A ideia de inflação terá surgido na alta Idade Média quando os monarcas sentiam necessidade de emitir moeda porém, não possuíam metais nobres (ouro, prata...) para o fazerem na quantidade que necessitavam.
Recorriam então à mistura de uma parte de metal nobre com outra de metal comum. Mas... mantendo o valor facial na moeda.
Claro que quem, até aí, recebia pela venda de qualquer bem ou serviço uma moeda com 100% de ouro, devido à quebra da percentagem desse metal na moeda recebida, passava a pedir mais de uma moeda pelo mesmo bem ou serviço, visando manter o real valor do seu ganho.
A manigância estendeu-se ao papel-moeda - mantendo valores faciais nas notas sem a correspondente cobertura em ouro - até 1971, quando Richard Nixon acabou com a necessária convertibilidade da moeda americana em ouro.
Dos períodos de enorme inflação vividos e os de recente estagnação de preços, uma conclusão é possível de reter:
Os lucros financeiros são tanto maiores quanto mais significativo é o diferencial entre os juros a que empresta e os que paga. Daqui que a banca viva, de facto, muitíssimo melhor em bolhas inflacionárias.
Parece assim lógico admitir que o cartel bancário tudo faça para provocar períodos de grande inflação.
Veremos até onde o banco Central Europeu consegue manter a estabilidade de juros na Europa...
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