A ideia de racismo é completamente errada, quando encarada sob o ponto de vista genético.
Estará na evolução do Homem nos vários ambientes e através dos tempos, as diferenças observáveis.
Porém a utilização banalizada, injustificada, usada como anatemização por elementos de grupos minoritários sobre as maiorias nas áreas coabitadas, vai corroendo a lógica de convivência cívica.
Porquê?
Regra geral, o nível cultural médio das minorias é inferior ao maioritário. Deste modo, quando qualquer acto reflectindo-o acontece e, um elemento maioritário de viva voz o faz notar, é imediatamente acusado, feroz e publicamente, de racismo.
Antes de continuar, e que alguém me acuse de cripto racista, devo esclarecer serem algumas das minhas referências máximas da História, não caucasianas: Mahatma Gandhi, Martin Luther King Jr., Nelson Mandela, Barack Obama, encontram-se entre elas.
A minha admiração por estes homens terá em comum a sua tenacidade, valores, cultura e visão de futuro. E tais qualidades não se encontram amiúde em minorias normalmente, com fortes limitações académicas, culturais e idiossincráticas.
Aqui reside, a meu ver, o âmago do problema: Há encastramento no tempo das limitações da evolução positiva, limitando homens e grupos a que pertencem.
Justificações há e haverá sempre muitas. Mas sem a motivação, individual e colectiva, para elevação a valores que a sociedade maioritária tem como base na coexistência que aprendeu a respeitar, haverá sempre "racismo".
Se existem colégios dedicados para minorias europeias Colégio Alemão, Instituto Britânico, Liceu Francês, porque não haverá institutos dedicados para cabo-verdianos, angolanos ou moçambicanos com igual exigência?
Os pais destes alunos também não falam português! Exprimem-se em crioulo ou em péssimo português gramatical.
Serão caras de manter estas instituições? E o abandono à insuficiência cultural, à subalternidade, ao crime, ficará mais barato?
Porque não será instituído um prémio, simbólico que seja, a quem se distinga nestas escolas da comunidade lusófona? Por mínimos que fossem, teriam um significado gigantesco.
Todos os que se sintam marginalizados pelo sistema académico, devem reivindicar condições e apoios para suprir as diferenças. Apelidar maiorias de racistas, nunca vos abrirá o caminho para a igualdade de facto.
E será às novas gerações das minorias, a quem competirá quebrar essa eternização de subalternização. No interesse de uma completa e respeitada integração.
Há que elevar, rápida e desejavelmente numa geração, os padrões de investimento em apoio académico, cultural e social aos elementos minoritários, acordando metas e objectivos com os governos.
Os caminho da marginalidade, da vitimização sistemática ou do "racismo", apenas conduzirão à continuidade intemporal da situação vivida.
Será o que os "puristas caucasianos" pretendem?