segunda-feira, 24 de julho de 2023
Esquerda, Direita.
quarta-feira, 12 de julho de 2023
Poder e Democracia.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
Lógicas de poder.
Sou, sempre fui, contra a hipocrisia direitista dos "job for the boys". Se alguém dá "tachos" aos seus rapazes e raparigas é o PSD. E de que modo... Lembro o BPN...
É da lógica partidária colocar no poder aqueles que democraticamente o conquistam e, estes, os seus correligionários. É assim que o sistema democrático funciona em qualquer parte do mundo!
Ninguém nomeia para trabalhar consigo, entender o seu objetivo político, debater estratégias, aplicar e defender tácticas ou cumprir as suas ordens, adversários políticos ainda que "muito competentes", como a Oposição gosta de alcunhar os seus apaniguados.
Mas, uma coisa é colocar os nossos correligionários, que conhecemos há muito tempo, que construíram oposições conosco, cujas capacidades de trabalho, intervenção e interpretação reconhecemos.
Outra, será colocar em lugares de destaque oportunistas - arrivistas, carreiristas ou amizades recentes em lugares que não merecem, que não lutaram por eles, com passados desconhecidos e regra geral ocultos - em tempos alcunhados de independentes .
Pior ainda, será termos feito uma carreira "ao colo" de uma figura de proa, ganhar a sua confiança, herdar o lugar por ele conquistado e depois, ter o mau senso de conduzir ao poder - sem conhecer minimamente o tipo de pessoa e ignorando o seu passado - alguém, apenas porque é amiga do respectivo conjuge...
Isto é de um desplante agressivo, contundente com a interpretação generalizada da Democracia no poder, um abastardamento individual do sistema, em claro proveito próprio.
Neste sistema Democrático, no Governo, apenas o primeiro-ministro tem a legitimidade do voto!
Ele tem de mostrar que manda e acabar com o sentimento de impunidade a quem, na sua sombra, não mostra espírito de disciplina, dedicação e humildade para servir a causa em que, através dele, a maioria dos cidadãos depositou o seu futuro.
António Costa deve dar um murro na mesa e mostrar quem manda, não tendo de contemporizar a sua autoridade com ambições alheias, por melhor que as entenda e lhe sejam próximas.
sábado, 21 de maio de 2022
Civilizado não é amedrontado!
A grande maioria, melhor, a quase totalidade de nós fomos educados para falar baixo em público, respeitar os mais velhos, o próximo...
Entre a minoria à qual não ensinaram ou rejeitou aprender estes conceitos básicos de vida em sociedade, estão os que tiram partido da sua pobre atitude social para, perante a alheia "limitação" educacional , tirar proveito disso.
Entre eles, os (as) que estacionam em segunda fila, as (os) que provocam engarrafamento na rua porque estão a entregar os filhos no colégio, os (as) que passam à frente da fila "só para fazer uma perguntinha..."
Alguém educado, não tem de ser passivo! Não é irritar-se em silêncio e deixar "espertos" levarem a sua avante. É, antes, levantar a voz e envergonhar publicamente o autor da incivilidade.
Talvez da próxima, esta pessoa pense duas vezes, antes de voltar a minorar terceiros. Enquanto o incivilizado conseguir o que pretende pelo triunfo da sua marginalidade, não irá parar e tenderá a agravá-la.
A polícia de rua é, normalmente, inútil nestas situações. Como sabemos, só flagrantes delitos consubstanciando crime, merecem a atenção de agentes da autoridade... A grosseria, a má-criação, a falta de civismo são, na prática, intocáveis.
Mas pior. Este tipo de gente atropelando uns e outros, consegue ir longe na sociedade e mesmo na política.
Demasiados são os casos conhecidos de indivíduos - sem visão paradigmática, política global estratégica ou meros planos parcelares para objectivos que alegam vir a conseguir - treparem rapidamente a lugares de decisão máxima.
Regra geral, assumem um papel desafiador, exibindo voz emotiva e forte, dizendo ser capazes de resolver rapidamente o que o eleitorado menos esclarecido pensa ser fácil e possível embora, políticos conhecedores desses assuntos saberem ser demorado e difícil.
São exemplos, em Democracia: Trump, Bolsonaro, Cameron ou Boris Johnson. De ambições ávidas, foram triunfando pela indiferença da maioria e pela ignorante cumplicidade de outros.
Recorrem a argumentação básica, inspirada em insatisfação e receios publicitados pelos media, por intuírem ser esse o caminho mais rápido e fácil para obterem votos necessários para atingir o poder.
Uma vez lá, nada conseguem...!
O prometido muro a dividir o México dos EUA, a redução do crime no Brasil, a chantagem sobre a UE e as datas sistematicamente adiadas para o Brexit, são exemplos da incapacidade de cumprir promessas por estes indivíduos. Falham também em atitudes públicas expectáveis, exigíveis e dignas de políticos e em cumprir aspectos práticos da governação.
Como diria Edmund Burke: "Para triunfo do mal, basta a indiferença dos bons".
E é por esse comportamento envergonhado, silencioso, indiferente e submisso das maiorias com sensibilidade positiva, que grandes civilizações do passado soçobraram, permitindo a entrada de novos poderes regra geral trauliteiros, vazios de ideias e visão de futuro.
Seguiram-se 1.000 anos de Idade Média!...
Democracia ganha-se todos os dias. Actuar para manter a sua dinâmica, a sua mais-valia, a superior qualidade de vida dos seus cidadãos, é tarefa diária.
De todos!