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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Banksters...

Com a devida vénia a Marc Roche, uso a sua definição dos criminosos da banca para escrever estas linhas.

Vivemos uma época de desenvergonhada opulência, que só encontra paralelo histórico no período que precedeu a Revolução Francesa.

O descarado golpe da banca, desmontado consciente mas tardiamente pela dita "autoridade da concorrência", evidencia o poder do cartel que se serviu dos nossos impostos após 2008, para nos roubar sem qualquer vergonha ou pingo de dignidade!

Desmascarado publicamente, eis que o cartel foge à pequena multa aplicada, se comparada ao seu lucro diário, fechando com sibilino silêncio o dever moral de explicações. 
Em bloco! 
Como um verdadeiro e omnipresente ditador, dono disto tudo, começando pelo governo que, talvez por isso nós, os eternos e ternos pagantes de impostos, estamos impedidos de eleger.

Recordo, com um sorriso, Manuel Pinho e Paulo Núncio...

Pergunto a mim próprio: 
Que consequências deve o estado fazer recair sobre as administrações, por si escolhidas, que iniciaram e deram continuidade a tal crime?

A "autoridade da concorrência" - como poderá haver concorrência onde existem óbvios carteis? - deu prova de vida com esta denúncia mas, ninguém me convence que essa entidade não sabia do destino de prescrição da sua ação. 
Sim, porque com os donos disto tudo... ninguém brinca !

Ditadura, é assim mesmo!







quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Impérios descarados, controlando a Democracia!

Os Impérios eternizam-se e tentam ressuscitar, ao lançar tentáculos sobre as sociedades democráticas que as paralizam.

Não sendo suficiente o órgão de soberania Governo NÃO SER eleito em sufrágio universal, abrindo um portão ao PM para nomear quem os seus financiadores lhe indicam (Manuel Pinho, Paulo Núncio...) também outro órgão de soberania, dos 4 na CRP, Tribunais, goza do mesmo privilégio, sendo o STM (Supremo Tribunal da Magistratura - artg 218º CRP), "eleito" por 17 membros: 7 da AR, 7 do loby da "justiça", dois nomes fornecidos pelo PR e o presidente do STJ.

A sobranceria arrogante, inoperante e agressiva da "justiça" deve ser criminalizada!

Estas nomeações, que colocam em causa o espírito assumidamente democrático da CRP, TÊM DE TERMINAR.

Estranhamente, nenhum partido alguma vez falou ou fala dessas ditaduras no seio da Democracia.

Porque será?






quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Que futuro ?

Cada dia que passa assistimos ao agudizar das relações homem-máquina.
Atendendo a que as máquinas superam os homens em: 

1 - Preço (face aos vencimentos, que incluem impostos e segurança social durante, em média, 40 anos de trabalho).

2 - Horas de trabalho diário - (40x4)160h/mês/homem e (30x24)720h/mês/máquina.

3 - Custos sociais: 
Férias, feriados, doenças, greves, partos...

4 - Precisão
Qualquer máquina é muito mais precisa que um humano, reduzindo a possibilidade de erros e custos de indemnização.

Até ao fim de 2024 estas foram as principais causas de desemprego humano provocado por máquina. Já que IA (Inteligência Artificial) juntamente com o aumento da velocidade de processamento de dados, a entrarem agora no mercado, não eram consideradas.


A IA e a nova velocidade de processamento fazem antever uma revolução económica e consequentemente social, à escala global...

Sem emprego humano maioritário, quem irá comprar os produtos produzidos pelas máquinas?

As máquinas não, certamente!
Não compram ou alugam casas, não se vestem ou calçam não usam automóveis, fazem férias ou pagam impostos...

Os humanos, se receberem salários mínimos, também não!

A meu ver, DEVEM SER os 10 indivíduos já detentores de 71% da riqueza global, a compensarem por inteiro, as perdas de receitas dos governos, face a 1990, provocadas sob sua responsabilidade directa ou indirecta, pela substituição dos trabalhadores humanos por máquinas, com consequência nos valores que as seguranças sociais deveriam ter obtido.

Os indivíduos  enquadrados pelo, enorme, negócio da venda de máquinas, sistematicamente alegam que estas vão produzir novos empregos para humanos mas:

1 - Que empregos?
2 - Até eles surgirem, se surgirem, como irá o homem viver?
3 - Qual o tipo de empregos que não possa ser substituído por máquinas com IA e cálculo hiper-rápido?

A juventude necessita ser preparada para os impactos previsíveis no mercado de trabalho.

Onde está planeado essa preparação? Onde estão a ser formados os seus instrutores? 

O desinteresse político para com o assunto leva-me a pensar que quem governa NÃO ESTÁ MOTIVADO para tão grande como devastadora revolução social.

