Porém, quem pretende ser PR, tem de esclarecer a utilidade do que, livremente, vai proferindo.
M. Mendes fez questão em afirmar que é a favor das coligações de governo pós-eleitorais.
Portanto M.Mendes é a favor que vários programas partidários sofram uma conveniente mistura pós eleitoral e sejam impostos a eleitores - que votaram em programas isolados - impondo-lhes cortes, aumentos ou arranjos, ditos como necessários para a coligação pós eleitoral existir.
Ou seja, irá existir um governo com um programa que poderá ser completamente diferente daquele que os seus eleitores, nas urnas, manifestaram.
Como um candidato a PR pode, desde já, aprovar esta traição ao eleitor?
As coligações, a existirem, tem de ter um programa prévio a ser sufragado.
Não imporem o que lhes interessa, sem um explícito acordo eleitoral...