantes e um PIB (2021) de 49.920€ per capita, 37% acima do francês.
A razão residirá no erro estratégico alemão de, ao invés de apostar decisivamente na sua autonomia energética, optou pelo imediatismo fácil da compra de hidrocarbonetos ao exterior, tornando dependente dessa aquisição quase 50% da sua economia.
Porque a Alemanha o terá feito?
Pela corrupção dos dirigentes alemães que beneficiaram com esse negócio. Pela passividade dessa mesma clique dirigente em desenvolver alternativas que, protegendo o ambiente, assegurassem também a independência energética alemã. Pela exigência eleitoral dos partidos verdes em terminar rapidamente com centrais a carvão, gasóleo e nucleares, sem planeamento alternativo sustentado.
Fácil será concluir que tudo correu da melhor forma para Putin.
Financiou a sua economia anémica, preparando e consumando diversas agressões militares a vizinhos.
Uma vez mais a ambição, corrupção e megalomania de aventureiros no poder, provocaram a morte a muitos e condenaram o futuro a todos.
A Democracia não pode continuar a permiti-lo !!!
quinta-feira, 10 de março de 2022
O sexo dos anjos
Quando, em Maio de 1453, Maomé II, "O conquistador", entra em Constantinopla não sabia que estava a interromper importantes debates sobre o sexo dos anjos, promovidos pelo senado do Império Romano do Oriente, que via assim o seu fim.
Certamente que para os senadores romanos o assunto era muito importante!
Mas acima da importância que estes lhe atribuíam estaria, com certeza, a importância da sobrevivência do seu estado.
Isto para derivar para o actual "caso alemão". Muito acima das razões que pudessem justificar a dependência a 45% da economia alemã do gás russo, está a perenidade da Democracia!
E quais os factores "sexo dos anjos" que os dirigentes alemães consideraram nessa comprometedora decisão?
A crença do Schroeder do empenho do ex-KGB Putin em cumprir promessas?
O interesse financeiro de Schroeder em ser nomeado presidente da russa Gazprom?
A pressão do capital alemão em ter combustível barato para competir internacionalmente?
A pressão climática para colocar fim aos restantes combustíveis tradicionais?
Qualquer que fosse a motivação, pessoal, económica ou ambiental, o mais elementar bom-senso no interesse do sistema democrático NUNCA poderia permitir tamanha dependência de um só fornecedor externo, de matéria fundamental à cadeia de produção nacional.
Um erro infantil cometido por dirigentes considerados dos mais pragmáticos, numa das maiores potências económicas globais.
Que a História o registe. E sublinhe!
quarta-feira, 2 de março de 2022
Democracia versus Oligarquia, Teocracia...
Continuamos e continuaremos a assistir à resistência das várias tiranias da História ao avanço da Democracia.
Aos autocratas, o interesse comum só importa enquanto lhes permite continuar a enriquecer. De facto, tornam-se insensíveis aos direitos de subsistência dos povos que manipulam, enquanto vorazes, saqueiam riquezas nacionais. Não são raras as vezes que promovem quezílias regionais, culpando vizinhos, visando distrair as atenções dos seus nacionais, permitindo-lhes manter o poder.
Esses povos têm, por isso, os piores índices de qualidades de vida.
Já as democracias não promovem ódios entre estados e têm o poder político minimamente controlado e refrescado. Estes sistemas promovem entendimento regional, as sinergias e criam plataformas de mútuo apoio económico internacional.
Como resultado, os povos que praticam a Democracia detêm os melhores valores de qualidade de vida.
Por isto, a proximidade da Democracia a qualquer regime autocrático é perigosa para este. É necessário criar "razões" para a manter afastada, para a cleptocracia institucional não ser perturbada.
E será esta, e apenas esta, a real razão para a criação de "estados-tampão".
Pátrias, nacionalismos, racismos, autodeterminações e afins, são apenas "cortinas de fumo" da História.