PORQUÊ?

O tema é irreal?
- Haverá tempo ainda?
- Quantos milhões de humanos perdem anualmente os seus empregos para dar lugar a máquinas?
-Quem vende maquinaria já controla decisões governativas?









sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Creches gratuitas...!

António Costa anunciou recentemente uma medida de apoio aos jovens, com grande alcance social:

Mais 6.000 lugares em creches gratuitas. 

Não só economiza custos assinaláveis aos jovens casais como possibilita emprego às jovens mães, milhares de empregos para habilitações de educadores, cozinheiras e auxiliares de cozinha e, também, o aumento de facturação a empresas com objecto social de encargos de operação e manutenção de instalações ou de fornecimento de alimentos.

É uma despesa de grande dimensão social e orçamental, certa e permanente que só será possível encarar em economias crescentes, com governos preocupados prioritariamente com quem dispõe parcos recursos, mas também e principalmente, com o futuro dos seus filhos.

O XXIII governo ao limitar reivindicações corporativas, fundamentalmente, de efeito corporativo e de sobrevivência sindical, fá-lo com sentido social em defesa do sistema democrático e do futuro de todos os portugueses.

Quando o ministro Medina afirma, e bem, que 50% dos portugueses não pagam impostos por o seu nível de rendimentos não atingir o mínimo colectável, está a informar os restantes 50%, que os seus impostos suportam as necessidades básicas da outra metade da população.

Para um governo de Direita isto é um "ultraje" a quem mais aufere.
Para um governo de Esquerda, este é o caminho.
Para mim, também. 

Prefiro um país onde todos tem acesso a mínimos a outro, onde apenas alguns têm acesso a máximos, a maioria pague impostos mas demasiados não tenham acesso a educação e saúde gratuitas.

De notar, uma vez mais, a indiferença com que os media encaram e divulgam este enorme  esforço do governo nas creches.

Se "caísse" outro membro do governo, não se calavam dias, semanas e meses a fio...

Depois surpreendem-se com os resultados eleitorais...!







quarta-feira, 12 de julho de 2023

Poder e Democracia.

É, hoje, fácil ouvir aos jovens: "Os políticos são todos uns corruptos..."
Repetem o que ouvem a seus pais, avós e, sobretudo, aos media.

De facto, os media não sabem - porque não investigam por não lhes dar rendimento - como é a vida no interior de um partido, as lógicas internas ou o "caminho das pedras" que percorrem durante os períodos de Oposição. 
As dificuldades financeiras, os vencimentos baixos dos funcionários, as reuniões e deslocações regulares - com despesas pagas do bolso dos militantes, não pelo partido - os fins-de-semana, serões e boa parte das férias sem a família e com pouco dinheiro...

Aos media será mais fácil, rápido e rentável, corromper quem detém informação privilegiada para conseguir paragonas sobre... a corrupção dos outros.

E nunca são incomodados, porque não se questionam ou ostracizam a si próprios, os políticos temem a imagem que os media montam sobre si e, a entidade reguladora - composta por gente com afinidades mediáticas - prima por uma ineficácia confrangedora.

O relativo poder da maioria de militantes, em Democracia, é compensação temporária por anos de entrega, sacrifício mesmo, em nome de princípios em que muitos, até acreditam.

Outros há, por serem toupeiras de sistemas ou amigos de dirigentes afirmando-se como independentes, pretendem - defendendo ocultos interesses exteriores - de um só golpe, num só momento, beneficiar tanto ou mais do que quem ao longo de muitos anos se dedicou à causa. 

Aparecem mesmo como ministros, sem serem eleitos, sem que alguém pergunte por que critério ou simplesmente, porquê foram estes os nomeados pelo PM?

Que Democracia é esta onde qualquer desconhecido da política pode ser, instantaneamente, ministro? 
Sem ser eleito, sem ter contributo público reconhecido, sem nunca ter sido visto ou ser votado num partido?

E de nada os acusa a consciência... nem aos media!

A visão da vida parece reduzir-se apenas à fornecida pela janela mediática...
As pessoas já não pensam, apenas olham...

Receio pelo futuro...












segunda-feira, 17 de abril de 2023

Dívida pública portuguesa.

 

Hoje ouvi o Fernando Medina expôr a política financeira do governo, face às alterações circunstanciais dos últimos tempos: Desde a evolução da guerra, pandemia, inflação... foi-me claro o objectivo exposto:

Prioridade à redução da dívida pública (DP)!

E porquê? Porque se assim não fosse, este ano pagaríamos juros sobre mais 6.000 milhões (6 biliões) da dívida do que no ano passado.

