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quarta-feira, 17 de setembro de 2025

E você?


É normal, um pouco por todo o lado, ouvir criticar políticos.

A questão que proponho é: 
"Você o que faria, para melhor, em alternativa?"

Quase invariavelmente, quem critica não tem noção enquadradora ou circunstancial do problema, nem tem qualquer proposta alternativa válida, não consegue avaliar custos, enquadramentos internacionais financeiros ou consequências do que afirma.

Porém, não se inibe de falar:
À família, amigos, emprego... na secreta esperança de ser admirado.

A necessidade que qualquer um exibe em se afirmar gratuitamente, parece ser mais um incontrolável impulso da humanidade.

Esperemos que a Inteligência Artificial sustente essas vítimas de narcísicos assomos.



English:

​Criticizing politicians and leaders is a common pastime just about everywhere you go.

​But here’s the question I want to ask: "What would you do instead to improve the situation?"

​Almost without fail, the critics have no real understanding of the problem's context or circumstances. They lack any valid alternative proposals, can't assess the costs, the international financial implications, or the consequences of their suggestions.

​Still, that doesn't stop them from speaking their mind to family, friends, or coworkers. It seems the need for some people to gratuitously voice their opinions is an uncontrollable impulse.

​Hopefully, Artificial Intelligence can help these individuals who, in fact, are victims of chronic and self-serving media cycles.




sábado, 21 de junho de 2025

O ImediaTISMO, como inimigo da reflexão...!


Desde há muitos anos, somos constantemente invadidos por uma pressão incessante proveniente dos media, que nos apresenta o acontecimento do dia de forma imediata, chocante, atraente e, muitas vezes, sensacionalista. 

Essa narrativa diária busca captar nossa atenção de maneira rápida e universal, tornando-se quase uma obrigação de acompanhar o que os media consideram o tema mais relevante do momento.

A cada dia, um novo título bombástico surge, justificando a compra do jornal, a visualização de um vídeo ou o clique em uma notícia. 

Essa estratégia publicitária, muitas vezes bem orquestrada, consegue apagar quase por completo a nossa atenção para análises mais profundas, reflexões críticas ou discussões que possam enriquecer nossa compreensão do que realmente está acontecendo. 

Ao invés, somos levados a consumir uma enxurrada de informações superficiais, que se apagam tão rapidamente quanto surgem, deixando para trás uma sensação de urgência e de novidade constante.

Esse ciclo de notícias torna-se um verdadeiro carrossel mediático, monopolizando as conversas em família, entre colegas e amigos, os quais também estão, simultaneamente, sendo bombardeados pelo mesmo tema. 

Deste modo, a discussão coletiva reduz-se a uma repetição de manchetes, sem espaço para reflexão ou análise aprofundada.

Diante desse cenário, torna-se cada vez mais raro encontrar momentos de análise crítica, de pensamento detalhado e de reflexão profunda. 

A discussão que vai além do sensacionalismo, que busca enquadrar os acontecimentos em um contexto histórico e social mais amplo, é cada vez mais escassa. 

Essa reflexão, livre de interesses comerciais ou publicitários, é fundamental para que possamos compreender verdadeiramente os fenómenos verdadeiramente importantes que nos cercam, em vez de sermos apenas consumidores passivos de notícias efémeras e superficiais sem consciência profunda do presente e incapazes de projectar qualquer futuro.

Torna-se assim rara a análise, o pensamento detalhado, profundo, a discussão enquadradora, liberta de interesses publicitários e moldada apenas pelo pensamento reflexivo e enquadramento histórico.

Sem dúvida, o verdadeiro conhecimento só pode ser obtido num bom livro!





sábado, 7 de junho de 2025

Os media...! 😒


Os media nacionais, na sua total dependência de agências  internacionais de disseminação  sob as formas de imagem e som, são apenas refletores das lógicas vigentes de reportagem.

