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sábado, 30 de setembro de 2023

Homenagem a Almeida Santos.

Muito se fala: Debates, conferências, palestras...
Mas, de fundamental, pouco se diz.
Nunca cruzei a minha vida com a de Almeida Santos. 
Mas escuteio-o, uns anos depois da morte da sua filha devida à adição de drogas: 
"Só acabará o tráfico quando a droga não custar dinheiro". 
Este, o único motivo da produção, exportação e venda.
Esta, a razão mais provável de enriquecimento de polícias, agentes aduaneiros e, cada vez mais, políticos.
Se a droga não gerasse tanto valor, há muito teriam acabado as suas nefastas consequências.

Almeida Santos falou pouco.
Mas, em luto de pai, disse muito!
Obrigado.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Fim do papel-moeda!

 Um tema tão interessante como politicamente importante.

 Haverá já uma meia dúzia de anos que li em jornais nacionais, que a Dinamarca, a França e, creio, a Finlândia estavam a considerar acabar com o papel-moeda a curto prazo.

 Por qualquer razão, talvez pela mais óbvia, essa intenção não avançou, até agora.

 E qual é a óbvia razão? O crime poderoso domina - na minha opinião, há demasiado tempo - parte importante do poder político de primeiro plano também, nos estados democráticos. 

 Como? Pelos contributos em campanha eleitoral, que colocam os partidos em dívida moral para com o crime e, pela alta percentagem desses contributos que seguem directamente para os bolsos dos seus dirigentes, sem qualquer controlo financeiro, apesar de ser uma triste, recorrente e conhecida prática.

 Se não é óbvio, vejamos: Para quem será golpe de morte o fim do papel-moeda? Para aqueles cujas transacções ocorrem a 95% ou mais, em papel-moeda. Por exemplo tráfico de droga, armas, humano, órgãos... O crime vê no papel-moeda a única forma impossível de rastrear, conseguindo os seus intentos.

 Também a corrupção política será muito dificultada. O "financiamento partidário" privado em dinheiro vivo para campanhas, visando compensação futura, terminará.

 A partir do momento em que os pagamentos só possam ser efectuados por meios electrónicos, essa gente terá a vida impossibilitada ou, na pior das hipóteses, muito dificultada.

 Claro que a banca também verá o seu volume de negócios diminuído, particularmente entre e para contas offshore, sendo esta e os paraísos fiscais, quem estará a ajudar a retardar o processo...

 Virá, certamente, uma campanha amedrontando quem recebe "algum por fora" em papel-moeda, que terá dificuldade em continuar... Pensando o mundo do crime - pelos votos intelectualmente limitados que provoca, utilizando-os como "carne para canhão" eleitoral - que conseguirá provocar o recuo dos políticos mais corajosos e honestos...

 Só uma cessação conjunta das grandes economias à utilização do papel-moeda poderá acabar com esta enorme facilidade ao crime internacional.

 Como eu gostaria de ver a os Estados Unidos e a União Europeia decidir neste sentido rapidamente...

😣