A análise política séria - e não só gracejos de circunstância - parece-me ser o mais necessário às sociedades democráticas, na actualidade.
Pensemos:
Até onde o conceito tradicional de Esquerda, será viável, razoável, defensável, para qualquer país onde há mais robots que humanos como força de trabalho?
46% dos portugueses não paga impostos...!
Todos os jovens pretendem habitação.
Mas todos esses jovens, enchem centenas de concertos anuais, restaurantes às sextas-feiras, fazem férias de avião...
E será de Esquerda dar habitação gratuita ou a baixos valores?
Quem paga?
Os impostos da chamada "classe média", mais parecendo fia fatia de queijo entre dois gordos pedaços de pão onde, cada migalha, foge a pagar impostos?
A Esquerda encheu de corredores para bicicletas as cidades, prejudicando fortemente o trânsito automóvel...
Dez anos depois, esses corredores continuam desertos de jovens e bicicletas, servindo apenas o serviço take-away.
Porém, as ruas e os estacionamentos continuam repletos de automóveis.
A recente redução a mínimos do PC e BE é o maior sintoma de que sobrevivem apenas para se autoalimentarem.
Fora deles é a indiferença quem os entende e acompanha.
Aparentam ser fósseis da época em que Portugal pertencia ao 3° mundo, no qual incubaram e se justificaram.
E,
até onde a Direita pensa que pode transigir a ética rasgando publicamente a lei, fazendo descaradamente negócios de interesse privado, prejudicando o que é de todos nós?
Poderá pôr sistematicamente o interesse privado acima do público, privatizando partes do estado, empresas ou delegando as suas responsabilidades?
Os seus dirigentes poderão continuar a enfrentar a lei ganhando pelas suas empresas e pelo lugar para onde foram eleitos, enganando, ocultando e mentindo?
Os eleitores da Direita tradicional poderão ser crentes mas, não são burros...Por enquanto, votam em quem os partidos propõem, sem terem filtrado a qualidade de quem quis e aceitou o lugar porém, ninguém gosta de comer gato por lebre...