Hoje ouvi o Fernando Medina expôr a política financeira do governo, face às alterações circunstanciais dos últimos tempos: Desde a evolução da guerra, pandemia, inflação... foi-me claro o objectivo exposto:
Prioridade à redução da dívida pública (DP)!
E porquê? Porque se assim não fosse, este ano pagaríamos juros sobre mais 6.000 milhões (6 biliões) da dívida do que no ano passado.
Sem esmiuçar os roubos de 9.000 milhões de euros em 2006 do BPN - amigos do Cavaco, de 5.000 milhões do BES e dos 36 milhões atribuídos ao Sócrates e afins, tenho de recordar o valor da dívida pública em 2011, quando o Sócrates acaba de governar, 2015 quando "a bomba atómica da direita" Pedro Passos Coelho, deixa o governo e a previsão da percentagem da DP para 2023 hoje apresentada:
Dívida Pública Portuguesa 2010 - 100,2%; 2015 - 131,2%; 2023 - 107,5%.
Tenho para mim, atendendo ao valor do pib português em 2022, 205,7 biliões de euros, uma redução dos previstos 110,5% (226,27B) para 107,5% (220,09B), menos 3%, nos poupará umas largas centenas de milhões de euros em juros...
Num país de casos, casinhos, mexericos e outras minudências mediáticas diárias e constantes, esta resposta do governo mostra que entre governar e falar há uma diferença monumental, sendo que a governação se sustenta em números e a mediatização no éter dos sons.
Das aves canoras que vendem publicidade, diria eu...
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