Dando muito mais enfâse a gritos, choros e morte num conflito - iniciado por terroristas, matando um milhar de jovens civis, fazendo reféns bébés, que mantêm - até hoje, com um total de 53 mil mortes do que a uma guerra que decorre em simultâneo, esta iniciada por um exército regular e na qual, até ao momento, terão ocorrido 1.500.000 mortes, mas onde o sofrimento das suas vítimas não oferece o mesmo "espectáculo" mediático de gritos, choro e morte.

Como sempre, somos manipulados, orientados e bem enganados por media internacionais que, muito provavelmente, "preferem" à difusão da verdade, tal como a entendemos, os "apoios" do Catar, Irão e afins.

Já agora: 
Caso não saibam, porque é raramente referido, na Ucrânia há mais de 600 crianças mortas, maior número mutiladas e maior de raptadas!









sábado, 18 de janeiro de 2025

Corrupção!

O que me parece ser a verdade:

 "Todos somos potencialmente corruptos. Só depende do preço e da impunidade oferecida pelo labirinto legal."

Será fácil ao cidadão comum  afirmar "eu não sou corrupto...".

Claro que não!

A corrupção só ataca quem detém oportunidades "saborosas" (o que raramente acontece ao cidadão comum) parecendo valer a pena ceder à tentação, tanto mais sabendo que será difícil ser detectado e, se o fôr, a máquina judicial é, em 90% dos casos, inoperante para o condenar em tempo útil e, normalmente, o crime prescreve. 

Por isso, atacará especialmente políticos.

(A prescrição existe, sem que eu perceba porquê para, além de sugerir ao criminoso valer a pena pagar principescamente a habilidosos advogados de defesa para prorrogarem o processo com interrupções ilimitadas, inusitadas e inúteis até à data de prescrição, perante a aparente passividade judicial).

O "caso mediático" tendo como alvo Gandra de Almeida - aparentemente, não envolveu corrupção, teve o devido desfecho político imediato, como seria de esperar.

Mas será que alguém ainda se lembra da "casa de Espinho" do Montenegro?

Os subsídios do governo aos media, em agonia permanente, servem para alguma coisa...


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Macaco, a vedeta.

De facto, estou com ciúmes!
Eu, que toda a vida trabalhei, nunca roubei, nunca trafiquei, nunca - por acaso, claro - entrei num tribunal, sou marginalizado pelos media.

Um bandido, chefe de claque, traficante, aparentemente em conluio com "gente de bem", é a estrela dos media:

Reportagens em direto várias vezes ao dia, assédio aos advogados dos arguidos, roteiro e hora de transferências de local, tentativas de entrevista, fotos à discrição, notícias nos telejornais e admiram-se de quê?

De um tipo honesto optar por ser bandido?
Quais as vantagens sociais de se lutar por ser honesto? 
Nem medalhas o PR lhe dá.
Mas vigaristas, bem engravatados, fazem fila para as receber...

As Democracias têm de EDUCAR os media. Estes não podem ser empresas como quaisquer outras, de capital maioritário privado e acionistas desconhecidos, ao sabor dos venenos convenientes.

A lei que regula os media tem de obrigar a equilibrar o negativo com o positivo em todos os setores sociais, sob pena de pesadas multas.

terça-feira, 28 de novembro de 2023

O altar dos media.

É até ridícula a menorização física a que as tvs submetem os seus convidados/avençados comentadores.
Estou a assistir na CNN Portugal, à pivot a falar com o general Morais Pereira e reparo que a realização a coloca num assento tão alto que fica quase sentada na mesa do cenário da conversa, enquanto o general se encontra numa cadeira baixa produzindo, quando o plano o reflecte, uma diferença de estaturas de cerca de 50cm...
Dir-me-ão: "É ridículo mas, não vem daí mal ao mundo...".
Concordo. Mas, porque então estabelecem tal desnível físico entre duas pessoas sentadas a uma mesma mesa?
Só encontro uma resposta: 
Inserir a quem inadvertidamente observa o diálogo, a "superioridade" social mediática sobre a inferioridade daqueles que convida ou paga.
Posso, claro, estar errado. 
Mas então porque será?

Imagens visionadas às 00,32h de 28/11/2023. CNN Portugal.


quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Irão


Quase sempre, são minorias activas quem vai torcendo a realidade em favor dos seus alvos regra geral, muito negativos, quando se trata de conflitos entre níveis civilizacionais.

