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sábado, 24 de junho de 2023

Fronteiras...

Vivemos uma geração de fronteira(s).

Fronteiras entre: 

-Intensidade e indiferença religiosa,
-Guerra e Paz,
       -Isolamento e internacionalização política,
       -Dependência e independência feminina,
-Analógico e digital,
-Racismo e homogeneidade racial,
-Homofobia e aceitação de todas as diferenças sexuais, 

-Indiferença e cuidado animal...

A meu ver demasiado, para quem nasceu culturalmente formatado numa qualquer lógica, e se viu obrigado a adaptar uma outra, quase sempre, contraditória à primeira.

Esta pressa na alteração dos comportamentos - baseados em sentimentos - humanos, até cerca de 2015 aparentemente aceite, no mínimo entendida por boa parte da humanidade, foi posta em causa pela eleição de alguém com as preocupantes características de Donald Trump, nos EUA.

Trump não só coloca em causa, como contesta essas novas perspectivas e enfrenta-as com uma retórica, a meu ver, roçando o imbecil, o ignorante e o patético (apesar do forte ataque mediático diário) conforme denunciado por enorme número de acólitos seus, por si escolhidos, mas que ao longo do tempo sentiram necessidade de o isolar, com destaque para Mike Pence.

Trump, mais um produto da fama, dinheiro e imagem, sem qualquer mérito individual é, hoje ainda, um ícone do radicalismo para os abandonados pelo ritmo das evoluções culturais, digitais, robóticas, sociais... do seu tempo, e que se sentem traídos, minimizados e excluídos por uma evolução da qual foram, apenas, espectadores e alguns, vítimas.

Como podemos estranhar os resultados de Trump ou o seu alastramento por todo o mundo?

Se a lei internacional continuar a atrasar-se perante as dilacerantes atitudes dos monstros digitais globais e das concentrações porno-idiotas dos donos da finança, os trumps neste planeta não deixarão de se multiplicar.

E as democracias sofrerão... muito!


Se considera que a ponderação neste texto é acertada, repasse-o.
Talvez algum político seja tentado a travar o seu habitual galope para o abismo...