Sem esmiuçar os roubos de 9.000 milhões de euros em 2006 do BPN - amigos do Cavaco, de 5.000 milhões do BES e dos 36 milhões atribuídos ao Sócrates e afins, tenho de recordar o valor da dívida pública em 2011, quando o Sócrates acaba de governar, 2015 quando "a bomba atómica da direita" Pedro Passos Coelho, deixa o governo e a previsão da percentagem da DP para 2023 hoje apresentada:

Dívida Pública Portuguesa 2010 - 100,2%; 2015 - 131,2%; 2023 - 107,5%.

Tenho para mim, atendendo ao valor do pib português em 2022, 205,7 biliões de euros, uma redução dos previstos 110,5% (226,27B) para 107,5% (220,09B), menos 3%, nos poupará umas largas centenas de milhões de euros em juros...

Num país de casos, casinhos, mexericos e outras minudências mediáticas diárias e constantes, esta resposta do governo mostra que entre governar e falar há uma diferença monumental, sendo que a governação se sustenta em números e a mediatização no éter dos sons.

Das aves canoras que vendem publicidade, diria eu...




 

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Como deveria ser a Democracia!

Em Democracia o Poder resulta do Povo através de eleições directas, em urna fechada.

(Recordo que os sistemas informáticos ligados à internet, mesmo os mais sofisticados, são facilmente pirateáveis.)

Foram definidos 4 (quatro) órgãos para a soberania democrática: Chefe de Estado, Parlamento, Governo e Tribunais.

Para que existisse um verdadeiro equilíbrio todos deveriam ser eleitos em urna, directamente pelo eleitorado, tendo as decisões de cada órgão o seu campo bem definido. Caberia ao órgão Chefe de Estado (PR) esbater pontos conflituantes entre órgãos de soberania.

As eleições teriam todas a mesma data.

Porquê insisto em eleições directas, simultâneas e em urna, para os quatro órgãos de soberania?

Para garantir que a soberania vem directamente do Povo e não de arranjos palacianos entre órgãos, conseguidos posteriormente por quem é eleito claro, da sua conveniência pessoal ou do seu grupo.

Em Portugal, relembro, dos quatro órgãos de soberania, apenas dois são eleitos directamente pelo Povo. Os outros dois, diz-se, ser de eleição indirecta pelo Povo. Mas eleições democráticas indirectas não existem: Existe apenas aproveitamento de votos num sentido, para os desviar para outro(s).

    Primeiro: 

Os deputados são eleitos em lista de nomes o que, no caso das grandes metrópoles nacionais faz com que o eleitor apenas conheça o primeiro e o segundo nome na lista, ignorando as dezenas de nomes seguintes.

    Segundo:

A lei, elaborada pelos deputados, permite-lhes acumularem empregos privados colocando o eleitor na dúvida sobre qual patrão estarão de facto a defender: Se o Povo que os elege e paga um salário se o patrão privado que lhes paga outro. 

(Convirá aqui notar que só é deputado quem quer, pelo que ser deputado é de escolha livre do próprio pelo que, é totalmente inapropriado ter, no exercício do cargo de deputado, mais de um emprego.)

    Terceiro:

O Concelho Superior de Magistratura é, pela CRP, votado por grupos nomeados pelos partidos, pelos seus correligionários e pelo PR. Daqui a "justiça" ser tão mole para com os políticos. 

Questão: Se o artigo 111 da CRP fala de "separação e interdependência dos órgãos de soberania", pergunto como podem estar separados órgãos de soberania com elementos de um, votando decisivamente na formação de outros? A menos que a CRP utilize uma definição de separação diferente da comum...

Já o Governo é da mais descarada nomeação pelo Primeiro Ministro (PM), conforme os lobbies que lhe interessa proteger: Manuel Pinho e Paulo Núncio, são escandalosos exemplos.

    Quarto:

Se a lei - que não a CRP - prevê que o PR pode ser eleito em duas voltas, porque não prevê uma situação semelhante para a eleição da Assembleia da República (AR)?

    Quinto:

Porquê a AR tem de ter presente partidos minoritários onde apenas votam, conjuntamente, cerca de 14% dos eleitores, e os dois partidos maiores conseguindo 86% dos votos, são obrigados por vezes a efectuar arranjos pós-eleitorais com minoritários, para alcançar maiorias parlamentares, satisfazendo alguns interesses minoritários, muito provavelmente, condenados pelos votos da maioria.

    Sexto:

Porque não está estabelecida uma limitação geral de mandatos, para todos os cargos políticos limitando a utilidade do "trabalho" dos lobbies junto de decisores "eternos" em instituições políticas?

 

Mobilizemo-nos pela imposição das regras de democracia funcional em Portugal e no mundo.

Compete a todos os democratas evitar abastardamentos da Democracia. Unamo-nos por tal!