Tenho bastante idade, e lembro-me do que começou por ser trabalho de minorias activas, colocando a avidez mediática ocidental ao seu serviço: a contestação a Reza Pahlevi, Xá da Pérsia (Irão), por praticar assassinatos entre os seus opositores. 

Em breve, todo o Ocidente exigia a cabeça de Reza Pahlevi, que era um ditador com hábitos sociais ocidentalizados.

Os EUA retiraram-lhe o apoio!

Pahlevi foi deposto pelas ruas. Veio para o substituir um "santo" homem de Paris: O Ayatollah Khomenei.

Como papa dos xiitas, iniciou o seu mandato fuzilando, diariamente, mais de 1.000 opositores durante semanas. As minorias activas silenciaram-se. Ou porque se envergonharam ou, porque já teriam feito o seu trabalho...

Hoje o Irão é o que se vê...!

Aprendi então uma lição: Serão todos bandidos! Mas alguns são OS NOSSOS bandidos... 

 O projeto nuclear iraniano iniciou-se em 1950, com apoio dos Estados Unidos. 

No entanto, após de 1979, fim do reinado de Reza Palhevi e início do reinado xiita, o programa paralisou.

Na década de 1990, com um acordo com a Rússia, o programa nuclear do Irão recomeçou.

Há cerca de um mês, os dirigentes religiosos-políticos xiitas impediram a AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica) de efectuar uma inspeção local, visando garantir ao mundo que o programa nuclear iraniano apenas visava  fins pacíficos.

Recordo que o Irão tem como objectivo religioso(?) eliminar Israel da face da Terra.

Daqui o avanço dos EUA com dois porta-aviões, pelo menos um com capacidade nuclear, para o Mediterrâneo Oriental.





sábado, 23 de setembro de 2023

Apoio aos juros!

Recordo os anos de 2005, 2006, 2007 e 2008 onde o então presidente do BCE era Jean-Claude Trichet.
Este senhor descobriu, à época, focos inflacionários na Alemanha e aplicou a conveniente receita da finança: aumento de juros em todos os estados com a moeda euro.

Eu tinha então, 2005, em prestações crescentes uma mensalidade de 300€. 
Em 2007 atingiu cerca de 700€.
Calculem: 
Em Portugal nenhuma voz nos media, no poder ou na oposição se manifestou em favor dos "lesados" por este escandaloso aumento. 

Era uma fatalidade por pertencer ao euro...!

15 anos passados, esta fatalidade é tema constante nos media e parlamento, obrigando mesmo o governo a legislar diferindo o pagamento do actual aumento de juros.

Qual a diferença no tempo?

Só encontro uma: A necessidade de reconquistar audiências pelos media nacionais, que os dias que correm lhes vão tirando.

Hoje, os noticiários das tvs nacionais mais parecem diários exaustivos de tudo o que é incómodo para o governo, muito mais verdadeiros arautos da oposição, do que promotores de debates enquadradores de realidades presentes e futuras, altamente perigosas e condicionantes para o país: 
Paraísos fiscais, inteligência artificial, segurança social, curricula do secundário, robotização industrial, emprego, dívida externa...

A liberdade de imprensa (l.i.) transformou-se em libertinagem de imprensa, função das conveniências dos seus promotores publicitários.

A l.i., filha da democracia, comporta-se como a maior detractora desta.

O futuro fará a História destas atitudes...!










domingo, 3 de setembro de 2023

Crise de habitação?

Desde que me recordo, e a minha lembrança vai até à década de 50 do século passado, viver nos grandes centros urbanos (CtU) - de qualquer parte do mundo  - sempre foi, muito, mais caro.

Apesar da queda demográfica e o aumento imenso do parque habitacional entretanto ocorrido, agora, como pano de fundo, cria-se uma nova realidade mediática, logo politicamente importante e urgente: 
As casas são caras...! E, acrescenta-se, porque são poucas.

O governo expôs, como regularmente o faz, as prioridades de desenvolvimento nacional a Bruxelas e, claro, incluiu a habitação.

