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sábado, 21 de junho de 2025

O ImediaTISMO, como inimigo da reflexão...!


Desde há muitos anos, somos constantemente invadidos por uma pressão incessante proveniente dos media, que nos apresenta o acontecimento do dia de forma imediata, chocante, atraente e, muitas vezes, sensacionalista. 

Essa narrativa diária busca captar nossa atenção de maneira rápida e universal, tornando-se quase uma obrigação de acompanhar o que os media consideram o tema mais relevante do momento.

A cada dia, um novo título bombástico surge, justificando a compra do jornal, a visualização de um vídeo ou o clique em uma notícia. 

Essa estratégia publicitária, muitas vezes bem orquestrada, consegue apagar quase por completo a nossa atenção para análises mais profundas, reflexões críticas ou discussões que possam enriquecer nossa compreensão do que realmente está acontecendo. 

Ao invés, somos levados a consumir uma enxurrada de informações superficiais, que se apagam tão rapidamente quanto surgem, deixando para trás uma sensação de urgência e de novidade constante.

Esse ciclo de notícias torna-se um verdadeiro carrossel mediático, monopolizando as conversas em família, entre colegas e amigos, os quais também estão, simultaneamente, sendo bombardeados pelo mesmo tema. 

Deste modo, a discussão coletiva reduz-se a uma repetição de manchetes, sem espaço para reflexão ou análise aprofundada.

Diante desse cenário, torna-se cada vez mais raro encontrar momentos de análise crítica, de pensamento detalhado e de reflexão profunda. 

A discussão que vai além do sensacionalismo, que busca enquadrar os acontecimentos em um contexto histórico e social mais amplo, é cada vez mais escassa. 

Essa reflexão, livre de interesses comerciais ou publicitários, é fundamental para que possamos compreender verdadeiramente os fenómenos verdadeiramente importantes que nos cercam, em vez de sermos apenas consumidores passivos de notícias efémeras e superficiais sem consciência profunda do presente e incapazes de projectar qualquer futuro.

Torna-se assim rara a análise, o pensamento detalhado, profundo, a discussão enquadradora, liberta de interesses publicitários e moldada apenas pelo pensamento reflexivo e enquadramento histórico.

Sem dúvida, o verdadeiro conhecimento só pode ser obtido num bom livro!





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