Vivemos uma época de desenvergonhada opulência, que só encontra paralelo histórico no período que precedeu a Revolução Francesa.
O descarado golpe da banca, desmontado consciente mas tardiamente pela dita "autoridade da concorrência", evidencia o poder do cartel que se serviu dos nossos impostos após 2008, para nos roubar sem qualquer vergonha ou pingo de dignidade!
Desmascarado publicamente, eis que o cartel foge à pequena multa aplicada, se comparada ao seu lucro diário, fechando com sibilino silêncio o dever moral de explicações.
Em bloco!
Como um verdadeiro e omnipresente ditador, dono disto tudo, começando pelo governo que, talvez por isso nós, os eternos e ternos pagantes de impostos, estamos impedidos de eleger.
Recordo, com um sorriso, Manuel Pinho e Paulo Núncio...
Pergunto a mim próprio:
Que consequências deve o estado fazer recair sobre as administrações, por si escolhidas, que iniciaram e deram continuidade a tal crime?
A "autoridade da concorrência" - como poderá haver concorrência onde existem óbvios carteis? - deu prova de vida com esta denúncia mas, ninguém me convence que essa entidade não sabia do destino de prescrição da sua ação.
Sim, porque com os donos disto tudo... ninguém brinca !
Ditadura, é assim mesmo!
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