Este meu post é de alguma tristeza: 
Como é que que se pode pensar, equacionar, tentar solucionar o problema da habitação sem, aparentemente, ninguém considerar sequer transportes directos de e para, esses locais?

Qualquer arredor de um grande CtU servirá para construir uma cidade, desde que tenha transportes até 60 minutos de distância.

Sugiro a solução mais comum: Prolongamento do metro em combóio à superfície - e vice-versa - até aos destinos finais.

Porquê o histerismo mediático com a habitação, sem qualquer planeamento?

Falta de assunto na "silly season"?
Acabaram os fogos?




quinta-feira, 13 de julho de 2023

As Comissões Parlamentares de Inquérito.

As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) transformaram-se em palcos para melhorar a visibilidade de uma Oposição vazia de argumentos e objectivos políticos.

De facto, desde que existem, nunca uma CPI - como a dedicada à Tap - teve tanta, tão intensa e sistemática cobertura mediática, "por acaso" coincidente com um Governo de maioria absoluta com estratégia de Governo claramente definida em reduzir a dívida pública externa e incrementar as valências potencialmente mais virtuosas do país, tendo obtido já números muito positivos de crescimento económico, preparando-o para um futuro financeiramente mais estável.

A Oposição opta por não atacar esta política governativa de difícil contradição, e dedica-se a uma guerrilha baseada em suspeitas, casos individuais, inquéritos e sobretudo na sua hiper-ampliação pelos media, famintos de sensações a ritmo diário, que lhes permitam afastar-se da crise financeira a que estes tempos de alterações virtuais, os vão condenando.


segunda-feira, 26 de junho de 2023

Espaço mediático.

Esta semana, 18-24 de Junho de 2023, consegui estar 24 horas, sem que qualquer órgão de informação, após um mês de exemplar perseguição individual, pronunciasse a palavra amaldiçoada: Galamba!

Apenas uma sucessão de acontecimentos de dimensão mundial e as suas projecções exaustivas por dezenas de comentadores, terá impedido os media nacionais de proferir o nome maldito.

É incrível como órgãos profissionalizados de informação "livre", se dedicam especial e sistematicamente, à perseguição individual de um político.

Serei insuspeito nesta crítica, porque, de há muito, não simpatizo com o personagem nem com o grupo em que se apoia no PS.
Também tenho dificuldade, confesso, em reconhecer  respeito e dignidade que, na minha opinião, o cargo de ministro merece seja personalizado por alguém que insiste em se decorar com um juvenil brinquinho...

O senhor ministro é simbolo do yuppismo político agressivo que caracteriza a JS do seu tempo, fomentada por Sócrates que, por exemplo, em nome da independência política - ainda hoje aplaudida pelos media - colocavam em lugares de destaque da política, essencialmente, familiares e amigos.

Dito isto, e após o risível comportamento da interminável e insustentável comisssão de inquérito à Tap, admito que o alvo da actual perseguição mediática, conquistou margem para se tentar impor como ministro.

Deixem-no em paz...!





sábado, 27 de maio de 2023

Todos somos, naturalmente, corruptos!


É fácil - e para alguns até estimulante do seu, auto-avaliado, honesto ego - ouvir os media falarem de corruptos.

Para a generalidade das pessoas é fácil apelidar ou dar a entender que outra, particularmente se político, é corrupta.
Porém, qualquer cidadão mesmo  jornalista, muito provavelmente, nunca terá sentido a força de um corruptor.

O "negócio" proposto em causa é de tal forma "interessante" que o corruptor - quase sempre um financeiro ou um "pato-bravo" - sem dificuldade, oferece ao decisor 10 a 20 anos do valor do salário mensal deste.
Ao político bastará apenas assinar!

Pergunto: 

   Quantos de nós, cidadãos comuns, resistiriam à oferta instantânea de 20 anos de salário ou seja, 240 meses de ordenado instantaneamente pagos?

   Quantos de nós tiveram formação moral para recusar tal oferta?

