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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Crying for you, Argentina

Um novo Trump... Milei.

Javier Milei, um mais do que provável louco, vencedor das eleições presidenciais na Argentina, promete privatizar tudo, ao nível dos sonhos da IL (Iniciativa Liberal) ou do PSD de Passos Coelho-Montenegro.

Começará pelo Banco Central da Argentina, o país ficará sem a sua moeda, o peso argentino, e fará circular o dollar dos USA.

Uma questão, apenas:  Onde terá a Argentina dollars, para pagar as suas importações, tendo em consideração que actualmente 1 US dollar vale 353,82 pesos argentinos ou seja, 1 peso argentino vale 0,0028 USD, com uma inflação anual, em novembro, de 142,7%?

Ao ouvir Milei percebemos: Quando um demagogo promete com emoção, vociferação e extrema convicção uma impossibilidade qualquer que lhe é eleitoralmente conveniente o eleitor, farto das realidades difíceis no seu dia-a-dia, corre para ele como um morador em prédio com incêndio: 

A escada de salvação! Não interessa se a escada não tem apoios, se é escorregadia ou se ameaça ruir. 

Ela, parece ser a única saída!

O eleitor não tem tempo nem lhe interessa, saber detalhes sobre a escada de salvação.  Ela aparenta ser a única possibilidade de escape.

MAS NÃO É!

Milei, quanto muito, será um sismo. Nada ficará de pé!

Gostava de estar enganado. Dentro de um ano veremos... 

A Argentina está no caminho onde esteve o Chile de Pinochet durante o mandato, de assessor económico do ministro da economia, atribuído a Milton Friedman guru dos Chicago Boys

Privatização geral da economia que acabou com os chilenos na rua por não conseguirem pagar água, electricidade, transportes...

Do voto no desconhecido ou em padrões impossíveis, só ganha - e muito - quem vendeu o sonho. Todos os restantes, perdem!





sábado, 21 de maio de 2022

Civilizado não é amedrontado!

 

A grande maioria, melhor, a quase totalidade de nós fomos educados para falar baixo em público, respeitar os mais velhos, o próximo...

Entre a minoria à qual não ensinaram ou rejeitou aprender estes conceitos básicos de vida em sociedade, estão os que tiram partido da sua pobre atitude social para, perante a alheia "limitação" educacional , tirar proveito disso.

Entre eles, os (as) que estacionam em segunda fila, as (os) que provocam engarrafamento na rua porque estão a entregar os filhos no colégio, os (as) que passam à frente da fila "só para fazer uma perguntinha..."

Alguém educado, não tem de ser passivo! Não é irritar-se em silêncio e deixar "espertos" levarem a sua avante. É, antes, levantar a voz e envergonhar publicamente o autor da incivilidade. 

Talvez da próxima, esta pessoa pense duas vezes, antes de voltar a minorar terceiros. Enquanto o incivilizado conseguir o que pretende pelo triunfo da sua marginalidade, não irá parar e tenderá a agravá-la.

A polícia de rua é, normalmente, inútil nestas situações. Como sabemos, só flagrantes delitos consubstanciando crime, merecem a atenção de agentes da autoridade... A grosseria, a má-criação, a falta de civismo são, na prática, intocáveis.

Mas pior. Este tipo de gente atropelando uns e outros, consegue ir longe na sociedade e mesmo na política. 

Demasiados são os casos conhecidos de indivíduos - sem visão paradigmática, política global estratégica ou meros planos parcelares para objectivos que alegam vir a conseguir - treparem rapidamente a lugares de decisão máxima. 

Regra geral, assumem um papel desafiador, exibindo voz emotiva e forte, dizendo ser capazes de resolver rapidamente o que o eleitorado menos esclarecido pensa ser fácil e possível embora, políticos conhecedores desses assuntos saberem ser demorado e difícil.

São exemplos, em Democracia: Trump, Bolsonaro, Cameron ou Boris Johnson. De ambições ávidas, foram triunfando pela indiferença da maioria e pela ignorante cumplicidade de outros.

Recorrem a argumentação básica, inspirada em insatisfação e receios publicitados pelos media, por intuírem ser esse o caminho mais rápido e fácil para obterem votos necessários para atingir o poder. 

Uma vez lá, nada conseguem...! 

O prometido muro a dividir o México dos EUA, a redução do crime no Brasil, a chantagem sobre a UE e as datas sistematicamente adiadas para o Brexit, são exemplos da incapacidade de cumprir promessas por estes indivíduos. Falham também em atitudes públicas expectáveis, exigíveis e dignas de políticos e em cumprir aspectos práticos da governação.

Como diria Edmund Burke: "Para triunfo do mal, basta a indiferença dos bons".

E é por esse comportamento envergonhado, silencioso, indiferente e submisso das maiorias com sensibilidade positiva, que grandes civilizações do passado soçobraram, permitindo a entrada de novos poderes regra geral trauliteiros, vazios de ideias e visão de futuro. 

Seguiram-se 1.000 anos de Idade Média!...

Democracia ganha-se todos os dias. Actuar para manter a sua dinâmica, a sua mais-valia, a superior qualidade de vida dos seus cidadãos, é tarefa diária.


De todos!