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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Ensinar!

​O atual ministro da educação parece ter sido moldado por uma educação que privilegiou a obediência, possivelmente por ter testemunhado consequências de quem desobedece. 

No entanto, a obediência humana tem limites, como a recusa à violência ou uso de substâncias perigosas.

​O ministro, aparentemente, aprendeu a obedecer ao sistema. É possível que ninguém lhe tenha mostrado que a mudança é não apenas inevitável mas essencial, especialmente nos dias de hoje.

Como Charles Darwin observou, "Não é o mais forte da espécie que sobrevive, nem o mais inteligente. É aquele que melhor se adapta à mudança."

​Ao invés de tentar anular grupos que se manifestam ou que causam desconforto, a missão de um governante deveria ser a de prestar apoio social para a mudança um dever que, ao que parece, não foi incutido no ministro. 

A educação para os jovens deve balancear a necessidade em estabelecer limites para defender  valores atuais, e a rebeldia necessária para combaterem, no futuro, quem lhes queira minimizar ou anular esses mesmos valores.

Por exemplo, defender o primado da lei. Como a claramente atacada pelo dr. Montenegro: 

O dec-lei 52/2019, de 31 de julho, é claro ao proibir que membros do governo e seus familiares próximos (até ao 2º grau) detenham mais de 10% de participações empresariais. 

E que faz o vestuto e deferente chefe do MP? 
Andará há vários meses a estudar como contornar a letra e o espírito da lei, através de conclusões de uma, tão interessante como secreta e útil, investigação preventiva...

Talvez concluindo que os alegados filhos do PM afinal, não são filhos dele...

E, para prevenir o quê?

Poderiam os jovens dos quais o sr ministro é responsável por educar, começar por questionar...


English

The current Minister of Education appears to have been shaped by an upbringing that prioritizes obedience, possibly because he has witnessed the consequences of disobedience.

However, human obedience has its limits, such as the refusal to engage in violence or the use of dangerous substances.

The minister, apparently, learned to obey the system. Perhaps no one has shown him that change is not only inevitable, but essential, especially today. As Charles Darwin observed, "It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent. It is the one best adapted to change."

Instead of suppressing groups that protest or cause discomfort, a government's mission should be to provide social assistance, a duty that, it seems, was not instilled in the minister.

Education for young people must balance the need to set limits to defend current values ​​with the rebelliousness necessary to combat, in the future, those who would steal those same values ​​from them.

For example, defending the rule of law, as clearly attacked by Dr. Montenegro:

Decree-Law 52/2019, of July 31, clearly prohibits government officials and their close family members (up to the second degree) from holding more than 10% of corporate shares.

And what does the handsome and friendly head of the Public Prosecutor's Office do?

For several months, he has been watching how the letter and spirit of the law are circumvented through the conclusions of a preventive investigation, as interesting as it is secret and useful...

To prevent what?

Could the young people, whom you are responsible for educating, question...



terça-feira, 7 de janeiro de 2025

O que te faz mais medo?

Li, em uma revista espanhola, o seguinte título: "O que te faz mais medo?". Essa pergunta intrigou-me, e decidi fazê-la a mim mesmo: o que me causa mais medo?

Com um pensamento já moldado por uma visão politicamente crítica, a primeira resposta que me veio à mente foi: "o avanço eleitoral da extrema-direita em todo o mundo, particularmente em Portugal".

Como foi possível que tantos eleitores se deixassem seduzir por discursos vazios e promessas ilusórias de pessoas sem realizações significativas no passado nem projetos concretos para o presente? 
Como acreditar num futuro melhor nas mãos de quem não apresenta passado credível?

Pensemos no caso do Chega. Como alguém pode confiar em um líder cuja experiência de destaque resume-se a movimentações financeiras para paraísos fiscais — ao que chamam de "gestor de fortunas" — e forma um grupo de deputados onde cerca de metade possui cadastro criminal? 

E assim, recebe o apoio de um milhão de eleitores?

Essa reflexão levou-me a um ponto essencial: a falta de preparação política da população em geral.

Durante a Ditadura, qualquer conversa sobre política podia levar à prisão. Para os jovens, homens, isso podia significar mobilização para as frentes mais perigosas da guerra colonial.

Com o 25 de Abril de 1974, veio a liberdade de expressão e pensamento político. Contudo, essa liberdade foi vivida com paixão, mas sem conhecimento ou formação sólida. E, como todas as paixões efemeras, acabou por se dissipar rapidamente.

Nos currículos escolares do ensino secundário, ainda hoje, falta um estudo profundo sobre sistemas políticos, suas diferenças e suas implicações. Democracia e ditadura, para muitos, são tratadas como "iguais", sem distinção crítica ou contextual.

Talvez esteja aí a raiz da indiferença política, do absentismo eleitoral e da porta escancarada para o avanço da extrema-direita. 
O vazio deixado pela ausência de educação cívica cria um terreno fértil para o crescimento de discursos que exploram medos e inseguranças, sem oferecerem soluções reais.


Descaramento...!

Desde que a internet nasceu a banca terá sido o principal beneficiário das facilidades que esta trouxe. Desde tranferências de ...