   Quantos de nós desconhecem, e muito menos os media que o repetem à exaustão, o crime de corrupção ser, em 98% dos casos julgados em tribunal, arquivado por "falta de provas" e, em consequência quer o corrupto quer o corruptor saírem ilesos, e ricos, do processo?

   Qual o peso no quadro penal - normalmente sob a forma de "pena suspensa" - para este tipo de crime?

É fácil a qualquer indivíduo afirmar-se honesto, porque em toda a sua vida nunca tais valores, muito provavelmente, lhe foram propostos.

Mas... aos políticos? Facílimo! Basta assinar...

Porque parece ser impossível travar este crime? 

Porque os menos interessados nisso são, claro, quem dele mais beneficia e quem detém o poder para tal, caso lhe interessasse.


Se o tema o atrai recomendo-lhe, vivamente: 
"CORRUPTÍVEIS" de Brian Klaas, Bertrand Editora, particularmente o capítulo V.
Em Defesa da Democracia, Reflexões, edição do autor. Livraria Barata, Av. Roma 11A, Lisboa. Págs 126 a 132.



terça-feira, 16 de maio de 2023

Mais uma... dos media

De facto a impunidade, sob a capa de liberdade de imprensa, é demasiada. Já nem falo da quase total ausência de consequências sobre mentiras ditas, interesses defendidos ou perseguições crónicas a entidades. 

Nem refiro detalhes do triste facto de todos os canais serem privados, dirigidos ao lucro financeiro publicitário mesmo quando pagos pelo contribuinte - sem que a este seja dada a oportunidade de sobre tal se pronunciar directamente - como seja a RTP1 que, por acaso, rivaliza com a TAP em tachos, cambalachos e ordenados pagos a amigos e familiares de actuais e ex-governantes, há cerca de 50 anos.

A tv privada "Sic" tem um programa para o qual convidou - porquê, com que critérios? - 4 indivíduos que se mantém nesse programa há mais de 10 anos. Falo de "O último apaga a luz" onde a par de poucas saídas sérias, sobressaem posturas típicas de vaidade e afirmação pessoal particularmente dos elementos mais jovens.

Um deles teve o desplante, no último programa desta vetusta série, de afirmar que em Espanha já existem 700 dessalinizadores para combater as "alterações climáticas".

Uma consulta rápida e simples ao Google diz esse número ser 68... Como é possível que um rapaz - que já se afirmou de neoliberal acrescentando, não saber muito bem o que isso é... - nada sofra como consequência da sua inépcia, pesporrência e imaturidade?

Porque lhe paga a Sic para este espécime ali estar sentado semanalmente durante 1 hora? 

Aceitam-se sugestões...

quarta-feira, 3 de maio de 2023

MUITO BEM, António Costa.


Depois de uma histeria obsessiva dos media, que dura desde finais de Março - certamente picados pelas esporas de uma oposição aflita com falta de argumentos político-económicos - atacando a gestão da Tap, que, diga-se, procede muito mal há décadas sem que os media se tenham importado com o facto.

Costa mostrou que quem foi eleito para governar, foi ele. Não os media

Por maior, mais intrusiva, mais persecutória, mais insidiosa que a vossa campanha agrade, a quem vos paga publicidade.

Está em causa a saturação social pela obsessão mediática, e há leaders que o entendem bem.




sábado, 1 de abril de 2023

O emprego dos humanos.

Foi cerca de 1990 que senti pela primeira vez a dimensão do probabilíssimo impacto próximo da robótica.

Uma das minhas rotinas de trabalho - conseguida pelo olho humano embora com alguma margem de erro, após dois anos de treino dedicado - era agora substituída por um terminal PC com sensores periféricos, com muito maior precisão de avaliação e por forma constante, trabalhando 24h/dia, 30 dias/mês, 365 dias/ano, em vez das minhas 8 horas/dia... 

Sem incómodas paragens para fins-de-semana, feriados, férias, doenças ou recebimento de ordenados e subsídios de refeição bem como, formulação de reivindicações salariais...

Nada menos do que 15 a 25 postos de trabalho humano eram aí, potencialmente, substituíveis a prazo. 

