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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

A MENTIRA como vencedora!

Uma última geração de políticos, com empenho em honrar a sua palavra, está a acabar.
Joseph Robinette Byden Jr. será um dos últimos.
José Mujica a grande referência.

Actualmente a geração de políticos que cavalgam a MENTIRA inconsequente e impune - por conveniente omissão legal - preenche a quase totalidade dos governos do planeta.
Mentirosos, sociopatas, corruptos e ambiciosos são as características comuns aos atuais governantes do mundo.

Trump merecerá destaque pelo descaramento com que abana os que acreditam em valores individuais e coletivos.
Representa os americanos que, de valor individual pouco tendo, nele veem representado o triunfo da aética, imbecilidade e petulância vingativas que os preenche.

Putin e Xi Jiping nunca enfrentaram eleições democráticas para iniciarem as suas actividades!
Mas, uma vez no poder, rapidamente alteraram as constituições dos seus países que deveriam servir, e autonomearam-se ditadores vitalícios, ou quase.

Na UE, a moda eleitoral também privilegia mentirosos e extremistas, vazios de passado e objectivo humanistas. 
Agitam fantasmas raciais, promovem cadastrados e prometem  paraísos, sem mostrarem qualquer repugnância nas suas palavras.

Que podemos esperar de um futuro gerido por esta gente?

Se as "maiorias silenciosas" continuarem a deixar-se seduzir pelas razões das "minorias activas" apoiando privilegiadamente razões que naturalmente são minoritárias, e tornando secundários os seus principais objectivos históricos, só podem aguardar tempos terríveis.

Dos que os últimos 80 anos pareciam, para sempre, ter-nos afastado...!


segunda-feira, 7 de março de 2022

Líderes loucos!

Nos últimos 20 anos, o chamado "mundo livre" tem sido vitimado por uma epidemia silenciosa: 

De dirigentes obviamente loucos!

Como se a loucura anunciada e praticada por mentecaptos ecoasse fácil e decisivamente em mentes, quero crer, politicamente menos preparadas, menos interessadas ou menos preocupadas porém, empenhadas em depositar voto em urnas.

Trump, Bolsonaro ou Putin serão os mais espantosos - e perigosos - exemplares de óbvias limitações mesmo para sobreviverem em sociedades civilizadas. Porém as suas acrimónia, insensatez, cupidez, verborreia, parecem ter sido suficientes para catapultá-los para lugares de topo nos seus países.

A que fenómeno estaremos assistindo? 

À incapacidade das novas gerações - menos de 50 anos - para entenderem a mentira descarada proferida por marginais da civilização? A falta de cultura política ministrada nas escolas até à maturidade? A opção pela promessa fácil, embora com desconhecidos meios financeiros para a concretizar? A necessidade de optar por uma novidade - qualquer que seja - nos percursos políticos, que aparente derrotar por completo paradigmas passados por eles não garantirem a realização de sonhos individuais?

Se os eleitores não forem formados politicamente, de forma isenta, nos bancos da escola, como poderão conscientemente optar, no momento do voto?

Como pode ser aceitável que o completo alheamento da História - evolução das sociedades, alteração de regimes, objectivos conseguidos, consequências de ambições políticas individuais, disfarçadas de interesse dos povos - possa estar ausente na mente de qualquer eleitor?

Porquê a sociedade ensina intensamente a língua mãe ou a manipulação de qualquer expressão algébrica mas, OCULTA lógicas que originaram os pilares que a formam, a necessidade de os manter, reestruturar ou desenvolver, CONDENANDO a possível argumentação que os pode comprometer, sem considerar consequências ou indicar alternativas?

Porquê o ensino está cristalizado no passado e se mostra impotente para responder às exigências presentes e futuras?