Tudo começou com um cansaço eleitoral na votação regular em partidos democráticos.
Estes, estagnaram a sua capacidade de melhoria contínua da economia e desistiram também - na sua maioria - de continuar a acenar com as bandeiras de ideais sociais que antes, fortemente, bramiam.
As sociedades democráticas também sofreram, nos últimos 30 anos, fortes alterações catalizadas por computadores, robots e recentemente a inteligência artificial, as quais provocaram rápidas alterações que surpreenderam velozmente ultrapassaram, e ultrapassam, os quadros normativos, há muito estabelecidos e de lenta, logo difícil, alteração.
A contestação sentiu-se primeiro pelos votos na actriz pornográfica Cicciolina em Itália, seguida de Tiririca no Brasil.
Depois Silvio Berlusconi, N.Farage, Bolsonaro e Trump.
Estes comediantes do poder, tal como Hitler, democraticamente eleitos, representam o efeito de promessas eleitorais não cumpridas, a impunidade de quem as fez, de quem as continua a fazer, da falta de qualidade de deputados eleitos em lista e sem limite de mandatos, da sistemática perseguição mediática a políticos no poder e uma "justiça" da qual, um caracol num labirinto, teria inveja...
Aparentemente, o eleitorado quer agora eleger homens altos, distantes, tidos como fora da alegada corrupção política e - farto de conversas - silenciosos...
Enfim, esperemos que o silêncio hoje, não resulte em histeria colectiva, amanhã!
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