E pouco tempo depois, foram-no.

Terá começado aqui a sobreprodução industrial, o enriquecimento disparatado com a inerente concentração de capital - 50% da população trabalhadora mundial menos remunerada, aufere tanto como como os 5% mais ricos - a precariedade e o fim do emprego humano tradicional, com consequências para financiamento dos estados e com sobrecarga dos esforços das seguranças sociais.

O que eu hoje consideraria a notícia do dia mas, que a maioria dos media não refere, e o jornal "Público" de 30-03-2023, relega para páginas interiores, dedicando-lhe aí um curto espaço num terceiro e último parágrafo encimado com a foto de um dos 5% mais ricos do globo, Elon Musk, diz: 

" No formato actual, a tecnologia (Chatgpt) deve causar uma "disrupção significativa" no mercado de trabalho, com o fim de 300 milhões de postos, segundo o relatório do banco Goldman Sachs. Segundo o documento, empregos que requerem muito trabalho físico correm menos risco. Por outro lado, trabalhos de escritório e de apoio administrativo têm a maior proporção de tarefas que podem ser automatizadas".

Porque será que uma imprensa que se diz livre, minimiza ou omite este tipo de alertas do maior interesse para a população trabalhadora e para o estado? De tal modo grave e impactante que o governo italiano nesse mesmo dia, bane o chatgpt do seu território, alegando embora motivos laterais.

O banco Goldman & Sachs é o maior banco global de investimento, credor das divisas que empresta a estados, que constitui parcial ou totalmente a dívida pública destes. Uma entidade a ter em conta e em cuidado...






sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

A estratégia antidemocrática dos media.

Há cerca de duas semanas, diariamente, o Correio da Manha (CM) lança um escândalo no Governo.

Primeira página e ecos corrosivos em tudo o que é media. Aliás, os media nunca falam de política governativa mas só nos podres dos seus executantes... 

Divulgar, comentar, sugerir, comparar, inferir... Nem pensar. Isso não é jornalismo. Jornalismo será, apenas, vender veneno. Veneno e publicidade é o que os leitores gostam, consomem e merecem.

Claro estará, tudo de irregular ou criminoso praticado por eleitos ou indivíduos por eles designados, deve vir a público mas por investigação do Ministério Público e posterior julgamento.

Os media, nos sistemas democráticos, dirigem a liberdade de imprensa para os esgotos da libertinagem, perseguição e comercialização típica das sociedades comerciais privadas, que o são, com um objectivo exclusivo: lucro.

Duas questões: 

- A corrupção só começou agora? Onde estavam os media nos últimos 50 anos? 

ou

- A corrupção sempre existiu e aos donos (accionistas) dos media não interessava o seu conhecimento?

A opinião pública está mais alerta agora? Mas quem a alerta? Não são os media, na medida em que isso lhes interessa ou seja, lhes dá dinheiro legal e, quem sabe, dinheiro por debaixo da mesa?

Porquê os escândalos propaladíssimos nos corredores políticos e jornalísticos, antes de serem conhecidos pela opinião pública, no BPN, BES, BCP, Banif que custaram aos nossos impostos mais de 20.000 milhões de euros, só mereceram intervenção jornalística após entrada em acção do MP?

Mas os escândalos da Alexandra Reis, do Miguel Pinho, do Miguel Alves... que, no conjunto, não atingem 1 milhão de euros, são alvos de perseguição diária, telejornais, comentários aventureiros e especulativos de colegas jornalistas... enfim, um festim de matilha.

Esta corrosão sitemática, em quê ajuda o sistema democrático?

Acaso os media, com a sua conveniente interpretação de liberdade de imprensa, ajudam a estabilizar, moralizar ou credibilizar a Democracia?

Porque não fazem eles campanha pela submissão obrigatória anual de políticos eleitos e nomeados, a um polígrafo digital?

De que tem eles medo? Que submetam ao polígrafo também jornalistas?

E eu a pensar que quem divulgava mentiras eram só as, novas, redes sociais...


 




quinta-feira, 20 de outubro de 2022

As "notícias" convenientes.

