sexta-feira, 6 de junho de 2025

A minha pátria é a minha cultura!



A minha pátria é, de facto, a minha cultura.
Onde é que cada um de nós, de facto pertence?
A um país, família de origem, a uma religião?

Não os escolhi...!

Senti-me melhor quando pensei: 

Pertenço, e só, à cultura a que voluntariamente aderi. 
As regras que me acorrentam não são as minhas...

Eu pertenço aos estudos que compreendi e aceitei, aos livros que li, ao mundo que desejei explorar, aos amigos que escolhi, aos colegas com quem convivo, aos temas que adoro discutir e às pessoas que compartilham comigo essas conversas, além das piadas que me fazem sorrir...

Enfim, onde me sinto feliz, livre, igual, útil!

Onde ninguém me obriga a acatar nada.
Onde ninguém me acusa de pensar diferente.
Onde dificuldades não travam sonhos.

Esta a pátria minha!
Quem eu quis ser e, felizmente, sou!

Todas as obrigações a que me sujeitam, submetem e pelas quais me castigam, não são a minha pátria mas a de quem, com elas lucra.

Pátria foi, é e será Portugal para uma minoria de cidadãos. 
Nunca para todos os portugueses...

A Europa corresponde muito mais, para mim, à ideia de pátria.

Muito do meu bem-estar e o de todos os portugueses, se deve - imenso - à União Europeia apesar do saldo, desde 1986, lhe ser muito desfavorável. Pelo menos, que alguém diga

Obrigado UE!










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