Nos últimos anos todos temos assistido à eleição de indivíduos usando expressões exageradas, mentiras evidentes e motivos primários para se fazerem eleger.
Refiro perfis estranhos como Trump, Bolsonaro ou David Cameron. Qualquer destes políticos seria esmagado, 30 anos antes, logo no arranque das suas candidaturas, fosse pela sua conduta pessoal, pela verborreia típica ou pela completa ausência de causas ou objectivos positivos.
Porque são então eleitos no século XXI?
Parece que o eleitorado mais jovem é atraído por promessas - até agora falsas - de satisfação rápida dos seus anseios. No passado, as pessoas sonhavam construir o futuro para os filhos mas, agora, parecem pretender arrecadar rapidamente, especialmente para si, tudo o que possam ter desejado.
De nada lhes parece importar comparar o que possuem, com o pouco que seus pais e avós tinham, quando sonharam - e conseguiram - um futuro melhor.
Os perfis políticos que mencionei, ao cavalgarem a avidez transformada em política, prometem para amanhã a satisfação de sonhos, entregando - uma vez no poder - verdadeiros pesadelos.
O que existe nos partidos políticos que limite a chegada ao poder de mentirosos, sociopatas ou narcisistas?
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