 

    Nada tenho pessoalmente contra os media. Creio mesmo que são essenciais no desenvolvimento dos sistemas democráticos como pilares fiscalizadores e esclarecedores de situações que o mereçam.

    Já contra a libertinagem de imprensa, tenho tudo. 

    Ninguém duvida da completa dependência económica privada dos media - a RTP, além desta, é subsidiada pelo estado anualmente, com parte importante dos 200 milhões de euros para o audio-visual, pagos por nós mensalmente na factura de electricidade - obrigando-os a reduzir, tanto quanto possível, notícias desagradáveis aos seus accionistas, focando a insinuação, o destaque, a repetição dos temas diários de conversa social, apenas e só, sobre os apregoados erros do estado democrático. 

    Incrivelmente este é o único sistema político que encolhe os ombros à libertinagem mediática.

    Hoje ainda, a divulgação mediática de um ofício da fornecedora de 45% do gás adquirido pela Galp (mais um erro astronómico de gestão de fornecimento em favor do lucro da empresa), apresentando como motivo da falha de futuras entregas de gás, as consequências de inundações que ocorriam na Nigéria.

    Ocorriam? E ninguém sabia de nada? Pensei logo em desculpa de mau pagador da Nigéria LNG, para não cumprir o contracto com Portugal e conseguir melhores preços num mercado em escassez do produto.

    Mas não! Dois dias após o ofício da empresa se tornar público, os media nacionais incluíram nos noticiários grandes inundações na Nigéria, os quais já teriam provocado 600 mortos e o caos generalizado nesse país.

    Porém, nada haviam referido. Não interessaria aos seus accionistas aquela desgraça. Outras mais suculentas, encheriam os noticiários. 600 mortos? Não têm interesse mas, um assassínio qualquer em terras lusas, dá direito a reportagem local e é repetida várias vezes por dia (Nem refiro o estafado racismo aparente). Só aquando do surgimento do aviso da provável falha de fornecimento é que as cheias na Nigéria foram referidas. Como notícia. Requentada, claro.

    Também será esclarecedor da moralidade mediática, os vencimentos principescos pagos a quem diariamente dá a cara repetindo ser o salário mínimo muito baixo...

    Libertinagem e liberdade de imprensa não podem ser confundidas. 

    Aqui, como em qualquer sector da vida, libertinagem deve ser reprimida. 

    Só liberdade com responsabilidade, pode existir.

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Hipocrisia, inépcia ou simples ignorância?

     Porque será que só agora os media relatam pedofilia de padres da igreja católica?

    Na primeira metade do século XX, onde já existiam media embora subservientes aos poderes instituídos, sabia-se do facto de essa instituição apenas admitir indivíduos com voto de celibato, a tornava como destino plausível, para portadores de desvios sexuais à normalidade.

    A moral de fachada da sociedade ocidental de então era em tudo, muito semelhante à das sociedades menos evoluídas da actualidade. Sem ponta de tolerância para qualquer comportamento desviante. Penas de prisão, ostracismo, ridicularização e humilhação pública eram e são praticadas.

    Difícil será entender como só agora os media, e apenas na justa medida que os assuntos aparecem nas várias justiças, os colocam nas suas páginas e debates em televisão. Onde terá estado, durante décadas, o jornalismo de investigação?

    E em que medida as sociedades que encaram a pedofilia, a limitam? O Código Penal Português, no seu artigo 171, nºs 1 e 2 pune esta prática sexual com um máximo de 4 anos de prisão. Dou de barato 4 anos compensarem para a lei vida(s) estragada(s)...

    Mas digam-me os doutos incriminadores: Depois de 4 anos de clausura o criminoso, porque punido, vai alterar a sua conduta sexual? Deixará de ser pedófilo?

    A gritante resposta é NÃO! 

    Aqui, sou favorável à chamada "castração" química (cq). O peso da palavra castração inibe que o processo, por ignorância ou limitação mental, coloca de lado a possível solução que a ciência hoje disponibiliza. A cq mais não é que uma injecção* com efeito de reduzir a líbido até um ano, após o qual o injectado a recupera totalmente, tendo de ser renovada.

