Onde é que cada um de nós, de facto pertence?
A um país, família de origem, a uma religião?
Não os escolhi...!
Senti-me melhor quando pensei:
Pertenço, e só, à cultura a que voluntariamente aderi.
As regras que me acorrentam não são as minhas...
Eu pertenço aos estudos que compreendi e aceitei, aos livros que li, ao mundo que desejei explorar, aos amigos que escolhi, aos colegas com quem convivo, aos temas que adoro discutir e às pessoas que compartilham comigo essas conversas, além das piadas que me fazem sorrir...
Enfim, onde me sinto feliz, livre, igual, útil!
Onde ninguém me obriga a acatar nada.
Onde ninguém me acusa de pensar diferente.
Onde dificuldades não travam sonhos.
Esta a pátria minha!
Quem eu quis ser e, felizmente, sou!
Todas as obrigações a que me sujeitam, submetem e pelas quais me castigam, não são a minha pátria mas a de quem, com elas lucra.
Pátria foi, é e será Portugal para uma minoria de cidadãos.
Nunca para todos os portugueses...
A Europa corresponde muito mais, para mim, à ideia de pátria.
Muito do meu bem-estar e o de todos os portugueses, se deve - imenso - à União Europeia apesar do saldo, desde 1986, lhe ser muito desfavorável. Pelo menos, que alguém diga
Obrigado UE!