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sábado, 23 de setembro de 2023

Apoio aos juros!

Recordo os anos de 2005, 2006, 2007 e 2008 onde o então presidente do BCE era Jean-Claude Trichet.
Este senhor descobriu, à época, focos inflacionários na Alemanha e aplicou a conveniente receita da finança: aumento de juros em todos os estados com a moeda euro.

Eu tinha então, 2005, em prestações crescentes uma mensalidade de 300€. 
Em 2007 atingiu cerca de 700€.
Calculem: 
Em Portugal nenhuma voz nos media, no poder ou na oposição se manifestou em favor dos "lesados" por este escandaloso aumento. 

Era uma fatalidade por pertencer ao euro...!

15 anos passados, esta fatalidade é tema constante nos media e parlamento, obrigando mesmo o governo a legislar diferindo o pagamento do actual aumento de juros.

Qual a diferença no tempo?

Só encontro uma: A necessidade de reconquistar audiências pelos media nacionais, que os dias que correm lhes vão tirando.

Hoje, os noticiários das tvs nacionais mais parecem diários exaustivos de tudo o que é incómodo para o governo, muito mais verdadeiros arautos da oposição, do que promotores de debates enquadradores de realidades presentes e futuras, altamente perigosas e condicionantes para o país: 
Paraísos fiscais, inteligência artificial, segurança social, curricula do secundário, robotização industrial, emprego, dívida externa...

A liberdade de imprensa (l.i.) transformou-se em libertinagem de imprensa, função das conveniências dos seus promotores publicitários.

A l.i., filha da democracia, comporta-se como a maior detractora desta.

O futuro fará a História destas atitudes...!










segunda-feira, 27 de março de 2023

Bancos, juros e... inadimplência.

Hoje aprendi mais uma palavra do léxico bancário. Inadimplência. Que eu conhecia como calote aos bancos...

O aumento dos juros parece provocar alguns inconvenientes aos bancos com os quais, regularmente, lidamos: 

1 - Aumento dos custos de captação, por terem de pagar mais a quem lhes coloca dinheiro: clientes e mercado financeiro. 

2 - Aumento do risco de inadimplência, os clientes podem não conseguir pagar. 

3 - Menor procura de empréstimos, por os juros serem mais caros. 

4 - Aumento de concorrência na procura de clientes. 

5 - Aumento de investimento em títulos de renda fixa, que se manterão, apesar do aumento dos juros.

Tudo isto nos bancos com os quais normalmente lidamos

Porém, os bancos de investimento, apenas ganham com a subida dos juros por não terem balcões, não lidarem com o público. 

O seu negócio é, principalmente, a dívida dos estados. E estes, sempre pagam. À custa de sacrifícios da população mas, pagam.

Será interessante verificar que todos os estados do mundo têm dívida pública, seja interna e/ou ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e/ou ao Banco Mundial (BM) e/ou a bancos e instituições financeiras privadas.

Pensando melhor: As instituições financeiras, apenas com as dívidas dos estados - normalmente de várias dezenas ou milhares de milhão de euros - enriquecem fortemente, quando o mercado internacional de juros sobe, sem correrem os riscos dos bancos com quem normalmente lidamos, pelas razões acima descritas.

Não será por acaso que os presidentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve System (FED), estão sempre a ver tensões inflacionárias algures para, claro, subirem juros em bloco e, teoricamente, reduzir a inflação. A prazo, claro.

Adivinhem quem tem o controlo da política dos estados by the balls...





quarta-feira, 9 de março de 2022

Porquê a inflacção?


A ideia de inflação terá surgido na alta Idade Média quando os monarcas sentiam necessidade de emitir moeda porém, não possuíam metais nobres (ouro, prata...) para o fazerem na quantidade que necessitavam.

Recorriam então à mistura de uma parte de metal nobre com outra de metal comum. Mas... mantendo o valor facial na moeda. 

Claro que quem, até aí, recebia pela venda de qualquer bem ou serviço uma moeda com 100% de ouro, devido à quebra da percentagem desse metal na moeda recebida, passava a pedir mais de uma moeda pelo mesmo bem ou serviço, visando manter o real valor do seu ganho.

A manigância estendeu-se ao papel-moeda - mantendo valores faciais nas notas sem a correspondente cobertura em ouro - até 1971, quando Richard Nixon acabou com a necessária convertibilidade da moeda americana em ouro.

Dos períodos de enorme inflação vividos e os de recente estagnação de preços, uma conclusão é possível de reter:

Os lucros financeiros são tanto maiores quanto mais significativo é o diferencial entre os juros a que empresta e os que paga. Daqui que a banca viva, de facto, muitíssimo melhor em bolhas inflacionárias.

Parece assim lógico admitir que o cartel bancário tudo faça para provocar períodos de grande inflação.

Veremos até onde o banco Central Europeu consegue manter a estabilidade de juros na Europa...



Descaramento...!

Desde que a internet nasceu a banca terá sido o principal beneficiário das facilidades que esta trouxe. Desde tranferências de ...