    Por isso, solicito às entidades responsáveis mais conhecimento, respeito pelos cidadãos e menos demagogia.

    Claro que os media não falam deste assunto. Preferem crucificar o Presidente da República o qual, por razões que agora aqui não comento, por ter um espírito solidário-cultural mal resolvido, hoje teve - desnecessariamente - palavras infelizes sobre o assunto.

    Continuam, os media, sem serem parte da solução mas, vendem muita publicidade. E isso é que lhes interessa, verdade?

    

*https://pt.wikipedia.org/wiki/Castra%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica

sábado, 25 de junho de 2022

O sinistro ataque mediático ao SNS.

Todos recordamos o esforço publicitário da CUF, por exemplo, para garantir que durante os dois anos de pandemia, era seguro frequentar os seus hospitais. Durante dois anos, por vezes várias com poucos minutos de separação, o anúncio repetia-se até à náusea.

A actual campanha dos media sob a forma de notícia, repete-se de forma desabrida, contra o SNS. Porque fecham urgências de obstetrícia, ginecologia, porque não há médicos bastantes... Mas nem uma palavra sobre as razões de tal acontecer.

Qualquer jornalismo isento procuraria o porquê. Mas não este. Ao procurar o porquê, sabe de antemão que encontrará a responsabilidade das escandalosas notícias que propaga em quem lhes paga, faustosamente, a publicidade que garante as principescas remunerações aos papagaios dos media.

Para se avaliar como seria fácil falar verdade sobre o SNS, deixo abaixo alguns links sobre aquilo que os media nada dizem. 

Verdades inconvenientes a quem lhes paga chorudos pacotes publicitários?

Um dia se fará a estória da "democrática" impunidade mediática. Deixo o meu contributo.


https://www.jornaldenegocios.pt/economia/saude/detalhe/mapa-portugal-e-o-pais-da-ue-com-mais-medicos-em-medicina-geral-por-habitante

https://ordemdosmedicos.pt/racio-de-medicos-por-1000-habitantes-em-portugal-subiu-74-em-20-anos/

https://www.indexmundi.com/g/r.aspx?v=2226&l=pt


 




domingo, 6 de março de 2022

 


De repente, a covid desapareceu e o futebol escondeu-se...!

A invasão de um país pelo seu vizinho, ocupa 24h sobre 24h os tempos de antena em todos os canais noticiosos, repetindo à exaustão os detalhes necessariamente escabrosos do assunto.

Mantêm-se os inefáveis e lucrativos, intervalos publicitários.

Tudo aparenta que, sem publicidade, o mundo não vive. Ela sobrevive ao covid, condiciona o futebol, impõe-se à guerra, à crise financeira... Quem a paga, lucra com tudo isso, encaminhando os mass media para o que parece mais suculento ao instinto humano.

Ampliar o interesse, o espanto, o medo sobre esses temas, aumentando as audiências logo, os proveitos - os preços - da publicidade sistematicamente intercalada e repetida, qualquer o assunto que seja.

Repórteres sem alma, comentadores - bem pagos - atraem para os seus pobres pontos de vista as duras realidades que nós julgamos testemunhar. Pela sua opinião, interpretação e selecção de quem decidem ouvir ou filmar.

Este o mundo que vivemos1 Condicionado por interesses económicos que encomendam detalhes escabrosos, aos media que nos injectam verdades convenientes...

Apesar de tudo MUITO MELHOR do que o mundo onde bandidos assaltaram o poder e fisicamente limitam a vida aos que deles dependem, levando a guerra aos vizinhos que deles não querem depender!

Que fique claro: A NATO não avançou para o leste europeu, após 1989. 

Foi a implosão do império soviético, a miséria a que a ditadura dita comunista sujeitou, durante 70 anos milhões de humanos, quem os obrigou a ver na NATO a alternativa possível para que o regime que os submeteu, não regressasse mais.

A Ucrânia não o fez. As consequências estão à vista!






Descaramento...!

Desde que a internet nasceu a banca terá sido o principal beneficiário das facilidades que esta trouxe. Desde tranferências de ...