A União Europeia encontra-se no centro de um embate estratégico que ultrapassa fronteiras e ideologias.
Longe dos confrontos militares clássicos, esta é uma luta pela alma do mundo democrático, pelo modelo de sociedade que privilegia os direitos humanos, a justiça social e a sua sustentabilidade.
Num cenário global cada vez mais polarizado, com oligarquias russas, chinesas e mesmo americanas a disputarem esferas de influência e controlo económico, a Europa mantém-se como uma das últimas grandes defensoras de um equilíbrio entre liberdade individual, bem-estar coletivo e respeito institucional.
Não está apenas em jogo uma disputa geopolítica, mas sim a preservação de um modelo de civilização que oferece aos seus cidadãos elevados padrões de qualidade de vida, proteção social, acesso à educação, saúde e cultura.
A União Europeia afirma-se como bastião de uma democracia pluralista e participativa, onde a paz não é um conceito vago, mas uma realidade construída e protegida ao longo de décadas.
Enquanto outros sistemas promovem autoritarismo, vigilância massiva ou supremacia dos interesses económicos sobre os direitos humanos, a Europa insiste no caminho difícil, mas virtuoso, da liberdade aliada à responsabilidade.
É neste contexto que se decide o futuro: continuar a trilhar a via da dignidade humana ou ceder ao fascínio de regimes que prometem eficiência à custa da liberdade.
Esta resistência europeia, discreta mas decisiva, será o eixo em torno do qual poderá girar a nova ordem global, mais justa e mais humana.
Nós somos e seremos europeus de alma e corpo:
Sem comentários:
Enviar um comentário