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segunda-feira, 24 de julho de 2023

Esquerda, Direita.

Todos sabemos que as designações Esquerda e Direita, quando aplicadas em política se referem a progressismo e conservadorismo social.*

Porquê esta classificação básica que sustenta as principais opções políticas?

Porque Esquerda é defensora de causas potencialmente interessantes para o futuro, por exemplo: Educação e Saúde gerais e gratuitas, apoios de natureza vária a quem necessita, atitude aberta à integração da generalidade da imigração.

A Direita é conservadora de contextos passadas,  especialmente úteis ao poder então dominante e seus beneficiários, por exemplo: Educação e Saúde maioritariamente pagas, minimização dos apoios sociais, intolerância à integração imigrante.

O maior ou menor esclarecimento de cada um de nós sobre estas diferenças, resultará na nossa opção eleitoral.

De forma estranha mas entendível, se avaliarmos a esmagadora importância da imagem individual mediatizada desde os anos 50 do século passado, verificamos que em certos períodos eleitorais a Direita é conduzida ao Poder por votos de uma boa parte da população que mais viria a beneficiar com políticas de Esquerda...

A imagem do principal candidato - mais alto, melhor falante, mais bem vestido - parace ser decisiva quando o directo opositor oferece qualquer dessas características menos acentuada.

A impunidade legal da promessa eleitoral falsa, também ajuda canditatos ambiciosos e irresponsáveis.
Para quando alterações constitucionais que anulem esta mentirosa possibilidade a aventureiros?


*https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Esquerda_e_direita_(pol%C3%ADtica)

domingo, 3 de julho de 2022

O ensino útil.

Ignoro se alguém conhece um plano das necessidades em licenciados, mestres e doutores para os próximos 10 anos. Eu, ignoro.

Admito mesmo que nunca, nenhum governo, o tenha feito.

Cada menina ou menino por volta dos seus quinze aninhos decide o seu futuro. Sem atender ao interesse do país, sem atender às suas reais capacidades - que desconhece - mas atendendo principalmente às palavras da família, das séries televisivas ou à opinião da colega de carteira junto a quem quer permanecer.

Aos governos, apenas interessa preservar a estabilidade social durante a legislatura. É-lhe, do ponto de vista político, indiferente o que se irá passar no país daí a 10, 20 ou 30 anos.

Daqui que planear quais os técnicos ÚTEIS ao país a mais de uma década lhes seja um exercício teoricamente interessante, mas inútil. 

Seria de aguardar uma revisão constitucional colmatasse esta falha temporal. Um órgão eleito, com poder, teria de manter um rumo institucional e operativo para o país uma vez decidido pelo Parlamento, qual seria. As alterações quadrienais de opções de fundo - muitas vezes provocadas pelo simples efeito de Oposição - apenas servem para atrasar, adiar, perder tempo e dinheiro.

E que se entenderá pela utilidade de um técnico no futuro? A forma mais ou menos produtiva como ele contribuirá virtuosamente para as exportações do país ou seja, a forma mais ou menos directa como contribui para o aumento das exportações.

Poderemos pensar que um advogado, um sociólogo, um psicólogo é sempre útil. Mas que intervenção terá nas exportações nacionais? Litiga, organiza, analisa? E daí, algum país no mundo quer adquirir tal serviço?

Um planeamento expansionista terá de incluir, no mínimo, 80% de graus superiores em áreas úteis (exportáveis). Se não houver esse cuidado, nunca o país poderá responder a desafios externos que lhe abram portas de exportação.

Porque hão-de os impostos nacionais, subsidiar graus superiores de educação que não ajudarão os portugueses a afirmarem-se como país mas, apenas satisfarão a vocação individual ou o interesse emigrante de quem o obtém? 

Os impostos dos nacionais portugueses apenas subsidiarão graus de educação superiores que lhes convenham pela sua utilidade ou complementaridade em termos de PIB. 

Todos os restantes, têm de ser da exclusiva responsabilidade financeira de quem os pretenda adquirir.








segunda-feira, 7 de março de 2022

Líderes loucos!

Nos últimos 20 anos, o chamado "mundo livre" tem sido vitimado por uma epidemia silenciosa: 

De dirigentes obviamente loucos!

Como se a loucura anunciada e praticada por mentecaptos ecoasse fácil e decisivamente em mentes, quero crer, politicamente menos preparadas, menos interessadas ou menos preocupadas porém, empenhadas em depositar voto em urnas.

Trump, Bolsonaro ou Putin serão os mais espantosos - e perigosos - exemplares de óbvias limitações mesmo para sobreviverem em sociedades civilizadas. Porém as suas acrimónia, insensatez, cupidez, verborreia, parecem ter sido suficientes para catapultá-los para lugares de topo nos seus países.

A que fenómeno estaremos assistindo? 

À incapacidade das novas gerações - menos de 50 anos - para entenderem a mentira descarada proferida por marginais da civilização? A falta de cultura política ministrada nas escolas até à maturidade? A opção pela promessa fácil, embora com desconhecidos meios financeiros para a concretizar? A necessidade de optar por uma novidade - qualquer que seja - nos percursos políticos, que aparente derrotar por completo paradigmas passados por eles não garantirem a realização de sonhos individuais?

Se os eleitores não forem formados politicamente, de forma isenta, nos bancos da escola, como poderão conscientemente optar, no momento do voto?

Como pode ser aceitável que o completo alheamento da História - evolução das sociedades, alteração de regimes, objectivos conseguidos, consequências de ambições políticas individuais, disfarçadas de interesse dos povos - possa estar ausente na mente de qualquer eleitor?

Porquê a sociedade ensina intensamente a língua mãe ou a manipulação de qualquer expressão algébrica mas, OCULTA lógicas que originaram os pilares que a formam, a necessidade de os manter, reestruturar ou desenvolver, CONDENANDO a possível argumentação que os pode comprometer, sem considerar consequências ou indicar alternativas?

Porquê o ensino está cristalizado no passado e se mostra impotente para responder às exigências presentes e futuras?