A quase todos nós foi ensinado ser ciência uma tese, aceite após ter sido colocada a hipótese e esta ser submetida a experiência conclusiva. Ou seja, a nada se poderá chamar ciência sem que antes tenha sido submetida a prova completa e fundamentada.
De algum tempo a esta parte, tem sido comum ouvir apelidar de ciência a meras hipóteses, algumas roçando o absurdo, sem qualquer experiência conclusiva particularmente em domínios sobre economia, comportamento humano ou dele dependentes.
A mais risível definição de ciência que ouvi até há poucos anos, foi a de comunismo "científico" muito em voga em Portugal, nos anos que se seguiram ao 25-04-1974.
Pessoas palavrosas mas com dificuldade em pensar, ecoavam de forma altisonante o dito por uma internacional intoxicante a qual, à semelhança dos liberais económicos actuais, tentavam à época dar o poder global a pequenos e ultraprivilegiados grupos, não tendo o mínimo de consideração pela liberdade política e económica da quase totalidade dos indivíduos.
A população, a prazo, entenderá que os esquemas ambiciosos de grupos que por outras formas em outros tempos, tentaram limitar as pessoas, condicionando o seu pensamento com utopias, os seus movimentos com fronteiras internas e externas, posse plena dos seus bens e mesmo, conduzindo filhos e netos para guerras cujo proveito era, e é, exclusivamente de quem para lá os enviou e amigos.
Estes grupos não podem ser admitidos, muito menos, em sistemas que se querem democráticos, por mais científicos que se afirmem...
O sistema de eleições legislativas a duas voltas, é o mais indicado para os nossos impostos, o orçamento do estado, não ter de pagar a pessoas para quem, ser deputado, é apenas uma forma de melhorar o seu estatuto social. Este sistema eleitoral evita governos minoritários com risco de queda anual, alianças pós-eleitorais com chantagem regular das minorias sobre a maioria logo, desperdício de esforços financeiros e consequente contorno de reformas estruturantes que desagradem a minorias.
Em política, científico é o resultado da experiência que a História nos ensina sobre a passagem de certas pessoas e grupos pelo poder.
Há que separar, filtrando, quem quer de facto, o bem de todos de quem quer, principalmente, o seu! Qual o histórico das filosofias políticas adoptadas por pessoas e grupos ao serviço dos povos.
Para que os grandes males da História se não repitam.
Ainda que a designação dos grupos que os provocaram seja outra.