Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta racismo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta racismo. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

La Fontaine: O lobo e o cordeiro...

Certas realidades correntes levam-me a recordar a fábula de La Fontaine "O lobo e o cordeiro".*
No caso, e salvo a diferença numérica, o lobo será a minoria activa e o cordeiro a maioria indiferente.

A indiferença do cordeiro misturada com desprezo e medo, permitem ao lobo argumentos patéticos, sem realidade e sem um mínimo suporte lógico, úteis apenas à voracidade do seu objectivo.

Tentar condenar uma população hoje, por erros dos seus antepassados cometidos há 400 ou 500 anos, é de uma irrealidade e injustiça provocatórias, dignas dos mais temíveis sistemas políticos que existiram através dos tempos.

Acordar hoje, fantasmas do passado só poderá conduzir ao surgimento de caça-fantasmas, com prováveis consequências preocupantes.


quarta-feira, 24 de maio de 2023

Escolher como se nasce...!


Quando alguém nasce, devia ser-lhe possibilitado escolher: a cor da pele, o sexo, o país, o quando, o idioma, a religião e, claro, a riqueza...

Como tal parece impossível, por enquanto..., qualquer pessoa quando nasce sujeita-se ao que encontra. 

Por isso é ridículo, medíocre e revelador de sério atraso intelectual, tecer qualquer comentário negativo sobre alguém ou grupo, diferenciado por possuir uma ou várias diferenças. 

Ele, eles, ninguém, teve escolha!

Tipicamente, qualquer medíocre se sente superior ao inferiorizar outro cidadão. 
Ao criticá-lo, escapa - pensa - a ser ele o alvo.

Enquanto se estigmatiza socialmente alguém, supostamente, está-se livre desse anátema e tal dará um raro sentimento de superioridade.

De facto, o sintoma de necessidade de afirmação pública, mais frequente em indivíduos intelectualmente desfavorecidos de classes baixas ou muito baixas, os quais encontram multidões de pares, por exemplo, nas propícias alienações futebolísticas.

A regularidade de reunião e o sentimento de impunidade com que as sociedades vão encarando estas arruaças, dá-lhes força e amplia as actividades, de há muito, tendentes para o crime.

Como habitualmente, apenas quando as consequências forem graves, algo será feito...

Nunca se corrige um caminho a tempo de evitar consequências.
Aguarda-se sempre que outros sejam sacrificados por elas......!











quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Racismo...

     

    A ideia de racismo é completamente errada, quando encarada sob o ponto de vista genético.

    Estará na evolução do Homem nos vários ambientes e através dos tempos, as diferenças observáveis.

    Porém a utilização banalizada, injustificada, usada como anatemização por elementos de grupos minoritários sobre as maiorias nas áreas coabitadas, vai corroendo a lógica de convivência cívica. 

    Porquê?

    Regra geral, o nível cultural médio das minorias é inferior ao maioritário. Deste modo, quando qualquer acto reflectindo-o acontece e, um elemento maioritário de viva voz o faz notar, é imediatamente acusado, feroz e publicamente, de racismo.

    Antes de continuar, e que alguém me acuse de cripto racista, devo esclarecer serem algumas das minhas referências máximas da História, não caucasianas: Mahatma Gandhi, Martin Luther King Jr., Nelson Mandela, Barack Obama, encontram-se entre elas.

    A minha admiração por estes homens terá em comum a sua tenacidade, valores, cultura e visão de futuro. E tais qualidades não se encontram amiúde em minorias normalmente, com fortes limitações académicas, culturais e idiossincráticas.

    Aqui reside, a meu ver, o âmago do problema: Há encastramento no tempo das limitações da evolução positiva, limitando homens e grupos a que pertencem.

   Justificações há e haverá sempre muitas. Mas sem a motivação, individual e colectiva, para elevação a valores que a sociedade maioritária tem como base na coexistência que aprendeu a respeitar, haverá sempre "racismo". 

    Se existem colégios dedicados para minorias europeias Colégio Alemão, Instituto Britânico, Liceu Francês, porque não haverá institutos dedicados para cabo-verdianos, angolanos ou moçambicanos com igual exigência?

    Os pais destes alunos também não falam português! Exprimem-se em crioulo ou em péssimo português gramatical.

    Serão caras de manter estas instituições? E o abandono à insuficiência cultural, à subalternidade, ao crime, ficará mais barato? 

    Porque não será instituído um prémio, simbólico que seja, a quem se distinga nestas escolas da comunidade lusófona? Por mínimos que fossem, teriam um significado gigantesco.

    Todos os que se sintam marginalizados pelo sistema académico, devem reivindicar condições e apoios para suprir as diferenças. Apelidar maiorias de racistas, nunca vos abrirá o caminho para a igualdade de facto.

    E será às novas gerações das minorias, a quem competirá quebrar essa eternização de subalternização. No interesse de uma completa e respeitada integração.  

    Há que elevar, rápida e desejavelmente numa geração, os padrões de investimento em apoio académico, cultural e social aos elementos minoritários, acordando metas e objectivos com os governos. 

    Os caminho da marginalidade, da vitimização sistemática ou do "racismo", apenas conduzirão à continuidade intemporal da situação vivida.

    Será o que os "puristas caucasianos" pretendem?